Poucos são os diretores que conseguem transpor a realidade para as telonas de forma tão apaixonante quanto Richard Linklater. Seja através da Trilogia do Antes ou, seu longa-metragem mais recente, Boyhood, o que assistimos são verdadeiros aspectos de nossas vidas colocadas diante de nossos olhos, de tal forma que, mesmo como espectadores, não temos como não mergulhar naquelas histórias, nos tornar mais um personagem ali no meio – claro que no caráter de observador, mas isso não tira a potência dos sentimentos que Linklater consegue evocar. Jovens, Loucos e Mais Rebeldes nos entrega justamente isso, mais uma fase de nossas experiências retomadas com um olhar que consegue ser, ao mesmo tempo, naturalista e saudosista.
A trama funciona como uma espécie de sequência espiritual de Boyhood, ao passo que a projeção tem início no mesmo ponto que o outro longa terminara: com a chegada na universidade. Dessa vez, porém, acompanhamos o jogador de baseball Jake (Blake Jenner) e a narrativa se limita aos poucos dias que antecedem o seu primeiro dia de aula. Vemos o calouro conhecer seus colegas de casa, que também jogam no mesmo time da faculdade, formar relações com eles e, é claro, vamos juntos com ele para as festas e típicas comemorações dessa fase de nossas vidas.
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