Few of us, 1996
Legendado, Sharunas Bartas
 
Formato: rmvb
Áudio: -
Legendas: -
Duração: 1h 45 minutos
Tamanho: 311 Mb
Servidor: Uptobox (Parte única)
Parte única
SINOPSE
Entramos
 no mundo intrigante de Sharunas Bartas, no cinema estático dum cineasta
 que não se preocupa com diálogos, que os evita, que procura fazer 
transparecer emoções pela imagem, pelo som, pela linguagem corporal. Num
 cinema cru, rude, estático e introspectivo, Bartas filma uma árida zona
 fronteiriça da Sibéria onde Yekaterina Golubeva, actriz fetiche de 
Bartas, é largada por um helicóptero e colhida por um tanque. A partir 
daqui tudo se mistura, nada se distingue. Bartas faz um filme 
completamente enigmático, abstracto. “Few of Us” vive desse enigma, 
dessa forma peculiar de Bartas fazer cinema, da lucidez com que 
Yekaterina vagueia por uma região que aparenta viver num primitivismo 
extremo, isolada numa cultura que não é a sua, colmatada com um acto de 
violência que a faz fugir daquela região ou aldeia e continuar a 
vaguear. 
De facto, não há explicações no cinema de Bartas, na forma como
 conduz a obra. O lituano procura sobretudo exprimir as emoções do 
actor/personagem. Ele não se mostra interessado em fazer uma história 
linear, em contar uma história com princípio, meio e fim. Não, Bartas 
quer espremer sensações, pensamentos e emoções escondidos nos olhares, 
nas acções, no ambiente, nos ruídos, na natureza. Ele não se preocupa 
nem nos pretende explicar o porquê dela vaguear por ali, não há razão 
para tal, simplesmente vagueia. Somos confrontados com o seu percurso e é
 isso que nos interessa, a sua jornada naquela aldeia, naquela cultura 
primitiva e agressiva que a faz vaguear ainda mais. Não precisamos saber
 mais. E é isso que Sharunas Bartas nos mostra, esse percurso que 
retracta uma ambiguidade moral e uma desolação humana numa terra de 
ninguém sempre de forma estática, rude e peculiar que só ele alcança.
Fonte: alvaromartins 
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