Breaking the Waves, 1996
Legendado, Lars von Trier

Formato: mp4
Áudio: inglês
Legendas: português
Legendas: português
Tamanho: 1,92 GB
SINOPSE
Sexualidade e religião são quase uma fixação temática na obra de Lars von Trier. Quando Joe, interpretada por Charlotte Gainsbourg em Ninfomaníaca,
 reivindica sua sexualidade aberrante diante do grupo de viciados, o 
diretor dinamarquês apenas leva o tema às suas últimas consequências. 
Quase duas décadas antes, ao realizar o filme que lhe trouxe a 
consagração definitiva – o esplêndido Ondas do Destino, Lars 
von Trier pisava pela primeira vez no solo que ele desbravaria o longo 
de sua filmografia. Mas em seu filme de 1996, não há o apelo imagético 
nem a explicitude impactante de seu longa-metragem de 2013.
A história de Bess McNeill inicia uma 
trilogia centrada em personagens inocentes, desenvolvidos em tom 
patético e cujo comportamento sofrerá uma dura reprovação. A Trilogia do Coração de Ouro seria completada nos anos vindouros por Os Idiotas (1998) e Dançando no Escuro (2000).
 O curioso nome de sua trilogia Lars von Trier mesmo explica. Quando 
criança, ele foi muito marcado por um livro infantil de nome Coração de Ouro,
 que narra a história de uma menina que atravessa uma floresta com pães 
nos bolsos, terminando a travessia nua e sem nenhuma comida. Ela dera 
tudo o que tinha aos que encontrou pelo caminho e conclui a história 
afirmando: “eu vou ficar bem, de qualquer jeito”. A entrega sem reservas e o auto-sacrifício ilimitado da menina ressurgirá com Bess e terminará com Selma.
Dizer que Ondas do Destino segue
 os dez mandamentos do Dogma 95, publicados no ano anterior, é um erro 
relativamente frequente. Mesmo com a câmera integralmente nas mãos e 
filmado com iluminação natural, há vários elementos que já rompem com o 
recém-criado manifesto. A trilha sonora extradiegética (lindíssima, por 
sinal e repleta de clássicos de Elton John, Bob Dylan e David Bowie)
 e a fotografia com efeito granulado são alguns exemplos. Lars von Trier
 realizará na segunda parte da trilogia o seu único filme plenamente 
obediente ao movimento, exatamente no mesmo ano em que seu companheiro Thomas Vinterberg faria o mesmo com Festa de Família. Extremamente formalista, Os Idiotas é um capítulo à parte na cinematografia do diretor escandinavo. Dois anos depois, Dançando no Escuro, seu filme mais desolador, romperia novamente com o Dogma, fechando a trilogia a pleno vapor.
Em Ondas do Destino, a bondade 
sem concessões de Bess esbarrará no moralismo perverso de uma pequena 
cidade escocesa. O enredo não é mesmo fácil e, mais uma vez, Lars von 
Trier coloca na tela uma questão que preferimos ignorar. Quando seu 
marido Jan (Stellan Skarsgard)
 fica tetraplégico devido a um acidente em uma plataforma de petróleo e 
pede que ela faça sexo com outros homens, para que ele satisfaça sua 
esposa mesmo que por meio de outros, ocorre uma inversão surpreendente. O
 sacrifício não é dele, mas sim dela. Bess não deseja atender aos 
pedidos do marido e sofre tremendamente em seu suplício. Sente náuseas, 
vomita e chora. Ela afirma: “Sempre fui estúpida. Meu talento é esse”.
 Ela assume que seu propósito em vida é servir aos outros e abdicar de 
si mesma em nome de um amor tão profundo como o que sente por Jan. A 
atriz britânica Emily Watson rouba a cena.
Fonte: Planocritico 
![]()  | 
![]()  | 
![]()  | 
![]()  | 
| 7.9 de 10 | 85% - 91% | 2 h 39 min | Trailer | 
Screenshots





Nenhum comentário:
Postar um comentário
Política de moderação do comentários:
A legislação brasileira prevê a possibilidade de se responsabilizar o blogueiro pelo conteúdo do blog, inclusive quanto a comentários. Dessa forma, o Convergência Cinéfila reserva a si o direito de não publicar comentários que firam a lei, a ética, ou quaisquer outros princípios da boa convivência. Para a boa convivência, o Convergência Cinéfila formulou algumas regras:
Comentários sobre assuntos que não dizem respeito ao filme postado poderão ser excluídos;
Comentários com links serão automaticamente excluídos;
Os pedidos de filmes devem ser feitos no chatbox.
Att.,
Convergência Cinéfila