quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

MOSCOU COBERTA DE NEVE - 1909

Moscou sous la neige, 1909

Legendado, Joseph-Louis Mundwiller

Classificação: Bom

Formato: AVI
Áudio: -
Legendas (intertítulos): português
Duração: 07 min.
Tamanho: 75 MB
Servidor: Mega (parte única)

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SINOPSE
Um curta-documentário sobre a cidade de Moscou no inverno de 1908.

The Internet Movie Database: IMDB - NOTA IMDB: 6.8




quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

FRANKENSTEIN - 1910

Frankenstein, 1910
Legendado, J. Searle Dawley

Classificação: Bom

Formato: AVI
Áudio: -
Legendas (intertítulos): português
Duração: 16 min.
Tamanho: 150 MB
Servidor: Zippyshare (parte única)

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SINOPSE
Apresenta a velha história da criatura de Frankenstein, porém, foi utilizada uma fórmula bem simples e de acordo com os recursos disponíveis. A caracterização do monstro é extremamente cômica, com maquiagens exageradas, associadas a um caminhar todo esquisito.

The Internet Movie Database: IMDB - NOTA IMDB: 6.5



terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

EDGAR ALLAN POE - 1909

Edgar Allan Poe, 1909
Legendado, D.W. Griffith

Classificação: Bom

Formato: AVI
Áudio: -
Legendas: - 
Duração: 07 min.
Tamanho: 76 MB
Servidor: Zippyshare (parte única)

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SINOPSE
Cem anos após seu nascimento, Poe foi objeto de homenagem em um curta do diretor D.W. Griffith, grande fã do autor. Uma mistura do poema “O Corvo” com sua Filosofia da Composição, da biografia de Poe e de sua obra.

The Internet Movie Database: IMDB - NOTA IMDB: 5.8










O ESCAFANDRO E A BORBOLETA - 2007

Le scaphandre et le papillon, 2007
Legendado, Julian Schnabel
Classificação: Bom

Formato: AVI
Áudio: francês
Legendas: Pt-Br
Duração: 112 min.
Tamanho: 698 MB
Servidor: Mega (Parte única)

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SINOPSE
Jean-Dominique Bauby (Mathieu Amalric) tem 43 anos, é editor da revista Elle e um apaixonado pela vida. Mas, subitamente, tem um derrame cerebral. Vinte dias depois, ele acorda. Ainda está lúcido, mas sofre de uma rara paralisia: o único movimento que lhe resta no corpo é o do olho esquerdo. Bauby se recusa a aceitar seu destino. Aprende a se comunicar piscando letras do alfabeto, e forma palavras, frases e até parágrafos. Cria um mundo próprio, contando com aquilo que não se paralisou: sua imaginação e sua memória.

Fonte: Adorocinema
The Internet Movie Database: IMDB - NOTA IMDB: 8.1


ANÁLISE

Colocar o espectador na posição do protagonista é o objetivo de toda narrativa dramática, mas como fazer isso plenamente quando o protagonista é alguém como Jean-Dominic Bauby?
Editor da revista Elle francesa, Bauby sofreu um derrame cerebral e perdeu sua locomoção. Tirava seu sustento do mundo das aparências e de uma hora para outra seu corpo se tornou um constrangimento. Dentro desse "escafandro", Bauby raciocinava normalmente, mas precisou aprender a se comunicar com o mundo de forma restrita. Mais exatamente, com o olho esquerdo. Piscar uma vez é "sim", duas vezes é "não".

