Parte do fascínio
de Mother vem da maneira como Bong Joon-ho sustenta duas tendências muito
distintas. De um lado, Mother nos relembra que poucos cineastas hoje se
dedicam com tanta precisão ao ato de contar histórias quanto Bong. Mas, ao mesmo
tempo, e muito mais que em Memories of Murder e O Hospedeiro, Mother
se entrega a todos os excessos de sua narrativa sobre uma mãe disposta a tudo
para provar a inocência do filho, se deixando levar para onde a demência de sua
personagem e trama seguem. É quase como se Bong Jong-ho se revelasse um Shohei
Imamura classicista. Um sem número de excessos, digressões e tons diversos unidos
sobre uma crença na narrativa que esperamos de alguém como John Carpenter.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Política de moderação do comentários:
A legislação brasileira prevê a possibilidade de se responsabilizar o blogueiro pelo conteúdo do blog, inclusive quanto a comentários. Dessa forma, o Convergência Cinéfila reserva a si o direito de não publicar comentários que firam a lei, a ética, ou quaisquer outros princípios da boa convivência. Para a boa convivência, o Convergência Cinéfila formulou algumas regras:
Comentários sobre assuntos que não dizem respeito ao filme postado poderão ser excluídos;
Comentários com links serão automaticamente excluídos;
Os pedidos de filmes devem ser feitos no chatbox.
Att.,
Convergência Cinéfila