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7.4 de 10 | 79% - 79% | 2h 34 min | Trailer |
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7.4 de 10 | 79% - 79% | 2h 34 min | Trailer |
Fonte: myasianmovies
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7.2 de 10 | - - 82% | 1h 07 min | Trailer |
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8.0 de 10 | 86% - 84% | 3h 50 min | Trailer |
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7.1 de 10 | 82% - 74% | 1h 45 min | Trailer |
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7.4 de 10 | 80% - 72% | 2h 54 min | Trailer |
Apesar de inicialmente se tratar de um filme “difícil”, dado seu reduzido material narrativo, “Notícias de Casa”, de Chantal Akerman, consegue comunicar. Num primeiro nível, funcionando como uma espécie de exposição fotográfica, formada por registros de paisagens um tanto desoladoras da Nova York dos anos 1970. Cenas cotidianas de uma cidade totalmente desglamourizada, que evocam uma decadência típica das grandes metrópoles.
Há uma segunda camada comunicacional, com o olhar cinéfilo em parte formado pelos filmes da Nova Hollywood. Neles, a Nova York suja e violenta desse período é personagem corriqueiro. É a cidade de “Caminhos Perigosos” (1973), “Taxi Driver” (1976), “Serpico” (1973), “Um Dia de Cão” (1975) e tantos outros, reconstruída recentemente em “Coringa” (2019). O imaginário povoado por esse cinema, aliás, alimenta no espectador certo receio de que algo de ruim aconteça com Chantal Akerman e sua equipe em algum momento de “Notícias de Casa”, enquanto trafegam por ruas e vagões de metrô com uma câmera na mão. Mas a vida em grandes cidades costuma ser muito mais multifacetada que a imagem pública associada a elas. Os males que acometem Akerman são outros: a solidão e o tédio, impressos nas imagens do filme, e principalmente a relação de simultâneas saudade e rejeição da família, que se encontra distante, na Bélgica.
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7.5 de 10 | - - 73% | 1h 25 min | Trailer |
Um novo filme de Tsai Ming-liang é mais uma chance para reencontrar um dos mais importantes cineastas da atualidade, uma das mais rigorosas encenações do cinema contemporâneo, e um mundo minimalista, baseado sempre nos mesmos e poucos detalhes, que trabalha mais em cima da ratificação do mesmo do que na pesquisa do novo. É, aliás, da exacerbação dos mesmos motivos que ele consegue extrair todos os efeitos de um O Rio ou um O Buraco. Então, é algo de esquisito pedir sempre "algo novo" de um cineasta que trabalha a partir do tema do "mesmo"; em contrapartida, o trabalho em cima do mesmo pode logo logo se desarmar, tornar-se óbvio, uma "marca" antes de uma "estética". É o que acontece com muitos dos minimalistas ou dos artistas contemporâneos, que precisam de algo como uma marca para dar-lhes autoralidade (exemplos: Philip Glass, Greenaway). Só que Tsai pertence a outra vertente, uma arte minimalista mais diligente, astuciosa. E Hora da Partida só vem provar isso: utilizando-se do mesmo universo do mesmo, de sua mesma pesquisa formal, narrativa e dramática, Tsai consegue adicionar um simples ingrediente à receita e realiza mais um grande filme.
Pois, antes de ser um outro filme sobre a solidão contemporânea, sobre os rituais, sobre o subemprego, sobre a impossibilidade de externar os sentimentos, sobre tudo aquilo que enfim são os quatro filmes anteriores de Tsai, Hora da Partida é um filme sobre o envelhecimento dos corpos, sobre o tempo. Era estranho que até hoje ninguém tivesse se dado conta da semelhança entre o projeto de Truffaut com Jean-Pierre Léaud (filmar os diferentes estágios da vida de um ator/personagem) e o de Tsai Ming-liang/Lee Kang-sheng. Foi o próprio Tsai que fez questão de escancarar a porta dessa vez e colocar ele mesmo esse problema às claras nesse novo filme: enquanto o eterno Hsaio-kang (o Antoine Doinel de Tsai) assiste a Os Incomprendidos, a mulher por quem ele se apaixona está na França, num cemitério, e encontra-se com o mesmo Jean-Pierre Léaud, quarenta anos depois.
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7.3 de 10 | 85% - 79% | 1h 56 min | Trailer |
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7.1 de 10 | 77% - 73% | 1h 22 min | Trailer |
Bob é uma celebridade cujo sucesso foi marcado pela atuação em um filme de ação no passado. Agora, mais velho e cansado, ainda vive seus dias de glória fazendo comerciais e propagandas publicitárias. Charlotte é casada há dois anos com um fotógrafo de sucesso e acompanha o marido nessa viagem a trabalho em um momento em que questiona seu casamento e enfrenta crises sobre seu próprio universo. A história acontece em meio a essa cultura tão excêntrica e diferente cuja qual desperta em ambos personagens diversas reflexões. Ao se dar conta da solidão em que vive em seu casamento – representada, dia após dia, sozinha no quarto do hotel – Charlotte enfrenta toda uma crise existencial.
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7.7 de 10 | 95% - 85% | 1h 42 min | Trailer |