O roteiro não só acompanha de maneira inteligente o crescimento de Jamie — crescimento que vemos apenas em termos ideológicos e culturais, não em idade, o que pode parecer estranho no começo, mas deve-se admitir que foi uma boa escolha do diretor –; mas também do espaço geográfico, das mudanças sociais na Califórnia e em todos os Estados Unidos. Acontecimentos como marchas pelos Direitos Civis (da mesma safra, ver Eu Não Sou Seu Negro para ampliar essa discussão), a libertação sexual dos anos 1960, o final do movimento hippie e a verdadeira entrada do movimento punk e sua chegada e derivações nos EUA são abordados e mostrados na obra através de fotografias, que servem como contexto histórico, relevo para o roteiro e composição mais “modernosa” (e isso não é demérito) da estética do filme.
Fonte: Planocritico
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Política de moderação do comentários:
A legislação brasileira prevê a possibilidade de se responsabilizar o blogueiro pelo conteúdo do blog, inclusive quanto a comentários. Dessa forma, o Convergência Cinéfila reserva a si o direito de não publicar comentários que firam a lei, a ética, ou quaisquer outros princípios da boa convivência. Para a boa convivência, o Convergência Cinéfila formulou algumas regras:
Comentários sobre assuntos que não dizem respeito ao filme postado poderão ser excluídos;
Comentários com links serão automaticamente excluídos;
Os pedidos de filmes devem ser feitos no chatbox.
Att.,
Convergência Cinéfila