A história real de Jean-Dominic Bauby é diferente de outras tragédias por seu modelo de superação. Ele chegou a ditar um livro inteiro - as suas memórias, que dão nome ao filme - só de piscar. E aí volta-se à questão primeira: como O Escafandro e a Borboleta (Le Escaphandre et le Papillon, 2007) pode contar uma história dessas sem banalizar a condição de Bauby?
O diretor Julian Schnabel, em seu terceiro longa-metragem, o primeiro depois da consagração com Antes do Anoitecer (2000), começa com truques de câmera. Passamos o início todo do filme - Bauby, logo após o derrame, imóvel na cama do hospital - com uma única perspectiva subjetiva: a câmera fazendo-se passar pelo olho esquerdo dele, tentando entender o redor. Mudanças de lente e de foco ampliam o mal-estar, a sensação inicial que Schnabel nos impõe.
Demora mais um bom tempo até que tenhamos o contraplano, que vejamos o rosto do ator Mathieu Amalric (em atuação com a usual entrega). Na verdade, Schnabel só mostra o rosto torto de Bauby na metade do filme - não por acaso, no momento em que o personagem decide parar de ter pena de si mesmo, momento em que a "borboleta" sai do casulo. É um trajeto ético, acima de tudo, esse que o cineasta nova-iorquino divide conosco.
Ético não só na forma como nos aproximamos de Bauby, mas também dos seus familiares. A importância do toque perdido entre pai e filho, implícita na cena desta primeira foto ao lado. O momento de vazio em que o pai precisa aguardar silencioso no telefone as piscadelas traduzidas por uma enfermeira... A sensibilidade com que O Escafandro e a Borboleta trata todas as pessoas atingidas pela tragédia é bastante tocante. E não é uma  fácil, mas trabalhada, dura por vezes, como na hora em que a ex-esposa precisa servir de intérprete no telefone às confissões da namorada de Bauby.

É uma curiosa coincidência que O Escafandro e a Borboleta esteja estreando no mesmo dia de Do Outro Lado. O segundo levou o prêmio de melhor roteiro em Cannes em 2007, e o primeiro o de melhor direção, porque ambos chamam atenção para si mesmos, como se dissessem ao espectador "olha que genial essa solução de roteiro" ou "veja como eu uso a câmera nesta cena". É um filme francamente mais poético e menos choroso do que seus pares de gênero, mas quem não gosta de direção pesada pode se incomodar com a obra de Schnabel.
Já quem se conforta com demonstrações abertas de estilo - e é evidente a evolução do cineasta como esteta de cinema espetaculoso - pode até reconhecer que O Escafandro e a Borboleta é um filme sem igual.


Análise retirada do site Omelete




domingo, 24 de fevereiro de 2013

ANIMAL LOVE - 1996

Tierische Liebe, 1996

Legendado, Ulrich Seidl

Formato: AVI
Áudio: alemão
Legendas: português
Duração: 120 min.
Tamanho: 1,17 GB
Servidor: Mega (Parte única)

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SINOPSE
Nem documentário, nem ficção, este é quase um retrato estilizado do cotidiano de alguns moradores de Viena e seus animais de estimação. Um espelho radical da solidão e da fome de amor, que leva algumas pessoas a encarar seus cães e gatos como companheiros e até cônjuges. Os personagens não são atores e sim pessoas reais. Dois homens com problemas com a polícia, dois jovens mendigos, um ex-presidiário e a namorada drogada, um aposentado asmático. Personagens encontrados nas ruas de Viena, habitantes de um mundo real que raramente transborda para as telas, em que temas-tabu, como a sexualidade entre seres humanos e animais, vêm à tona sem retoques ou disfarces.



Fonte: Filmow

The Internet Movie Database: IMDB - NOTA IMDB: 7.0 

Screenshots


















































domingo, 17 de fevereiro de 2013

O MESTRE - 2012

The Master, 2012
Paul Thomas Anderson
Formato: AVI
Aúdio: Inglês
Legenda: Português
Duração: 137 minutos
Tamanho: 908 Mb
Servidor: Zippyshare
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SINOPSE
Homem carismático e inteligente cria uma organização baseada na fé que se torna popular no início dos anos 1950. Ele contrata o andarilho e alcoólatra Freddie Sutton como o seu braço-direito. Na medida em que a religião ganha adeptos, Sutton começa a questioná-la, bem como o seu fundador.
Fonte: Cineplayers


ANÁLISE

Paixão versus Razão. 

