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sábado, 25 de junho de 2016

A COMUNIDADE - 2016

 Kollektivet, 2016
Legendado, Thomas Vinterberg

Formato: mp4
Áudio: dinamarquês
Legendas: Português
Duração: 1h 51 min.
Tamanho: 780 MB
Servidor: 1Fichier

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Parte única

SINOPSE
Na década de 1970, Erik (Ulrich Thomsen) e Anna (Trine Dyrholm) são um casal de acadêmicos cheio de sonhos. Junto com a filha, Freja, eles montam uma comuna em um elegante bairro de Copenhague para dividir a casa e viver em conjunto com outras pessoas. Querendo estar no centro da história e realizar o sonho de viver em grupo, eles realizam jantares, reuniões e festas. Levados pelo mesmo sonho, um caso de amor abala a pequena comunidade, fazendo com que esse grupo de sonhadores e idealistas acordem para a realidade.

Fonte: Adorocinema
The internet movie database: IMDB - NOTA IMDB: 6.8

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terça-feira, 14 de junho de 2016

A HARPA DA BIRMÂNIA - 1956

Biruma no tategoto, 1956
Legendado, Kon Ichikawa
Clique na imagem para ver o trailer
Formato: AVI
Áudio: japonês/inglês
Legendas: português
Duração: 1h 56 min.
Tamanho: 1,36 GB
Servidor: 1Fichier 

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SINOPSE
Após a Segunda Guerra Mundial, alguns japoneses não acreditaram que o país deles perdeu e continuaram a lutar mesmo depois do cessar-fogo. Assim, uma tropa, liderada por um capitão apaixonado por música, e que ensinou seus comandados a cantar, entrega as armas para os ingleses já quase na fronteira com a Tailândia depois de terem notícias do fim da guerra. A um dos soldados, o harpista, é delegado uma tarefa inglória: subir até uma montanha nas redondezas e convencer os demais soldados a abandonarem os postos e se entregarem. Chegando lá, é mal compreendido (acusado de traição) e, frente à continuação dos ataques, são todos massacrados pelos canhões britânicos. O harpista escapa roubando as roupas de um monge.

Fonte: Filmow
The internet movie database: IMDB - NOTA IMDB: 8.1

ANÁLISE

Um pouco da carreira do diretor Kon Ichikawa através desse seu belíssimo filme anti-bélico.
Considerado um dos clássicos do cinema japonês da década de 50, A Harpa da Birmânia, de Kon Ichikawa, tem um aperitivo a mais para quem o vê hoje, após o lançamento no Brasil do livro-reportagem “Corações Sujos”, do jornalista Fernando Morais. A trama é parecida: alguns japoneses não acreditam que o país deles perdeu a II Guerra Mundial (alguns nem sequer consideravam as notícias sobre a bomba atômica) e continuaram a lutar mesmo depois do cessar-fogo. O livro de Morais relata como os japoneses que haviam imigrado para o Brasil continuaram a luta por anos.

No caso de A Harpa da Birmânia, uma tropa, liderada por um capitão apaixonado por música, e que ensinou seus comandados a cantar, entrega as armas para os ingleses já quase na fronteira com a Tailândia depois de terem notícias do fim da guerra. A um dos soldados, o harpista, é delegado uma tarefa inglória: subir até uma montanha nas redondezas e convencer os demais soldados a abandonarem os postos e se entregarem. Chegando lá, é mal compreendido (acusado de traição) e, frente à continuação dos ataques, são todos massacrados pelos canhões britânicos. O harpista escapa roubando as roupas de um monge.
Ichikawa fez parte de um grupo de cineastas japoneses que, nos anos 50 e 60, ajudaram a projetar o cinema do país em todo o mundo ao modernizar a maneira de filmar, associando técnicas narrativas ocidentais e abandonando as tradicionais formas de interpretação dos atores, vindas do teatro kabuki e Nô. São os chamados “sete samurais” do cinema, referência ao filme de Akira Kurosawa, ele próprio um dos cavaleiros – os demais são, além de Kurosawa e Ichikawa, Mikio Naruse, Masaki Kobayashi, Hiroshi Teshigahara, Hideo Gosha e Kihachi Okamoto.

