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segunda-feira, 25 de maio de 2020

INVERNO DE SANGUE EM VENEZA - 1973

Dont Look Now, 1973
Legendado, Nicolas Roeg
Don't Look Now(inverno De Sangue Em Veneza)bluray Criterion - R ...

Formatos: mp4
Áudio: inglês e italiano 
Legendas: português
Tamanho: 2,10 GB

Torrent convergente

SINOPSE
As sequências iniciais do filme são uma aula de construção de suspense e atmosfera no cinema, graças a excelente montagem, um de seus pontos altos, ao lado da bela trilha-sonora do italiano Pino Donaggio, um iniciante até então que posteriormente faria uma parceria clássica com o diretor norte-americano Brian De Palma em obras-primas do calibre de Carrie, A Estranha, e Dublê de Corpo. Nas tais sequências de abertura vemos a plácida paisagem campestre da Inglaterra, uma menina de casaco vermelho com capuz a brincar perto de um lago enquanto seu pai, interpretado por Donald Sutherland, sutilmente e aos poucos passa a perceber que algo de ruim poderá acontecer, embora seja cético demais para crer em premonições e coisas desse tipo. Numa brilhante composição de montagem vemos a menina cair no lago enquanto se forma um círculo vermelho em uma das fotos analisadas pelo pai da menina, até este regatá-la morta do fundo do lago em um momento de desespero e horror profundos.

Temos em seguida um corte seco que nos transporta até a cidade de Veneza, com seus tons escuros e lúgubres acentuados pelo inverno. Descobrimos então quem são os pais da menina que se afogou no lago: o casal John e Laura Baxter. Laura e interpretada pela popular atriz Julie Christie. John, personagem de Sutherland, é um mestre restaurador de pinturas sacras e está na cidade para restaurar as pinturas de uma antiga igreja. O interessante no filme é a sua construção lenta de uma expectativa em algo terrível que poderá acontecer – o suspense é trabalhado de maneira muito particular, sem clichês óbvios. A sequência do acidente na igreja é espetacular.

O elemento sobrenatural é instaurado na trama com a presença de duas irmãs, uma delas é médium e cega, ambas senhoras de idade. A cena em que a médium cega conhece Laura e afirma estar vendo o espírito da menina morta, desencadeia uma série de acontecimentos inusitados que conduzem as personagens por caminhos sombrios pelos labirintos da antiga e misteriosa cidade de Veneza, que, no inverno, ganha contornos de forte acento gótico. O filme tem grandes sequências noturnas. A presença em cena de um ator com o rosto tão expressivo como o de Donald Sutherland traz para o filme uma força maior, praticamente ele aparece em todas as cenas e a marca invisível da culpa e da não-aceitação pela morte da filha, ficam muito evidentes em seus olhos. Sutherland funciona muito bem em filmes de Horror, como no excelente, na minha opinião, Invasores de Corpos, a segunda versão.


Fonte: Bocadoinferno


7.2 de 10 94% - 76%1 h 50 min Trailer



Screenshots

segunda-feira, 2 de março de 2015

WALKABOUT: A LONGA CAMINHADA - 1971

Walkabout, 1971
Legendado, Nicolas Roeg

Formato: AVI
Aúdio: inglês/aboriginal/tcheco/francês
Legendas: PT-Br
Duração: 100 minutos
Tamanho: 732 Mb
Servidor: Mega (Parte única)


DOWNLOAD
Parte única

SINOPSE
Após escaparem dos tiros disparados pelo próprio pai e o assistirem cometer suicídio, uma adolescente (Jenny Agutter) e seu irmão caçula (Luc Roeg) encontram-se perdidos numa região desabitada do deserto australiano. Por sorte elas cruzam com um jovem aborígene (David Gulpilil), que está lá cumprindo um importante ritual de sua tribo, o walkabout.

Fonte: Adorocinema
The Internet Movie Database: IMDB - NOTA IMDB: 7.7


ANÁLISE

Walkabout é um filme sobre o estado de natureza humana e as limitações da linguagem. Não por acaso, é através das imagens que o diretor Nicolas Roeg quer passar suas idéias. Aliás, poucos filmes são visualmente tão arrebatadores quanto este: o deserto australiano, seu solo escasso, as grandes elevações rochosas, os animais exóticos, as cores no céu – não há como negar o impacto causado pela diversidade da natureza, ela existe independentemente de nossa vontade, mas é o trabalho de câmera e fotografia – por esta responsável o mesmo Roeg – que a potencializa para o espectador no cinema. Um John Ford, creio, não poderia fazer melhor. O deserto australiano em Walkabout, assim como o Monument Valley nos faroestes de Ford, é também um personagem, o mais amplo, despersonalizado e ao mesmo tempo cheio de vida, dos quais os personagens tanto contemplam como temem.
Nicolas Roeg
São com essas palavras que o filme começa: “Na Austrália, quando um aborígene completa 16 anos, ele é obrigado a vagar pela terra. Durante meses deve viver dela. Dormir sobre ela. Comer de seus frutos e de sua carne. Sobreviver, ainda que para isso tenha que matar outras criaturas. Os aborígenes chamam isso de Walkabout. Esta é a história de um Walkabout.” O trecho deixa claro qual é o personagem central do filme. Mas ele, interpretado por David Gulpilil, só aparece após uns trinta minutos de narrativa: até este momento são dois irmãos brancos que carregam o espectador para dentro de uma jornada estranha e inesperada. De classe média alta, são abandonados pelo pai no deserto – a circunstância é das melhores do filme, abrupta e até mesmo bizarra, quando, sem muitas explicações, viram alvo do próprio procriador: em um piquenique aparentemente inocente, ainda que sob circunstâncias duvidosas, este saca sua arma e atira em direção às crias, que fogem e se escondem, para nunca mais reverem o pai com vida, já que após falhar nos assassinatos, este aperta o gatilho contra si.
Na verdade, a seqüência não é assim tão dúbia. Revendo as primeiras cenas, tem-se a certeza de que algo de errado aconteceu com o emprego do pai (nenhum personagem do filme tem nome próprio): talvez ele tenha sido demitido ou simplesmente tenha irreversivelmente cansado de sua profissão. Decidi aceitar a primeira sugestão: não por acaso, antes de surtar, ele tenha direcionado aquele olhar reflexivo sobre sua casa e estilo de vida confortável – como conseguiria sustentar isso em diante? Seria melhor acabar com tudo de vez. Mas, na verdade, o que importa efetivamente é que a sua reação contra os filhos levará adiante a história: sem ela o encontro entre as crianças e o aborígene não aconteceria – em outras palavras, a barreira cultural entre eles é tão grande que apenas um fato completamente inesperado poderia propiciar esse encontro.
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