Salò o le 120 giornate di Sodoma, 1975
Legendado, Pier Paolo Pasolini
Classificação: Bom
Formato: AVI
Áudio: italiano, francês e alemão
Legendas: Pt-Br
Duração: 116 min.
Tamanho: 677 MB
Servidor: Mega (Parte única)
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SINOPSE
Na província italiana de Salò, no norte da Itália, que estava controlada pelos nazistas em 1941, quatro altos dignatários reúnem dezesseis exemplares per- feitos de jovens e levam-nos para um palácio. Além deles, há quatro mulheres de meia-idade — três delas con- tam histórias provocantes enquanto a quarta as acom- panha ao piano. A história passa-se enquanto relatam as histórias de Dante e de Sade — o Círculo das Manias, o Círculo da Merda e o Círculo do Sangue. Enquanto isso, os jovens são submetidos a diferentes formas de tortura e humilhação.
The Internet Movie Database: IMDB - NOTA IMDB: 6.0
ANÁLISE
Este foi o último filme de Pier Paolo Pasolini, inspirado no igualmente extremo livro do proeminentemente extremo Marquês de Sade, escrito em 1785. Foi o mais chocante de todos os filmes de Pasolini, só não mais do que a sua morte, assassinado por um garoto de programa, antes de ver o filme estrear nos cinemas. Por mais que “Salò ou os 120 Dias de Sodoma” toque em poucos dos temas escabrosos do livro, abordou o suficiente para se tornar um dos filmes mais perturbadores da história do cinema, sendo proibido em diversos países.
Há somente uma grande alteração do livro para o filme, que é a ambientação. O original se passava na França do século 18, enquanto o filme foi transportado para a Itália, durante a ocupação nazista, em 1944. Quatro homens poderosos (referidos como “duque”, “bispo”, “magistrado” e “presidente”) fazem algo como uma seleção de jovens moças e rapazes de um vilarejo. Diversos deles são levados para serem “inspecionados”, certificando-se de vê-los sem roupas e conferir se têm todos os dentes. Depois, são todos levados para um casarão, onde se isolam com os quatro homens e quatro velhas prostitutas.
Neste momento, começam os ciclos pelos quais os jovens passarão, um pior do que o outro. Aqueles jovens estão lá para satisfazer os mais perversos fetiches daqueles homens, que irão se inspirar nas histórias contadas pelas velhas prostitutas. Vale ressaltar que realmente se trata de fetiches perversos. Não demora muito até o filme ficar mais perturbador e repulsivo ainda, quando se inicia a pura escatologia. Bem na metade deste circo dos horrores, é quando a maioria dos espectadores irão se mandar, gritando “Eu não mereço isso” ou algo do tipo. Para alguns, é o pior do filme. Mas ainda tem mais.
O último ciclo envolve a tortura física propriamente dita, como se o que ocorrera até então já não fosse suficiente. São olhos arrancados, línguas cortadas, partes do corpo queimadas ou marcadas… Tudo isso é acompanhado por binóculos, já que os quatro homens se alternam em uma janela, assistindo às torturas que acontecem do lado de fora. É como um elaborado fetiche, que mistura voyeur.
“Salò ou os 120 Dias de Sodoma” é bem-sucedido em retratar o corpo humano com algo praticamente sem valor, submisso às piores das perversidades de pessoas igualmente perversas. E nem de longe é pornografia, já que retrata o sexo como algo doloroso, terrível, além de responder de forma cruel a todas as suas formas (somente os quatro homens podem fazer sexo com os jovens, eles não podem se envolver entre si, à pena de morte).
Assim como grande parte dos filmes tidos como “extremos”, realmente não há outros motivos para assisti-los exceto a curiosidade. “Salò ou os 120 Dias de Sodoma” é um retrato explícito do quão ruim e perverso o ser humano pode ser. É o seu pé na realidade que o torna mais assustador ainda. Um atestado traumatizante do que nós mesmos podemos ser.
Análise retirada do site cinecartografo
Screenshots
Saló é muito mais que uma representação do sadismo humano, é a demonstração da podridão da sociedade italiana de Mussolini, através das alegorias escatológicas, vendo por uma ótica política!
ResponderExcluirEste artigo destaca mto bem o verdadeiro sentido da obra, que vai além de chocar e horririzar
http://www.osetimocontinente.com/2010/06/salo-ou-os-120-dias-de-sodoma.html
Sem dúvida um filme transgressor. È preciso entender seu contexto político, pois se trata de uma obra de um poeta que nunca fez questão de agradar ninguém. Pasolini era odiado tando pela direita como pela esquerda. Até hoje sua morte continua sendo um mistério. Ame ou odeie, mas essa é a visão de um grande diretor.
ResponderExcluirVamos ver...
ResponderExcluirNão estou conseguindo ele dublado ou legendado português me ajudem por favor?
ResponderExcluirNão estou conseguindo ele dublado ou legendado português me ajudem por favor?
ResponderExcluirRealmente, é um filme feito para chocar, mostrando o lado perverso do ser humano, que muitas vezes é levado a consequências desastrosas, como no caso dos regimes totalitários, sobretudo fascistas. Ainda quero ler o livro do Marquês de Sade. Há outro, Justine, a partir do qual também foi realizado filme. Em uma realidade na qual há quem defenda zoofilia, achando-a normal, e outras perversões, inclusive sexuais (basta vasculhar a internet), não se pode esperar muito do ser dito humano. Pasolini, muitas vezes, foi incompreendido porque o filme em questão não foi mesmo feito para agradar.
ResponderExcluirComo que eu assisto samerda?
ResponderExcluirCadê o filme?????
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