O que fez de A Harpa da Birmânia um filme clássico no Ocidente, além das inovações técnicas, é mesmo a cativante história do harpista desgarrado de seu grupo que, quando tem oportunidade de se juntar a eles novamente, face ao terror da guerra, opta por tornar-se um monge budista e cultuar a memória dos mortos. Sozinho, ele queima e enterra boa parte de seus conterrâneos que estavam sendo devorados ao léu pelas aves de rapina. Ele lhes dá um fim digno, apesar de ter sido humilhado e quase morto por eles. O roteiro é de Natto Wada, mulher de Ichikawa, que escreveu o roteiro de seus melhores filmes até 1965.

Numa das mais belas cenas do filme, ele encontra, na beira de um rio enlameado, pilhas de corpos levados pela correnteza. Cabe ao soldado enterrar a todos e ainda ensinar um menino tailandês a tocar a harpa, para que ele tirar da música o seu sustento. Enquanto isso, sua tropa original acredita na sua sobrevivência e espera pela sua volta, enquanto aguarda o dia de voltar ao Japão e começar a reconstrução do país.

Kon Ichikawa já tem no currículo mais de 100 filmes. Aos 91 anos, ainda continua na ativa, filmando pelo menos um filme a cada dois anos. As obras de Ichikawa, apesar da produção em escala industrial, têm sempre um toque pessoal: ele, realizador sensível, nunca deixa de imprimir seu inigualável olhar humanista, caloroso, em todos os filmes, sejam eles aventuras, romances ou painéis históricos.

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terça-feira, 7 de junho de 2016

A TERRA E A SOMBRA - 2015

La tierra y la sombra, 2015
Legendado, César Augusto Acevedo
Clique na imagem para ver o trailer

Formato: AVI
Áudio: espanhol
Legendas: português
Duração: 1h 37 min.
Tamanho: 1,10 GB
Servidor: 1Fichier 

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SINOPSE
Alfonso retorna para casa após 17 anos ausente. Quando ele volta, descobre que tudo que conhecia não está mais a mesma coisa, assim como a plantação de açúcar da região. A única coisa que continua intacta é sua antiga casa. Agora, Alfonso tem de encarar que agora ele é um estranho até mesmo para sua família que cansou de esperá-lo.

