Amarcord, 1973
Legendado, Federico Fellini
 
Áudio: italiano e grego 
Legendas: português
Legendas: português
Tamanho: 1,38 GB
SINOPSE
Toda memória de infância tem um grande 
impacto sobre nós, independente do tipo de sentimento que ela nos faz 
reviver. Na maior parte das vezes, porém, quando escolhemos nos lembrar 
do cotidiano infantil, das brincadeiras, das conversas dos adultos, das 
descobertas, do mundo à nossa volta, tudo parece vago, solto, quase 
perdido na nossa linha do tempo, como se estivéssemos vendo um filme 
sobre a vida de outra pessoa. Este é o formato que Federico Fellini 
aplica ao seu Amarcord (1973), um filme de recordações e 
experiências ocorridas entre a infância e a juventude do diretor, uma 
espécie de contraponto ao seu filme anterior, Roma (1972), cuja visão adulta e crítica compunha a maior parte da obra.
Sem uma história fixa a ser contada, mas ao mesmo tempo contando uma série de histórias, Amarcord
 tem o formato de uma memória de criança. Falta organização em alguns 
pontos, certas sequências são vistas com grande requinte de detalhes, 
enquanto outras lembram um sonho surrealista. Os pais e familiares são 
profundamente caricatos; os professores transitam entre o cômico, o 
bizarro e o amedrontador; a política e outros eventos sociais aparecem 
de maneira quase incompreensível, vistos apenas como um grande evento 
público, com banda, uniformes, desfiles e discursos.
Diferente da linha narrativa solta adotada em Satyricon e seguida em Roma,
 não há carência de ícones recorrentes, assim como o tema geral não se 
perde em pequenas sequências isoladas: é perfeitamente entendível que 
todas as recordações estão centradas em membros da família, na 
descoberta da sexualidade (com destaque para algumas mulheres-fetiche), e
 o cotidiano da família Biondi, tudo encerrado em um ano, ou pelo menos é
 o que entendemos da sucessão de eventos que começam e terminam com os 
flocos dispersos no ar anunciando o fim do inverno a chegada da 
primavera. Também é possível entender essa organização temporal como uma
 metáfora ou um ciclo, contendo alguns pilares da formação de uma 
criança ou adolescente: a escola, os amores, a família, as brincadeiras,
 a religião (ou a ausência dela) e a morte.
Fonte: Planocritico 
![]()  | 
![]()  | 
![]()  | 
![]()  | 
| 7.9 de 10 | 89% - 90% | 2 h 03 min | Trailer | 
Screenshots




Nenhum comentário:
Postar um comentário
Política de moderação do comentários:
A legislação brasileira prevê a possibilidade de se responsabilizar o blogueiro pelo conteúdo do blog, inclusive quanto a comentários. Dessa forma, o Convergência Cinéfila reserva a si o direito de não publicar comentários que firam a lei, a ética, ou quaisquer outros princípios da boa convivência. Para a boa convivência, o Convergência Cinéfila formulou algumas regras:
Comentários sobre assuntos que não dizem respeito ao filme postado poderão ser excluídos;
Comentários com links serão automaticamente excluídos;
Os pedidos de filmes devem ser feitos no chatbox.
Att.,
Convergência Cinéfila