Touch Me Not, 2018
Legendado, Adina Pintilie
Formato: mp4
Áudio: inglês e alemão
Legendas: português
Duração: 2h 03min.
Tamanho: 1,19 Gb
Servidor: Uptobox (parte única)
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SINOPSE
Não Me Toque é um filme difícil, em muitos sentidos.
Por sua proposta de descobrimento das
pessoas envolvidas, ele é difícil porque nos coloca diante de situações
que, para nós, não é necessariamente confortável. E por isso mesmo
também nos coloca como parte do experimento de uma pesquisa particular
sobre intimidade. Por sua liberdade ao pensar corpos, sexo, libido,
desejos, convenções sociais e auto-estima, ele é difícil porque se torna
um desafio cifrado, diante do qual a gente realmente não sabe o que
fazer (e sim, todos entendemos que a experiência aqui vai bem além da
pura contemplação). E por fim, por sua tênue fronteira entre realidade e
ficção, ele é difícil porque nos confunde, nos tira as certezas, nos
deixa com muito mais perguntas do que respostas, nos provoca. Eu quase
não escrevi sobre a obra, que vi na 42ª Mostra SP,
mas resolvi fazer uma abordagem diferente e peço que se você que está
lendo viu o filme, compartilhe também, nos comentários, a sua
experiência, leitura e visão geral da obra.
Em tela, temos Laura, Tómas e Christian, que, segundo as entrevistas dadas pela diretora Adina Pintilie, “estão propondo uma visão empática sobre suas vidas“. No conteúdo, uma constante luta diante da barreira anunciada no próprio título: não me toque.
O longa não é um documentário, é um drama bastante realista, mas o
flerte com esse gênero é mais que óbvio e a quebra da parede
cinematográfica acontece até como parte do ciclo da fita, separando a
diretora de seus objetos humanos de estudo. As perguntas são muitas, as
sensações são muitas e o filme atravessa cada uma delas com grande
urgência. Do meio para o fim da experiência, como não aparecem novos
rostos nesse processo de descoberta, temos uma estranha impressão de loop
narrativo, repetição que, para mim, atrapalhou bastante acompanhar a
conclusão, que na derradeira cena — belíssima e revigorante, por final —
volta aos trilhos, talvez apontando para uma “cura” em relação à
questão do toque.
Fonte: Planocritico
Trailer
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