Jogo de cena, 2007
Eduardo Coutinho
Formato: AVI
Aúdio: português
Duração: 100 minutos
Tamanho: 700 Mb
Servidor: Mega (Parte única)
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Parte única
SINOPSE
Parte única
SINOPSE
Atendendo a um anúncio de jornal, 83 mulheres contaram sua história de vida em um estúdio. 23 delas foram selecionadas, em junho de 2006, e filmadas no Teatro Glauce Rocha. Em setembro do mesmo ano várias atrizes interpretaram, a seu modo, as histórias contadas por estas mulheres.
Fonte: Adorocinema
The Internet Movie Database: IMDB - NOTA IMDB: 8.3
ANÁLISE
Ver o truque e se apaixonar por ele. O artifício e saber dele não o que simula, mas o que tem de verdade. Jogo e cena, encenar. Eduardo Coutinho já disse em algumas entrevistas que optou pelo documentário para fugir de “ter” que decupar, ter de “escolher onde botar a câmera”. Opta então por esse pacto de cena milimétrico, que aqui, nesse filme lacrimoso, coração grande, reencontra de frente o melodrama, o discurso do sentimento e do relacionamento à flor da pele, a construção dos afetos pela forma de comportar-se no mínimo do comportamento, no mínimo da fala que projeta o mundo. Duas cadeiras num palco – o cenário se anula. O cenário é o rosto, é o corpo, é o tempo da voz – de novo: esse é o mundo.
Eduardo Coutinho
Atrizes, verdades, atrizes verdadeiras, o erro do acerto, a narrativa emocionada, a projeção de imagens pela palavra, o ruído que a narrativa nos dá – um liquidificador de pulsões do corpo, do desejo, das normas familiares, dos medos, dos ruídos, dos preconceitos, das verdades que assim o são pelo que afetam. Jogo de Cena é o cinema e Coutinho levado ao limite de seu maravilhamento, onde a afecção da imagem mais de desdobra em afetividade concreta, anedótica, cotidiana – da possibilidade do afeto como imersão de mundo, de generosidade, de construção de personagens através do tom dos olhos, do ritmo de respiração, da fala-como-se-fala.
As atrizes convidadas para repetir, reiterar, diferenciar as narrativas primeiras das não-atrizes, vão nos dando a possibilidade de uma emoção que é, em ultima instancia, a emoção seminal da dramaturgia no cinema: rever a emoção da vida!
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