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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

LA ANTENA - 2007

La antena, 2007
Legendado, Esteban Sapir
Classificação: Excelente

Formato:AVI
Áudio: espanhol
Legendas: português
Duração: 99 min.
Tamanho: 1,28 GB
Servidor: Mega (Parte única)

LINK

SINOPSE
Uma metrópole dos anos trinta vive sobre o domínio do terrível Sr. TV. Na cidade, todos se comunicam apenas por palavras, exceto uma famosa cantora conhecida como "A Voz", a única pessoa que ainda pode falar. O vilão, porem, pretende agora usar a cantora para roubar as palavras das pessoas, para usá-las como matéria prima de seus produtos que vende por toda a cidade.

Fonte: Filmow
The Internet Movie Database: IMDB - NOTA IMDB: 7.3


ANÁLISE


Inspirado no longa argentino Esperando o Messias (2000), de Daniel Burman, Jean-Claude Bernardet concluiu, parafraseando um amigo, que “os argentinos dão um banho nos brasileiros” (Revista de Cinema, fevereiro de 2003, republicado em Bernardet, Cinema Brasileiro: Propostas para uma história, São Paulo: Cia. das Letras, 2009, p. 256-8). Segundo o crítico, o fato de Esperando o Messias ser um filme médio “é a prova de que a Argentina tem produção média viva e inteligente, o que assinalam também outros filmes, como Nove rainhas ou O filho da noiva” (Bernardet, 2009, p. 256). Esse “banho”, continua Bernardet, deve-se em grande parte à forma da narração (2009, p. 256-7). O crítico identifica oportunamente um “enrijecimento da narrativa cinematográfica” em filmes de primeira linha do cinema brasileiro. “A ponto de podermos falar hoje na existência de umparnasianismo cinematográfico brasileiro. São parnasianos filmes como Abril despedaçadoUma vida em segredoAtravés da Janela (...).” (Bernardet, 2009, p. 257). Ainda segundo Bernardet, tais títulos “[s]ão filmes mortos porque ficam se regozijando com sua elaboração formal e ficam contemplando, maravilhados, a sua beleza” (2009, p. 257-8). O crítico sentencia: “Joguem fora seusstoryboards. Injetem menos talento e mais vida nos seus fotógrafos e diretores de arte” (Bernardet, 2009, p. 258).

Numa comparação do cinema argentino de caráter fantástico, de fantasia ou ficção científica, com o equivalente brasileiro, o tal “banho” salta ainda mais aos olhos. Difícil pensar num filme como La Antena (2007), de Esteban Sapir, produzido no Brasil. Abusado demais, arriscado demais... criativo demais.

La Antena é uma fábula distópica em que os habitantes de uma cidade fictícia perderam a voz há duas décadas. Ninguém fala ou emite som algum. Os citadinos alimentam-se de TV, literal e metaforicamente, e sua voz serve de matéria-prima para a indústria do Sr. TV (Alejandro Urdapilleta), soberano da metrópole. Mas os recursos vêm se esgotando rapidamente, e o Sr. TV precisa d’A Voz (Florência Raggi) para sugar as palavras das pessoas e, com isso, continuar reinando em seu negócio. O Sr. TV aprisiona A Voz e, com a ajuda do Dr. Y (Carlos Piñeiro), usa a mulher numa máquina que emite mensagens subliminares. O objetivo é, também, aumentar definitivamente o consumo dos produtos TV. Mas o Sr. TV não contava que, com a ajuda de uma família de heróis, uma “segunda voz” entrasse em cena.

La Antena é um amálgama de influências que entabula uma série de citações diretas a obras mais ou menos famosas da história do cinema. A primeira influência, talvez a mais evidente, é Metropolis (1927), de Fritz Lang. As citações do filme alemão podem ser conferidas na paisagem urbana, no som visualmente sugerido, nas diversas montagens de imagens sobrepostas (chroma key), evocativas – guardadas as devidas proporções – do Processo Schüfftan. Uma passagem como o plano dos olhos multiplicados, quando os burgueses de Metropolis observam avidamente a dança da falsa-Maria, é reproduzida em La Antena. O Sr. TV e seu filho são análogos a Joh Fredersen e Freder emMetropolis, o Dr. Y é Rothwang e a homenagem ao filme de Lang é sacramentada na seqüência do experimento com “A Voz”.

Além de MetropolisLa Antena paga tributo a Viagem à Lua (1904), de Georges Méliès – com mais uma reprodução do célebre plano da lua antropomórfica -, bem como ao cinema de vanguarda de Marcel Duchamp (Anémic Cinema, 1926) e Dziga Vertov (O Homem com a Câmera, 1929). O logotipo da empresa TV em La Antena lembra diretamente as espirais de Anémic Cinema. O tema da população que tem sua energia vital drenada pela televisão remete ainda a uma produção tcheca bem mais recente e menos conhecida, o longa tcheco Akumulátor 1(1994), de Jan Sverak.

