Campo grande, 2015
Sandra Kogut

Formato: mkv
Áudio: português
Duração: 1h 48min.
Tamanho: 1,71 Gb
SINOPSE
Certa manhã, duas crianças são deixadas em frente à portaria de um 
prédio em Ipanema, sem nenhuma explicação a não ser um pedaço de papel 
com o nome e endereço de Regina, a dona da casa. Em nenhum momento as 
crianças duvidam que sua mãe voltará para buscá-las. Mas será que ela 
vai mesmo? A chegada dessas crianças no mundo de Regina – e suas 
tentativas de lidar com ela – transformará profundamente as vidas de 
cada uma delas.
Fonte: Filmow
CRÍTICA
Como é bom ver um filme que não duvida da nossa inteligência. A narrativa de Campo Grande
 pode causar estranheza, a sensação de lacunas e até de que algo está 
errado. De fato há lacunas e muita coisa está errada, mas isso é papo 
para daqui a pouco. O que ocorre de fato é uma falta de exposição em 
muitos momentos. A direção faz a trama evoluir usando outros meios, não 
pautados em um didatismo desnecessário, para contar a história.
Campo Grande
 não tem um protagonista destacado. Iniciamos acompanhando Rayane, 
passamos para o Ygor e Regina, sendo possível colocar o Rio de Janeiro 
como, mais que um cenário, um personagem ativo e essencial. Isso permite
 ao público ser guiado entre diversos prismas. Ora vemos o mundo pelo 
olhar das crianças, o que torna as desventuras objetos a serem tratados 
de uma forma distorcida – uma carta de Pokemon, um banho quente e 
ausência de batatas fritas ganham importância. Ora somos conduzidos por 
um mundo de aparências, decisões complexas e contradições de Regina – 
representante de uma classe média decadente, cobrada para resolver a 
situação com as crianças e a própria filha, além de demonstrar um 
descaso patente/instinto maternal latente.
O longa apresenta rimas
 visuais e alegorias o tempo inteiro. Lila decide não morar mais com a 
mãe Regina e exalta o pai. Ygor e Rayane clamam pela figura maternal. 
Ambos – pai de Lila e mãe de Ygor e Rayane – ausentes da tela, sem se 
relacionarem com os filhos, mas sempre presente no discurso e ações dos 
personagens. A casa alagando, um sofá grande que não cabe mais ali e os 
pertencem empacotados e empilhados, coadunam com a situação social de 
Regina e a necessidade de mudanças. As placas nas obras e os seguranças 
que impedem as duas crianças de circularem com total liberdade, também 
evidenciam esse não pertencimento.
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| 6.7 de 10 | - | 1 h 48 min | Trailer | 
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