Pode parecer absurdo que um filme vigoroso de 76 minutos ouse ser intitulado “About Endlessness” (“Sobre o Infinito”, em tradução literal). Sendo este um filme de Roy Andersson (“Um Pombo Pousou num Galho Refletindo sobre a Existência”), alguém poderia ser perdoado por pensar nisso como uma piada. Desta vez, no entanto, o impassível mestre sueco muda de marcha e desafia o público com seu retrato mais nítido da condição humana. É um canto de cisne agridoce de um dos grandes diretores do cinema.
Estilisticamente, “About Endlessness” parece uma peça integrante da Trilogia do Ser Humano do cineasta – composta por “Canções do Segundo Andar”, “Vocês, os Vivos” e “Um Pombo Pousou num Galho Refletindo sobre a Existência”, premiado com o Leão de Ouro no Festival de Veneza, em 2014 – e os fãs reconhecerão seu estilo idiossincrático desde o início. Andersson estava
claramente decidido a fazer algo diferente, porém, incorporando uma
narração que orienta o espectador através de emendas aleatórias da vida à
maneira do clássico “As Mil e uma Noites”. Como um ser místico, os
descreve como sonhos rememorados ou memórias retiradas do nada.
6.8 de 10 | 94% - 55% | 1h 18min | Trailer |
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