Fonte: Filmow
The internet movie database: IMDB - NOTA IMDB: 7.4


ANÁLISE

A abordagem narrativa e estética adotada pelo diretor (e roteirista) estreante César Augusto Acevedo em A Terra e a Sombra é tão rígida e inflexível que o longa poderia até ser encarado como um exercício de estilo; mas é justamente essa estratégia que permite que adentremos no cotidiano de seus personagens e testemunhemos momentos absolutamente reveladores de suas humildes existências, o que justifica as decisões tomadas pelo cineasta atrás das câmeras e, no final das contas, convida o espectador a se retirar da sala de exibição profundamente tocado pelos seres humanos que acabou de conhecer e, principalmente, pelas dores, angústias e maus-tratos enfrentados por eles.
O longa tem início com o retorno do velho fazendeiro Alfonso (Leal) ao pequeno rancho de sua família, localizado ao lado do gigantesco canavial onde trabalham sua ex-mulher Esperanza (Soto) e sua nora Alicia (Ruiz) e onde trabalhava seu filho Geraldo (Raigosa), que, profundamente enfermo do pulmão devido a anos de exposição à queima de cana-de-açúcar, morre lentamente em seu leito enquanto a família tenta que seus antigos empregadores lhe forneçam um médico. Rejeitado a princípio, Alfonso logo passa a tentar convencer seus familiares a abandonar aquele local que tanto sofrimento já os causou.
Rodado em locação em meio a uma paisagem igualmente hipnotizante e inóspita, A Terra e a Sombra é uma crítica social afiada e tocante ao capitalismo mais predatório e desumano que há: aquele que explora o trabalho do miserável e não lhe garante sequer as condições básicas para manter uma existência respeitosa e digna, rejeitando-o imediatamente a partir do momento em que não serve mais para produzir lucro às grandes corporações que o escravizam – e nesse sentido, o tom documental adotado por Acevedo transforma o longa como uma janela para o mundo no sentido quase literal empregado por André Bazin.
Acevedo demonstra uma sensibilidade ímpar, aliás, na maneira intrusiva, mas ao mesmo tempo extremamente respeitosa com que penetra a intimidade de seus personagens, permitindo que se desnudem diante de suas câmeras sem invadir sua privacidade, algo que os planos sempre distantes, que variam do geral ao americano, realizam com extrema eficiência – e é impossível enxergar o pequeno elenco amador do filme, que ainda conta com o pequeno e extremamente expressivo Felipe Cárdenaz como o filho de Alicia, como atores interpretando personagens ficcionais, já que seus rostos sofridos e a naturalidade com que transitam aquele universo transbordam uma verdade praticamente impossível de se conquistar em um longa-metragem ficcional.
Repleto de momentos tocantes e trazendo aquele que provavelmente será minha cena favorita no ano em qualquer filme realizado em qualquer país (aquela em que mãe e filho passam longos minutos cinematográficos abraçados no leito de morte do segundo trocando toques e palavras repletas de carinho e tristeza), A Terra e a Sombra é um verdadeiro tour de force do início ao fim; um filme inesquecível que provavelmente custará a ser apagado da minha memória.
A partir de agora, o nome do colombiano César Augusto Acevedo deve ser observado com atenção por qualquer amante do bom Cinema.
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domingo, 5 de junho de 2016

A DEFESA SEM PRECEDENTES DO FORTE DEUTSCHKREUZ - 1967

Die Beispiellose Verteidigung der Festung Deutschkreuz, 1967
Legendado Werner Herzog
Classificação: Bom

Formato: AVI
Áudio: alemão
Legendas: português
Duração: 14 min.
Tamanho: 96 MB
Servidor: Uplea (Parte única)

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SINOPSE
No filme, quatro homens entram em um castelo abandonado, que foi o local de batalha entre Russos e Alemães durante a Segunda Guerra Mundial. Os homens encontram uniformes militares e equipamentos, e se preparam para defender o castelo. Eles vêem fazendeiros se aproximando do castelo, mas ficam desapontados quando não são atacados. Um sarcástico conto de guerra, que ataca a inutilidade do orgulho idealista dos soldados.

Fonte: Cineplayers
The Internet Movie Database: IMDB - Nota IMDB: 6.1


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sábado, 4 de junho de 2016

A VILA - 2004

The village, 2004
Legendado, M. Night Shyamalan
Clique na imagem para ver o trailer

Formato: AVI
Áudio: inglês
Legendas: português
Duração: 1h 48 min.
Tamanho: 1,76 GB
Servidor: 1Fichier 

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SINOPSE
Em 1897 uma vila parece ser o local ideal para viver: tranquila, isolada e com os moradores vivendo em harmonia. Porém este local perfeito passa por mudanças quando os habitantes descobrem que o bosque que o cerca esconde uma raça de misteriosas e perigosas criaturas, por eles chamados de "Aquelas de Quem Não Falamos". O medo de ser a próxima vítima destas criaturas faz com que nenhum habitante da vila se arrisque a entrar no bosque. Apesar dos constantes avisos de Edward Walker (William Hurt), o líder local, e de sua mãe (Sigourney Weaver), o jovem Lucius Hunt (Joaquin Phoenix) tem um grande desejo de ultrapassar os limites da vida rumo ao desconhecido. Lucius é apaixonado por Ivy Walker (Bryce Dallas Howard), uma jovem cega que também atrai a atenção do desequilibrado Noah Percy (Adrien Brody). O amor de Noah termina por colocar a vida de Ivy em perigo, fazendo com que verdades sejam reveladas e o caos tome conta da vila.

