Dekalog, cztery, 1989
Legendado, Krzysztof Kieslowski
Formato: avi
Áudio: polonês
Legendas: português
Duração: 56min.
Tamanho: 695 Mb
Servidor: Uptobox (Parte única)
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SINOPSE
Baseado no quinto mandamento, “Honra teu pai e tua mãe, para que teus dias se prolonguem sobre a terra.”, o Decálogo 4
é um episódio atípico em relação aos anteriores. Primeiro porque a
punição divina à desobediência não se dá no tempo fílmico; segundo,
porque o ato rebelde é quase ínfimo se comparado ao dos decálogos Um, Dois e Três [muito
embora esta seja uma observação jurídica secular, já que para Deus não
existe “pecadinho” ou “pecadão”: pecado é pecado e são punidos com o
mesmo resultado final, caso não haja arrependimento por parte do
pecador].
A ação que descumpre o mandamento no Decálogo 4
acontece de dois modos. O primeiro deles é o desprezo da filha para com
um pedido póstumo da mãe. O segundo, é a manutenção do desejo
incestuoso da filha pelo pai. Como ambos duvidam da paternidade, o
desejo contido não parece tão grave mediante a situação, mas a
descoberta de uma carta deixada pela falecida mãe pode fazer ruir esta
mentira inventada, de modo que ambos preferem queimar o envelope a
descobrir a verdade. A opção pela ignorância, aparentemente, libertaria
Anna e Michael de seus desejos incestuosos, mas longe disso (e essa é a
punição): nasce uma espécie de maldição moral que irá persegui-los ad eternum.
O filme começa na manhã de uma
segunda-feira de Páscoa. Num primeiro momento, a relação entre Anna e
Michael dá a entender que eles são marido e mulher, tal a força dos
olhares e atitudes de um para com o outro. A água, elemento purificador,
símbolo da vida (reafirmado pela Páscoa, a ressurreição de Cristo), é
derramada como uma espécie de unção sobre a cabeça de Michael, que ainda
dorme. Essa atitude guarda um quê de profanação e podemos aplicar a
desonra não só ao pai e a mãe terrenos, mas a Deus, o pai celestial,
representado na figura de Cristo, em seu dia de ressurreição. A
revelação do Complexo de Édipo vem colorir a manhã dos protagonistas com
uma espécie de ritual há muito praticado.
Fonte: Planocritico
Baseado no quinto mandamento, “Honra teu pai e tua mãe, para que teus dias se prolonguem sobre a terra.”, o Decálogo 4
é um episódio atípico em relação aos anteriores. Primeiro porque a
punição divina à desobediência não se dá no tempo fílmico; segundo,
porque o ato rebelde é quase ínfimo se comparado ao dos decálogos Um, Dois e Três [muito
embora esta seja uma observação jurídica secular, já que para Deus não
existe “pecadinho” ou “pecadão”: pecado é pecado e são punidos com o
mesmo resultado final, caso não haja arrependimento por parte do
pecador].
A ação que descumpre o mandamento no Decálogo 4
acontece de dois modos. O primeiro deles é o desprezo da filha para com
um pedido póstumo da mãe. O segundo, é a manutenção do desejo
incestuoso da filha pelo pai. Como ambos duvidam da paternidade, o
desejo contido não parece tão grave mediante a situação, mas a
descoberta de uma carta deixada pela falecida mãe pode fazer ruir esta
mentira inventada, de modo que ambos preferem queimar o envelope a
descobrir a verdade. A opção pela ignorância, aparentemente, libertaria
Anna e Michael de seus desejos incestuosos, mas longe disso (e essa é a
punição): nasce uma espécie de maldição moral que irá persegui-los ad eternum.
O filme começa na manhã de uma
segunda-feira de Páscoa. Num primeiro momento, a relação entre Anna e
Michael dá a entender que eles são marido e mulher, tal a força dos
olhares e atitudes de um para com o outro. A água, elemento purificador,
símbolo da vida (reafirmado pela Páscoa, a ressurreição de Cristo), é
derramada como uma espécie de unção sobre a cabeça de Michael, que ainda
dorme. Essa atitude guarda um quê de profanação e podemos aplicar a
desonra não só ao pai e a mãe terrenos, mas a Deus, o pai celestial,
representado na figura de Cristo, em seu dia de ressurreição. A
revelação do Complexo de Édipo vem colorir a manhã dos protagonistas com
uma espécie de ritual há muito praticado.
Fonte: Planocritico
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