por Bernardo D. I. Brum

Cinco anos após Sangue Negro (There Will Be Blood, 2007), história que explorava a relação do homem com a terra onde pisa através da figura bruta e ameaçadora de Daniel Plainview, Paul Thomas Anderson volta em O Mestre (The Master, 2012), uma história tão característica de nossos tempos quanto aquela que o precedeu; parecendo suceder temporalmente a história, PTA troca a figura do self-made man pela confusa geração dos anos cinquenta, que cresceu em meio à Grande Depressão e lutou na Segunda Grande Guerra, encarnado na figura de Freddie Quell, um veterano da marinha americana que após o conflito mundial parece não encontrar seu lugar no mundo – uma premissa não muito diferente de Os Melhores Anos de Nossas Vidas (The Best Years of Our Lives, 1946), de William Wyler.

Porém, focado menos nas questões sociais, a viagem de Quell pelos Estados Unidos que não reconhece mais e que não é reconhecido pelo mesmo é muito mais introspectiva do que exteriorizada, o que acaba levando-o a encontrar Lancaster Dodd, um carismático líder religioso que fundou um culto conhecido apenas como A Causa – que, ao prometer através da hipnose regressiva fazer as pessoas se lembrarem de suas vidas passadas para se livrarem de seus males e doenças em sua atual encarnação, acaba seduzindo o desajeitado protagonista, alcoólatra e sujeito a surtos violentos. Freddie acaba se tornando um dos homens mais dedicados à causa através de seus longos, exaustivos e condicionantes rituais.

Não diferente de seus outros personagens ao longo de sua carreira, o protagonista de Joaquin Phoenix é um homem assolado por uma angústia interna, onde o choque com o mundo sempre deságua em obstinação e excessos por parte de personagens que, ainda que adultos, não conseguem lidar com a realidade e da relação nascida entre ela e seu ímpeto criativo e destrutivo irrefréavel. Seja Eddie Addams, que se metamorfoseia em Dirk Diggler para conquistar o mundo do pornô, seja Daniel Plainview, que constrói a imagem de um respeitado industrial e pai para construir seu império de petróleo, o desespero de seus personagens parte de sua própria obsessão irrefreável e sua frustração constante com organizações e estruturas maiores.

O Mestre se desenvolve de forma tensa e esquisita, amparado tanto pela trama narrada a conta-gotas, esmiuçando através de sua considerável metragem vários campos da personalidade de seu protagonista, quanto pela linguagem extremamente pessoal, apesar de referencial, de Paul Thomas Anderson, que descortina seus personagens não nos momentos de explosão, mas principalmente nos momentos solitários e de divagação; os primeiros minutos, senão fundamentais à trama, são essenciais em matéria de construção de personagem, e por consequência de atmosfera. Na enérgica atuação de Phoenix encontramos a voz comum e distinta do universo de seu filme; Freddie, por maior dedicação e paixão que tenha à Causa, jamais consegue se adequar, com o figurino e a expressão corporal abatida e “torta”, distinguindo-o dos demais seguidores da causa; a disfuncionalidade também pode ser percebida pelas melodias e harmonias foras de padrão da trilha sonora de Johnny Greenwood, do Radiohead, que cria uma nova e distinta sensação de anti-épico, perturbado e distorcido, como também se via em Sangue Negro.

O novo antagonista e de certa forma personagem-título da obra responde por Lancaster Dodd, interpretado por Philip Seymour Hoffman. Homem carismático, ele é a completa antítese do descontrolado Freddie, a ira e insatisfação em estado bruto; homem calculado, apesar de suas inseguranças e agústias que lhe provocam frequentes irritações, é amparado por Peggy Dodd, a  “grande mulher por trás do grande homem”: ela que encoraja, aconselha e suporta o líder da Causa. Os dois são unha e carne, cérebro e coração da organização; sua rigidez fanática constrói, ao longo do filme, um pequeno império de influência quando suas ideias encontram eco por burgueses novos-ricos. A reconstrução precisa de época revela-se extremamente necessária para que PTA possa expressar não apenas todos os rituais burgueses em plena ascensão, mas também da crise que tomava o pais no pós-guerra.

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