Ayneh, 1997
Legendado, Jafar Panahi
Formato: AVIAúdio: Iraniano
Legenda: Pt-Br
Duração: 90 minutos
Tamanho: 700 Mb
Servidor: Mega (Parte única)
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Parte única
SINOPSE
Uma menina espera pela mãe em frente à escola. As colegas vão embora. A mãe não chega. A menina impacienta-se e resolve ir para casa sozinha, aventurando-se pelas ruas próximas. Chega até mesmo a pegar um ônibus e, durante a viagem, fica observando as pessoas à sua volta. A partir de seu universo infantil, ela começa a desvendar o complexo mundo dos adultos, vivenciando encontros inesperados e descobertas inusitadas. E a narrativa do filme passa a caminhar sobre uma fina linha que separa a ficção da realidade.
Uma menina espera pela mãe em frente à escola. As colegas vão embora. A mãe não chega. A menina impacienta-se e resolve ir para casa sozinha, aventurando-se pelas ruas próximas. Chega até mesmo a pegar um ônibus e, durante a viagem, fica observando as pessoas à sua volta. A partir de seu universo infantil, ela começa a desvendar o complexo mundo dos adultos, vivenciando encontros inesperados e descobertas inusitadas. E a narrativa do filme passa a caminhar sobre uma fina linha que separa a ficção da realidade.
Fonte: Cineclick
The internet movie database: IMDB - NOTA IMDB: 7.6
ANÁLISE
O jogo de espelhos de Jafar Panahi
por Kelen Pessuto
O Espelho retrata a aventura de uma garota que sai da escola, não encontra ninguém para buscá-la e decide encontrar sozinha o caminho de casa. Após trinta e oito minutos de filme, a atriz se rebela e não quer mais representar seu papel. A partir deste momento, o filme passa a explorar a pequena atriz tentando chegar em casa sozinha, mais uma vez.
O filme pode ser divido em três partes: a primeira é quando sua imagem é transparente, ele é ficção e se esconde como tal, num segundo momento, há uma quebra na narrativa e a imagem se torna opaca, ele se mostra como filme, num terceiro momento, ele tenta nos passar uma ilusão de que é um documentário.
Jafar Pahani
O filme começa com a garota Mina saindo da escola e como não encontra ninguém, resolve ir para casa sozinha, mesmo sem saber exatamente como chegar. Durante seu percurso, ela desata o trânsito caótico de Teerã. Pequena, sozinha no meio dos carros que não respeitam nenhuma lei de trânsito e onde praticamente não há semáforos ou faixa de pedestres, Mina tenta achar o rumo de sua residência. Ela pega carona com um motoqueiro, entra em um táxi e tenta seguir no ônibus que acredita ser o que a conduz para casa. Panahi nos leva, por meio dela, para este universo onde a criança geralmente não é compreendida pelos mais velhos e goza de uma coerência interna própria que, muitas vezes, entra em conflito com o mundo dos adultos.
É na ilusão de realidade que o espectador é lançado nos primeiros minutos do filme O Espelho. Nós assistimos ao filme como se estivéssemos atrás de uma janela. “Eu sei muito bem que estou na sala de cinema e que sou espectador... mas mesmo assim esqueço disso para acreditar na representação, para nela injetar sua carga de realidade, sua intensidade de experiência vivida” (COMOLLI, 2008, p. 83).
O cinema, por si só, tem um caráter de espelho. O espectador passa a ver o cinema como uma janela aberta para a realidade, um espelho, onde se identifica e projeta suas emoções. “Imagens favorecem, mais do que o texto, a introspecção, a memória e a identificação, uma mistura de pensamento e emoção” (NOVAES, 2008, p. 467).
A imagem transparente costuma ser vista como se fosse a própria coisa a qual ela representa. Na imagem transparente, “não vemos a imagem, só vemos a própria coisa representada, por transparência” (WOLFF, 2004, p. 38). Ao olharmos para uma imagem, esquecemos de que se trata de uma representação, de algo virtual. Isto equivale tanto às imagens fotográficas quanto ao cinema. De acordo com Comolli: Cada filme funciona na denegação do pouco de realidade da representação, no esquecimento das condições materiais da projeção, no apagamento das marcas, no círculo inscrição-apagamento-recorrência, no esquecimento e na memória. Assim, cada filme coloca em jogo o não-consciente do espectador (2008, p. 97).
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Screenshots
valeuuu!! me ajudou muito a fazer um trabalho s2
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