quinta-feira, 24 de outubro de 2013

WOLFSBURG - 2003

Wolfsburg, 2003
Legendado, Christian Petzold


Formato: AVI
Áudio: alemão
Legendas: português
Duração: 90 min.
Tamanho: 1,17 GB
Servidor: Mega (3 partes)

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SINOPSE
Philipp Gerber (Benno Fürmann), um vendedor de carros, atropela um ciclista na estrada e não para para prestar socorro. Sentindo-se culpado, ele vai atrás de informações e descobre que a vítima, um menino, está gravemente ferido. O garoto morre e sua mãe, Laura (Nina Hoss), tenta o suicídio, mas acaba salva por Philipp.

Fonte: Adorocinema
The Internet Movie Database: IMDB - NOTA IMDB: 7.1


ANÁLISE

“A consciência é uma qualidade da mente, considerando abranger qualificações tais como subjetividade, auto-consciência, sapiência, e a capacidade de perceber a relação entre si e um ambiente. Consciência pertence à esfera da psique humana, por isso diz-se também que ela é um atributo do espírito, da mente, ou do pensamento humano. Ser consciente não é exatamente a mesma coisa que perceber-se no mundo, mas ser no mundo e do mundo.”
Na trama de Wolfsburg, durante uma discussão com a noiva, enquanto dirigia, Philipp Gerber (Beno Furmann) atropela um garoto, que passava de bicicleta pela estrada de Wolfsburg. Ele freia o carro e, pelo retrovisor, viu o que havia feito, mas escolhe acelerar e partir, sem prestar socorro à vítima. Agora, Philipp vai ter que se resolver com a sua consciência.
Christian Petzold

É exatamente disso que o alemão Christian Petzold trata neste seu filme de 2003. Como lidar com sua consciência depois de ter ocorrido um fato que te deixou perturbado e que você, só você, pode se livrar desse fardo? E ainda por cima ter que passar por dificuldades no trabalho beirando sua demissão e transtornos em seu relacionamento conjugal. É com essas e outra armas que Petzold constrói este drama altamente poderoso. Diálogos curtos, melancolia, solidão, realismo e uma crítica sutil a sociedade capitalista contemporânea é o que você vai encontrar neste filme e na maioria dos outros filmes deste alemão que acabei virando fã.
“Acredito que as pessoas de alguma forma são criminosas – e assim são todos os protagonistas dos meus filmes – ou que têm uma existência duvidosa ou uma falsa identidade, mentem naturalmente. Mas são nestas mentiras que elas informam quais são seus anseios. É isso que me interessa.”, declarou o diretor em uma entrevista. Beno Furmann e Nina Hoss, a musa do diretor, estão em uma química perfeita. Os dois juntos dão um show de atuações. O poder do filme é grande e a todo tempo você quer onde aquela história irá parar. Wolfsburg chega a ser sufocante e frio em alguns momentos, mas você ainda consegue se apegar aos personagens, em seus sentimentos, em suas angústias. O cinema alemão dando um banho de cinema.




























































Um comentário:

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