O trabalho da direção de arte em La Antena, assinado por Daniel Gimelberg, é primoroso e, de acordo com o making-of do filme, disponível nos extras do DVD, fica clara a intenção de homenagear uma história dos efeitos especiais, com a emulação de alguns efeitos ópticos por meio de ferramentas digitais.

O roteiro de La Antena é razoavelmente confuso, e só em algumas seqüências excluídas do corte final, disponibilizadas nos extras do DVD, é que compreendemos determinadas ações e motivações dos personagens. Porém, a julgar pelo depoimento de Sapir no making-of do filme, a narrativa de La Antenafoi muito mais baseada em sensações, impressões e atmosferas do que na progressão linear de um roteiro conservador. Falar em lógica, neste caso, seria um tanto quanto ocioso. De toda maneira, a despeito de quaisquer defeitos, La Antena é “um filme vivo, feito com as vísceras” – parafreaseando Jean-Claude Bernardet a respeito de Bicho de Sete Cabeças (2009, p. 258). Somando-se La Antena a La Sonámbula (1998) e Adiós Querida Luna (2004), ambos de Fernando Spiner, e ainda Moebius (1996), de Gustavo Mosquera, o cinema fantástico argentino contemporâneo ganha “de lavada” do equivalente brasileiro. 

Gustavo Mosquera, Esteban Sapir e Lucrecia Martel são alguns dos diretores argentinos com passagem pela ENERC (Escuela Nacional de Experimentación y Realización Cinematográfica). Os trabalhos em curta-metragem de Mosquera e Sapir, por exemplo, revelam muito sobre seus projetos posteriores em longa-metragem. IV Éden (1989), de Sapir, já demonstra o interesse do cineasta pela televisão e a metalinguagem. O filme é uma distopia pós-apocalíptica envolvendo vigilância em vídeo, de extração metalingüística. Arden los Juegos (1985), de Mosquera, é uma ficção pós-apocalíptica sobre a angústia dos momentos seguintes a uma catástrofe global. Tanto Arden los Juegos como IV Édendemonstram um interesse relativamente difundido no cinema de FC argentino pela ficção distópica, ou pós-apocalíptica, algo observável também no Brasil, embora talvez com menos intensidade ou empenho. 

Falta no cinema brasileiro a mesma familiaridade com o trato do tema fantástico observável na Argentina, a mesma arte do improviso, sujeição ao arriscado – enfim, a mesma ousadia de fazer filmes “médios”, porém inspirados porque cheios de vida.

Análise retirada do site cronopios



































































quarta-feira, 28 de novembro de 2012

INDOMÁVEL SONHADORA - 2012

Beasts of the Southern Wild, 2012
Benh Zeitlin
Formato: AVI
Aúdio: Inglês
Legendas: Português
Duração: 125 minutos
Tamanho: 700 Mb
Servidor: Zippyshare
LINKS

SINOPSE
Hushpuppy tem seis anos e vive no delta de um rio na Louisiana, em uma comunidade isolada, com seu pai Wink. Sua mãe desapareceu há algum tempo. Quando uma tempestade levanta as águas ao redor de seu vilarejo, Wink subitamente adoece. Logo a natureza se altera e criaturas pré-históricas despertam de suas sepulturas congeladas, os aurochs. Ela vê seu harmônico universo em colapso. Enquanto luta para sobreviver à catástrofe, a pequena heroína decide ir à procura de sua mãe.
Fonte: Cineplayers


ANÁLISE


É um desafio escrever sobre BEASTS OF THE SOUTHERN WILD sem ser subjetivo… Diria ate mesmo intimidante. É um filme tão ambicioso, tão simples, tão descontroladamente imaginativo que o vicio de ser passional é quase que obrigatório. Então, desculpe-me pela sinceridade: Esse é o Melhor Filme do ano. Esse é o Melhor Filme exibido na história do Festival de Sundance! Parece loucura. Parece exagero, mas é verdade.


Mistura de ALAMAR, BALLAST e TULPAN, é simplesmente uma historia emocionalmente devastadora e esperançosa, bela e feia, zangada e triste. É um filme independente em sua forma mais pura. Um cinema que lhe embriaga, que lhe consome, que pode até mudar sua vida.
Aqui não há atores, não há lugar. Apenas vida. Um local que antes do Katrina foi uma terra rica, ocupada por uma comunidade agitada, mas que depois das chuvas, se tornou uma pequena faixa de terra desolada com algumas pessoas vivendo a esmo, seres-ilhas que respeitam suas regras e tradições e completamente à parte da sociedade.

