Numa época de excesso de memória e numerosos filmes estreando a cada final de semana, torna-se muito difícil atingir um grau de inovação, principalmente no gênero terror, uma categoria que parece já ter feito de “tudo”. A Corrente do Mal, dirigido e escrito por David Robert Mitchell prometia mais uma narrativa requentada, com a famigerada punição para os adolescentes que se relacionam sexualmente fora do casamento, com metáforas para as doenças sexualmente transmissíveis, dentre outros temas batidos. O filme, entretanto, vai além.
Indicado ao Grande Prêmio da Semana da Crítica no Festival de Cannes, em 2014, A Corrente do Mal nos apresenta a jovem Jay (Maika Monroe), uma moça que leva a vida tranquila no subúrbio de Detroit. A ida para a escola, as paqueras e os passeios no lago local são as atividades cotidianas que envolvem a rotina da garota, mas uma relação sexual vai mudar todo o cenário.
O garoto com quem ela dormiu explica que carregava uma força maligna transmitida apenas pelo ato sexual. Para se livrar, ela precisa passar adiante ou morrerá. E muito pior: se ao passar o “mal”, a pessoa seguinte não conseguir repassar e continuar a corrente, a sina retorna para a pessoa anterior, fazendo-a ter de lutar mais uma vez pela vida. Angustiante e assustador, concorda? Enquanto não consegue passar o malefício adiante, a moça sofre perseguições e alucinações com imagens que só ela enxerga.
6.8 de 10 | 96% -66% | 1 h 40 min | Trailer |
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