Fonte: Filmow
The internet movie database: IMDB - NOTA IMDB: 6.5


ANÁLISE


Talvez o maior problema tenha acontecido na sua divulgação, quando muitos pensaram que se tratava de uma fita de terror. Com toda a expectativa para o novo filme do diretor de O Sexto Sentido, muitos se decepcionaram com o resultado da trama. Quem imaginava que poderia se tratar de um filme que misturava fantasia, drama, romance, suspensa e questões sociais? Obviamente, poucos gostaram do produto final e tenho orgulho em estar nesse (quase) seleto grupo. A Vila é um dos melhores filmes do M. Night Shyamalan e mostra uma faceta diferente da sociedade em que vivemos, com sua história de fundo e que parece ser ignorada pelo grande público.  
Mas vamos reconhecer que não é um filme fácil. Quando vi pela primeira vez em 2004, o que mais me chamou a atenção foi que estava estudando assuntos parecidos com o que foi abordado no roteiro. A ideia de uma sociedade soberana, longe das leis e liderada por um conselho de anciões, bateu de frente com os ensinamentos de Ciência Política, Sociologia e Filosofia. Tudo facilitou para que eu gostasse já de primeira e fosse atrás para rever os conceitos que Shyamalan apresenta.
Sim, conceitos. Apesar de ser uma obra de ficção e que tem como foco principal a relação dos personagens de Joaquin Phoenix e Bryce Dallas Howard, o filme apresenta um modelo de comportamento e regras bem diferentes das habituais. Havia política, mas não tinha dinheiro. Tudo que acontecia no vilarejo tinha que passar pelo crivo dos velhos, liderados pelo personagem de Willian Hurt, que é o pai da personagem cega de Bryce Dallas. Todas as decisões são tomadas em conjunto, buscando o melhor para os filhos e parentes. Inclusive, criando advertências quanto aos “monstros” da floresta.
Os tais “monstros” seriam atraídos pela cor vermelha (uma das marcas registradas do diretor, assim como o espanhol Pedro Almodovar) e por todos aqueles que cruzassem os limites da vila e entrassem na floresta. Essa era a grande estratégia que os anciões usavam para manter o controle sobre sua comunidade: aproveitando-se de um mito, alimentaram o medo no coração de suas crianças que ao crescerem, iriam continuar respeitando o espaço que lhes pertencia, evitando que fossem atravessar a floresta e consequentemente, por em risco a vida “perfeita” que todos levavam. Quantas vezes já nos deparamos com mentiras em forma de “fantasmas” para nos impedir de correr atrás de alguma coisa? A própria guerra contra o medo que o presidente dos EUA fez. Não seria a mesma estratégia usada pelos personagens de Shyamalan para manter a ordem? Colocar o foco no medo? Em algo que está além do alcance?
O ponto alto de “A Vila” é mostrar exatamente a forma de controle que podemos ser submetidos. Os personagens vieram de vários dramas pessoais, que os levaram a criar um tipo de vida distinto e longe dos perigos da vida moderna. Longe da corrupção. Talvez nesta explicação, Shyamalan não tenha sido tão eficaz e deixou tudo espalhado e sem emoção demais. Faltou intensidade no discurso, nas razões. A decisão do experimento sociológico do personagem de Willian Hurt acabou sendo fácil demais, muito simples. Poderiam ter trabalhado mais nesse detalhe e não deixar as peças tão soltas. Mas é a força da história, os dramas que nos levam a fugir de nossa realidade e os preços que precisamos pagar para manter vivos os nossos sonhos.
Encerrando a defesa da produção, fico com uma das frases finais do filme, quando a personagem de Bryce Dallas vai buscar ajuda para o seu amado: “São em nossos filhos que residem a esperança para manter nosso sonho vivo“. O nosso amanhã poderia depender só de nós mesmos também, não?
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