Bamui haebyun-eoseo honja, 2017
Legendado, Hong Sang-soo
Formato: avi
Áudio: coreano, inglês e alemão
Legenda: Português
Legenda: Português
Tamanho: 1,50 Gb
SINOPSE
Diretores “autorais” são constantemente criticados pela repetição de seu estilo, principalmente quando os cineastas mantém não só uma forma, mas um conteúdo similar em toda sua filmografia. Hong Sang-soo, que na crítica de A Câmera de Claire eu chamei de “investigador da essência humana”, é um belo exemplo de cineasta que, apesar de não variar tanto em sua forma (ao contrário, o sul-coreano busca sempre novas alternativas para aprofundar seu estilo de narrativa), traz uma invejável variação em seu conteúdo fílmico. Na Praia À Noite Sozinha, principal lançamento de Sang-soo no circuito brasileiro em 2017, é mais um belo exemplo de como seu cinema extremamente contido e naturalista consegue emanar verdade a cada enquadramento.
Na trama, acompanhamos a atriz Younghee (Kim Min-hee), em dois momentos distintos: durante uma viagem na Alemanha, quando perambula pelas ruas e interage com amigos; em sua rotina na Coréia do Sul, onde tenta superar o fim de um amor que consumiu todo seu esforço emocional. Por meio desta trama, Sang-soo aborda não só a luta pela superação do fim de um relacionamento de alto investimento afetivo, mas também a superficialidade presente na objetificação de Younghee, que muitas vezes é julgada apenas por sua beleza.
É encantador como Sang-soo escolhe e desenvolve temas que se adequam perfeitamente ao seu estilo de filmar. Para retratar a trajetória de Younghee, uma personagem melancólica e solitária, seus já conhecidos longos e estáticos planos abertos são a escolha ideal, imprimindo a solidão de uma pessoa que não superou o fim de um relacionamento amoroso.
Fonte: PlanoabertoDiretores “autorais” são constantemente criticados pela repetição de seu estilo, principalmente quando os cineastas mantém não só uma forma, mas um conteúdo similar em toda sua filmografia. Hong Sang-soo, que na crítica de A Câmera de Claire eu chamei de “investigador da essência humana”, é um belo exemplo de cineasta que, apesar de não variar tanto em sua forma (ao contrário, o sul-coreano busca sempre novas alternativas para aprofundar seu estilo de narrativa), traz uma invejável variação em seu conteúdo fílmico. Na Praia À Noite Sozinha, principal lançamento de Sang-soo no circuito brasileiro em 2017, é mais um belo exemplo de como seu cinema extremamente contido e naturalista consegue emanar verdade a cada enquadramento.
Na trama, acompanhamos a atriz Younghee (Kim Min-hee), em dois momentos distintos: durante uma viagem na Alemanha, quando perambula pelas ruas e interage com amigos; em sua rotina na Coréia do Sul, onde tenta superar o fim de um amor que consumiu todo seu esforço emocional. Por meio desta trama, Sang-soo aborda não só a luta pela superação do fim de um relacionamento de alto investimento afetivo, mas também a superficialidade presente na objetificação de Younghee, que muitas vezes é julgada apenas por sua beleza.
É encantador como Sang-soo escolhe e desenvolve temas que se adequam perfeitamente ao seu estilo de filmar. Para retratar a trajetória de Younghee, uma personagem melancólica e solitária, seus já conhecidos longos e estáticos planos abertos são a escolha ideal, imprimindo a solidão de uma pessoa que não superou o fim de um relacionamento amoroso.
6.8 de 10 | 92% - 70% | 1 h 41 min | Trailer |
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