Os resultados desta terra mística, mágica, cheia de feras pré-históricas e folclore para curar qualquer doença, é como se fosse outro universo. Uma terra alienígena. Um limbo entre o céu e o inferno. E esse é o cenário para uma menina de seis anos (Quvenzhané Wallis) e seu pai (Henry Dwight) navegarem – literalmente – pelo bom, pelo mau e pelo feio que rodeia cada centímetro quadrado dessa existência. Como o pai está doente e doente, bruto e bêbado se recusa a buscar tratamento, ela empreende uma viagem para salvá-lo – Sua vida e seu futuro. E assim bela, espirituosa, de olhos arregalados, ela praticamente carrega o filme.

Que, aliás, se passa praticamente inteiro na água. No ermo, filmou-se a via-crucis dessa comunidade local e todas as dificuldades inerentes. O talento do roteirista e diretor, Benh Zeitlin, foi filmar justamente essa autenticidade em condições igualmente autenticas. Se os personagens estavam na água, toda a equipe filmou na água. Se eles estavam com lama até os joelhos, toda a equipe filmou com lama até os joelhos.
É dessa paixão, desse amor pela história e o desejo de contá-la que nasce BEASTS OF THE SOUTHERN WILD: Cinema de poesia e êxtase. Cheiro e gosto. Água e terra. É simplesmente o que A ÁRVORE DA VIDA deveria ter sido e não foi. A vida que TIO BOONMEE viveu e esqueceu: Exuberante, gramíneo, lamacento, lodoso, frondoso, fedido, primordial, escorregadio, aguado; Uma história de fragmentos ligados entre si como clipes de papel. Uma história que, confesso, odiaria ter, mas amei ver.

 

terça-feira, 27 de novembro de 2012

O MÁGICO DE OZ - 1939

The Wizard of Oz, 1939
Legendado, Victor Fleming

Classificação: Bom

Formato: Mkv
Áudio: inglês
Legendas: português
Duração: 101 min.
Tamanho: 484 MB
Servidor: Zippyshare (3 partes)

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SINOPSE
Após um tornado em Kansas, Dorothy vai parar com sua casa e seu cachorro na fantástica Oz, onde as coisas são coloridas, bonitas e mágicas. Porém, o seu maior desejo é retornar de volta para casa, para isso ele deve encontrar um mágico, que lhe mostrará como realizar esse seu desejo. Para chegar até ele, contudo, Dorothy viverá uma aventura inesquecível através do caminho de tijolos amarelos.

Fonte: Cineplayers
The Internet Movie Database: IMDB - NOTA IMDB: 8.2
































































































































segunda-feira, 26 de novembro de 2012

O EXORCISTA (VERSÃO DO DIRETOR) - 1973

The Exorcist: The Version You've Never Seen, 1973
Legendado, William Friedkin


Classificação: Excelente

Ano: 1973 (Restauração e Relançamento em 2001)
Diretor: William Friedkin (Operação França, Killer Joe)
Elenco: Ellen Burstyn, Linda Blair, Max Von Sydow e Jason Miller
IMDB: 8.1/10 (está no #203 no Top 250 do site)



O Convergência Cinéfila orgulhosamente apresenta um dos maiores clássicos do horror moderno, O EXORCISTA, em sua versão mais recente, que contém mais de 11 minutos de cenas inéditas, que completam a narrativa do filme, com ainda mais detalhes vindos do luvro homônimo do autor William Peter Blatty

A Versão do Diretor é, nas palavras do próprio Friedkin, um presente a Blatty, que também atua como roteirista da versão cinematográfica. Blatty não teria ficado tão satisfeito com o final do filme e com algumas cenas deletadas (como a famosa spider-walk na escada, e o diálogo entre Merrin e Karras sobre o bem, o mal e a humanidade). Assim, Friedkin adicionou mais de 11 minutos que reenforçam o final (mal entendido pela maioria) e fazem jus à cenas importantes do livro.




O Exorcista é, talvez um dos filmes mais subestimados do cinema. Muitos o vêem como um mero filme de horror, feito para dar sustos e mostrar o rosto demoníaca de Regan. A experiência de ver o filme vai muito além disso. Além de possuir uma atmosfera pesada (descrito por muitos como angustiante), O Exorcista trata das forças do bem e do mal e sua interação com a humanidade, mais especificamente nas quatro personagens principais, Regan, Chris, Padre Karras e Padre Merrin.

O filme rendeu 2 Oscars aos realizadores, um por Melhor Som e outro por Melhor Roteiro Adaptado (a William Peter Blatty), além de mais 8 indicações, incluindo Melhor Filme, Melhor Montagem, Melhor Ator Coadjuvante (Jason Miller), Melhor Atriz Coadjuvante (Linda Blair) e Melhor Atriz (Ellen Burstyn).



Duração: 02:12:53
Tamanho: 699 Mb
Qualidade: Muito Boa
Resolução: 496x288
Servidor: SpeedyShare