Groundhog Day, 1993
Harold Ramis
Formato: AVI
Aúdio: Inglês
Legenda: Português
Duração: 96 minutos
Tamanho: 675 Mb
Servidor: Zippyshare
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SINOPSE
Um repórter que cobre o clima (Bill Murray) é enviado para uma pequena 
cidade para cobrir uma festa local. Isso acontece há anos, e ele não 
esconde sua frustração com tal serviço. Mas algo mágico acontece: os 
dias estão se repetindo, sempre que ele acorda no hotel é o mesmo dia da
 festa. Agora somente mudando seu caráter é que ele terá chance de 
seguir em frente na vida. Antes disso, claro, ele aproveita a situação a
 seu favor, mas logo descobre o amor com sua colega de trabalho, para 
quem sempre foi mal humorado. 
Fonte: Cineplayers
ANÁLISE
Sobre a construção de um ícone pop. 
por Silvio Pilau
Recentemente, uma agência de publicidade de Porto 
Alegre veiculou um anúncio em um dos jornais de maior circulação da 
cidade com o objetivo de divulgar a conquista de mais um prêmio recebido
 pela empresa. A peça trazia, além do título “A história se repete”, 
nada mais além da foto de uma simpática marmota. Tratava-se, claro, de 
uma referência a Feitiço do Tempo (Groundhog Day,
 1993), comédia lançada há quase vinte anos sobre um repórter de TV 
obrigado a viver sempre o mesmo dia, o Festival da Marmota de uma 
pequena cidade do interior dos Estados Unidos. Após um razoável sucesso 
na época em que chegou aos cinemas, o filme cresceu na opinião pública, 
ganhou milhares de novos fãs e, pouco a pouco, passou a fazer parte da 
cultura popular, a ponto de uma agência de publicidade do Sul do Brasil 
acreditar na capacidade de seu público-alvo de entender a sutil 
homenagem sem necessidade de mais explicações.
Não deixa de ser curioso o fato de que Feitiço do 
Tempo tenha conquistado esse status de cult. Afinal, em sua essência, a 
produção de Harold Ramis é uma comédia leve e despretensiosa, que 
provavelmente nem o próprio diretor ou o astro Bill Murray acreditavam 
que pudesse ser lembrada e reverenciada tantos anos depois. No entanto, 
foi o que ocorreu, e basta uma revisitada à obra para compreender que 
não se trata de exagero. Feitiço do Tempo não é apenas uma comédia 
divertida e esquecível, mas sim um filme original, terno, inteligente e 
repleto de boas sacadas, que consegue algo raro no cinema: partir de uma
 premissa interessante e desenvolvê-la ao máximo de seu potencial, 
empilhando uma ideia inspirada sobre outra.
Nesse sentido, um dos grandes méritos da produção é, 
sem sombra de dúvida, o roteiro escrito pelo próprio diretor e por Danny
 Rubin. De forma extremamente habilidosa, Ramis e Rubin conseguem 
escapar daquela que poderia ser a maior armadilha do projeto – a 
repetição – ao transformá-la em um dos pontos centrais da trama. Assim, 
acompanhar Phil Connors vivendo incessantemente o mesmo dia e as mesmas 
situações se revela divertidíssimo em função da forma com a qual o 
personagem lida com cada uma delas: são três, quatro reações diferentes 
para cada momento, algumas se divertindo às custas das pessoas (uma vez 
que ele sabe que, no dia seguinte, elas não lembrarão), outras se 
revoltando com o absurdo do que está acontecendo e, em outras, ajudando 
aqueles que cruzam seu caminho. Ou seja, o maior perigo de Feitiço do 
Tempo acaba por se tornar uma de suas maiores forças e fonte de risadas 
graças à criatividade do roteiro.
Aliás, a transformação das repetições em algo a favor
 do filme também deve ser creditada a dois outros fatores: a lógica da 
direção de Ramis e, obviamente, ao trabalho impecável de Bill Murray. No
 caso do primeiro, o cineasta acerta ao filmar as situações que se 
repetem de forma praticamente idêntica, utilizando os mesmos ângulos e 
movimentos de câmera: cenas como a que traz Connors no café da manhã ou 
aquela que envolve Ned e a poça d’água são iguais em sua forma, variando
 apenas na reação dos personagens e nos diálogos. Com isso, o cineasta 
deixa o espectador familiarizado com cada um destes momentos e, pelo 
fato de a plateia já ter visto aquilo uma ou mais vezes, faz com que a 
nova atitude de Connors em uma situação antiga se torne ainda mais 
destacada – e, consequentemente, divertida, ao ressaltar o absurdo de 
tudo aquilo. 








Putz; esse filme é muito legal. Assisti uma única vez hás uns 15 anos e ainda hoje me lembro de vários detalhes. Em especial a cena em que ele fica 'psicótico' e decide que sua missão é 'deter a marmota'. Muito legal
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