O
filme de Justin Kurzel funciona a partir de ensaios, descrevendo, com
precisão e brilho, a gênese de uma mente perturbada que acabou com
dezenas de vidas em apenas alguns minutos. Uma obra de profundidade
social construída com suavidade.
Em 28 de abril de 1996, ocorreu o chamado massacre de Port Arthur,
ainda hoje o tiroteio com o maior número de mortes cometidas por um
único homem na história da Austrália. As mãos que seguravam o rifle que
disparou indiscriminadamente contra dezenas de pessoas no complexo
turístico da prisão colonial eram as de Martin Bryant, um jovem retraído
com anteriores distúrbios psicológicos que na época tinha 28 anos:
trinta e cinco pessoas morreram no tiroteio. Bem, Nitram (Justin Kurzel,
2021) explora as origens daquele homem, aquele que eventualmente se
tornaria o assassino que privaria todos os inocentes que simplesmente
estavam lá de suas vidas.
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