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sábado, 31 de outubro de 2020
O NOME DA ROSA - 1986
sexta-feira, 30 de outubro de 2020
O HOMEM SEM PASSADO - 2002
Fonte: Cinecartaz
quinta-feira, 29 de outubro de 2020
BARREIRAS - 2017
quarta-feira, 28 de outubro de 2020
NÃO HÁ MAL ALGUM - 2020
terça-feira, 27 de outubro de 2020
GRADUATION - 2016
domingo, 25 de outubro de 2020
ALÉM DAS MONTANHAS - 2012
Cristian Mungiu é, ao lado de Cristi Puiu, dos principais representantes do cinema romeno contemporâneo. Ambos parecem ainda dividir visões similares de cinema, projetos estéticos que tendem a se complementar, levando adiante essa concepção de um cinema mundano, despojado, fincado num realismo extremo, seco, que assume uma fisicalidade, de uma câmera na mão que sublinha essa aproximação direta com o real. É, aliás, uma tendência do cinema contemporâneo já muito explorada desde os irmãos Dardenne, mas que ganha com os romenos uma urgência, uma agressividade perturbadora. Tanto Puiu quanto Mungiu estão ligados intimamente a questões políticas e sociais de seu país. Em A Morte do Sr. Lazarescu, Puiu filma com uma secura impressionante os últimos dias de um homem que, à beira da morte, é internado em um hospital público de Bucareste. No ano seguinte, Mungiu surge com 4 Meses, 3 Semanas e 2 Dias, vencedor da Palma de Ouro em Cannes 2007. O filme mais uma vez lida com uma questão de saúde pública romena, ao filmar uma jovem grávida que procura alguém que lhe faça um aborto ilegal.
Esse é também um cinema dissimulado, obtuso, que esvazia seus personagens em prol de uma imparcialidade, colocando-os em estado apático para lançá-los em pequenas espirais de horror. Em seus filmes seguintes, ambos parecem tentar radicalizar esse estilo, depurando ao máximo esse esvaziamento para evitar quaisquer tipos de julgamentos morais de seus personagens. Tanto Aurora, de Cristi Puiu, quanto este Além das Montanhas lidam também com questões sociais e éticas, mas agora buscam realinhá-las a partir de uma perspectiva psicológica, de traumas e conflitos existenciais que afligem a sociedade romena. No caso de Aurora, a história é sobre um homem, pai de família, que sem motivos aparentes, assassina uma a uma todas pessoas próximas a ele. É um exercício radical, austero e perturbador de 3 horas de duração. Além das Montanhas, na mesma esteira, parte de subjetivações para personagens que nunca se revelam diante da câmera.
É, então, um filme sobre o invisível, uma vez que, para além do apagamento das motivações que movem os personagens, tenta lidar diretamente com questões de fé e espiritualidade. Mungiu segue esse processo de radicalização encampado por Puiu, nos colocando diante de um espiral de desespero e crueldade muito maior do que o aquele visto em Aurora. Afinal, agora, por mais imparcial que o filme tente ser, ele é sobre as vítimas e não sobre o algoz. Nesse sentido, é interessante que Além das Montanhas tenha sido premiado em Cannes justamente como melhor roteiro, quando estão nele as suas maiores deficiências. Existe, acima de tudo, uma incompatibilidade entre forma e conteúdo que revelam um enorme cinismo de Mungiu ao lidar com as questões religiosas de seu país. Pois, por mais que ele esconda as verdadeiras motivações de seus personagens, elas estão ali, cristalinas, pra não dizermos óbvias, através do roteiro. Mungiu decididamente tem uma posição claramente anti-clerical, e, apesar de se furtar a tanto, realiza um filme moralista, dissimulado tal qual seus personagens. Todos eles já estão condenados desde o primeiro momento, foram julgados e sentenciados antes mesmo do filme começar.
sábado, 24 de outubro de 2020
4 MESES, 3 SEMANAS E 2 DIAS - 2007
Vencedor da Palma de Ouro em Cannes 2007 e nomeado para o Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro, "4 Meses, 3 Semanas e 2 Dias" é mais uma prova da vitalidade do cinema contemporâneo romeno que nos últimos anos tem arrecadado as principais distinções nos festivais internacionais de cinema. É o primeiro de um projeto de vários filmes que visam traçar uma história subjetiva do Comunismo, não falando diretamente do período, mas deixando antevê-lo a partir de histórias e opções pessoais que as personagens experimentam.
Fonte: Cinecartaz
sexta-feira, 23 de outubro de 2020
OS AMANTES DO CÍRCULO POLAR - 1998
Palíndromo. O significado dessa palavra enigmática é a chave para compreender o mais poético trabalho do diretor espanhol Julio Medem, intitulado “Os Amantes do Círculo Polar” (Los Amantes Del Círculo Polar, Espanha/França, 1998). O filme que levantou as sobrancelhas dos amantes de cinema para a obra do cineasta é um palíndromo cheio de palíndromos. Complicado entender o raciocínio? Calma que a gente chega lá. Um palíndromo é, na definição clássica, uma palavra que se pode ler tanto de frente para trás, no sentido normal, quando de trás para frente, em sentido inverso. E é assim que começa “Os Amantes do Círculo Polar”: pelo final.
O casal que protagoniza “Os Amantes do Círculo Polar” também preenche perfeitamente a definição. Otto e Ana são seus nomes. Eles se conhecem na escola, ainda na infância. Em dois deliciosos episódios fortuitos, que envolvem uma bola e aviõezinhos de papel, as duas crianças se apaixonam uma pela outra, sem que um saiba do sentimento do outro. Eles mal se falam; apenas se olham, enamorados, mas sem coragem de se aproximar. Uma coincidência, no entanto, vai reuni-los: o pai de Otto, Álvaro (Nancho Novo), e a mãe de Ana, Olga (Maru Valdivieso), se casam. Os dois passam, então, a serem criados na mesma casa, como irmãos.
Fonte: cinerreporter
quinta-feira, 22 de outubro de 2020
UM SONHO DE AMOR - 2009
O patriarca da rica família Recchi decide nomear um sucessor para sua indústria. Surpreendendo a todos, ele divide o poder entre seu filho Tancredi e seu neto Edo. Mas Edo sonha abrir um restaurante com seu amigo Antonio, um bonito e talentoso chef. O drama começa quando a esposa de Tancredi, Emma, se apaixona por Antonio, embarcando num tórrido romance que mudará a família Recchi para sempre.
Fonte: themoviedb