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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

PHILOMENA - 2013

Philomena, Legendado, 2013, Stephen Frears.

Indicado nas seguintes categorias para o Oscar 2014: Melhor Filme; Melhor Atriz (Judi Dench); Melhor Trilha Sonora (Alexandre Desplat) e Melhor Roteiro Adaptado (Steve Coogan e Jeff Pope).
Classificação:
Ótimo

Formato:AVI (Xvid)
Áudio: Inglês
Legendas: Português
Duração: 98 Min.
Tamanho: 704 MB
Servidor: MEGA (2 Partes)
Links:

Parte 1
Parte 2

Sinopse: Quando Philomena era adolescente e estava grávida, ficou condenada a uma vida servil no convento, sendo forçada a abandonar seu filho de quatro anos. Décadas depois, um ex-jornalista e marqueteiro ajuda a mulher em sua busca pelo garoto.
Fonte: Cineplayers
The Internet Movies Database: IMDB - Nota Imdb 7.9

Crítica:
Ainda surgem filmes que rompem com fórmulas de sucesso, orçamentos astronômicos, efeitos especiais, 3D e quaisquer outros modismos e conseguem fazer sucesso comercial. Às vezes merecido, às vezes, não. Philomena pertence ao primeiro time. Esta modesta produção inglesa, que custou pouco mais de US$ 10 milhões para ser produzido (orçamento pra lá de irrisório nos dias de hoje, mesmo para padrões de produção nacional, diga-se de passagem), conquistou as plateias do mundo todo, e já faturou mais de US$ 80 milhões. É claro que este número está longe das cifras ao redor dos US$ 200-300 milhões de blockbusters como Thor e semelhantes, mas representa um robusto sucesso para um filme independente que se desenvolve na tênue linha entre a comédia e o drama.
Co-escrito e protagonizado por Steve Coogan, o roteiro baseia-se numa incrível história real. Das personagens principais foram mantidos inclusive os nomes. Coogan interpreta o jornalista Martin Sixmith e Judi Dench a personagem-título que, após 50 anos, resolve contar à filha que ela tem um irmão, nascido quando Philomena ainda era muito jovem, e que dela foi tirado e dado em adoção. Passado este tempo todo, ela está disposta a encontrá-lo de qualquer maneira. Por estas coincidências da vida real, que parecem coisa de filme, sua filha acaba conhecendo Sixmith em uma festa, e lhe propõe ajudar sua mãe nesta empreitada, o que renderia uma boa matéria. Recentemente desempregado, mas não muito entusiasmado em princípio com a proposta de escrever um ensaio de “interesse humano” – que definitivamente não é sua praia, ele acaba cedendo, e surge daí a história que vamos acompanhar no filme.
O diretor inglês Stephen Frears é um veterano, e conhecido também pela sua versatilidade. A história de Philomena Lee – que recentemente foi notícia novamente, por haver se encontrado pessoalmente com o Papa Francisco I – tem elementos que poderiam nas mãos de outro diretor ter trilhado o caminho de um tearjerker como dizem os americanos – filmes para fazer chorar. Mas o humor sutil que brota em vários instantes da relação que se estabelece entre Sixmith e Philomena, é inesperado e torna a história, embora imensamente tocante e humana, leve e muitas vezes divertida. Este humor inesperado do filme, principalmente para aqueles que já conheciam em linhas gerais a história que ele conta, foi o principal responsável por seu sucesso imediato quando lançado no Festival de Veneza ano passado.
Talvez o  único clichê presente nesta relação seja o fato de suas posições opostas no que concerne à religiosidade. Sixmith é um ateu convicto, enquanto Philomena ainda preza sua fé católica, apesar das agruras que sofreu no convento em que foi confinada pelos pais em consequência de sua gravidez “constrangedora”. À medida que a história se desenvolve, é natural que o jornalista chegue ao ponto de irritar-se com a fé inabalável de Philomena. Mas através de Sixmith, nós como público, passamos pelo mesmo processo de aprendermos a compreender e respeitar a visão de mundo, as decisões e a aceitação resignada de Philomena frente a fatos aparentemente tão revoltantes e indignos.
Não é preciso nem comentar que Judi Dench está excepcional em sua interpretação. Talvez Coogan surpreenda, não sendo um rosto assim tão popular para nós brasileiros, de quem muitos nem lembrem de haver visto em algum outro filme. Além de ator, sua incursão como roteirista foi exitosa, já havendo lhe rendido o prêmio no Festival de Veneza 2013.
Philomena é um filme perfeito para o público adulto – de todas as idades, não necessariamente as de seus dois protagonistas – tão carente de opções hoje em dia nos cinemas. Leve, sutilmente divertido, profundamente humano, e com uma boa história para contar, Philomena talvez fique ofuscado frente à enxurrada de “filmes do Oscar” nesta época do ano, ainda mais considerando-se que 2013 foi uma safra excelente para filmes em língua inglesa. Mas suas qualidades de filme à moda antiga, ancorado basicamente no roteiro e atuações, garantem sua opção como um bom programa na sala escura.
Fonte: Plano Crítico







quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

NEBRASKA - 2013

Nebraska, Legendado, 2013, Alexander Payne.

Indicado Nas seguintes categorias para o Oscar 2014: Melhor Filme; Melhor Diretor; Melhor Ator (Bruce Dern); Melhor Atriz Coadjuvante (June Squibb), Roteiro Original (Bob Nelson) e Fotografia (Phedon Papamichael )
Classificação:
Ótimo
Formato: MKV ( 720p Blu-ray rip )
Áudio: Inglês
Legendas: Português
Duração: 115 Min.
Tamanho: 619 MB.
Servidor: MEGA ( 2 Partes )
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Parte 1
Parte 2

Sinopse: Um pai alcoólatra (Bruce Dern), pensa ter herdado uma fortuna e, acompanhado por seu filho fracassado (Will Forte), parte para sua cidade natal para receber o dinheiro.
Fonte: Cineplayers
The Internet Movies Database: IMDB - Nota Imdb 7.9


Crítica:
O mais recente filme de Alexander Payne, Nebraska, segue sua fantástica fórmula de apresentar assuntos simples, mas relevantes, de maneira contemplativa, que nos faz pensar. Sua obra anterior, Os Descendentes, tratava da vida em família, traição e, de certa forma, a proteção à natureza.
Em Nebraska, ele volta ao tema principal de As Confissões de Schmidt, de 2002: o envelhecimento e suas consequências. E ele faz isso focando sua atenção em uma quixotesca missão encabeçada pelo desmemoriado idoso Woody Grant (Bruce Dern) acompanhado de seu filho David (Will Forte) para trocar uma carta que Woody recebera prometendo a ele um milhão de dólares. Todos, menos Woody, morador de uma cidadezinha do meio-oeste americano, sabem que é pilantragem, mas seu filho Dave aproveita essa ilusão do pai para passar mais tempo com ele e, de certa forma, ajuda-lo e se ajudar também a ter um propósito na vida.
Quando Woody e David saem a caminho do “grande prêmio”, um tocante e lindíssimo road movie começa. A fotografia em preto e branco de Phedon Papamichael, parceiro constante de Payne, realça a monotonia da vida de todos os personagens e não tenta embelezar as paisagens e as pessoas. Vemos o mundo como ele talvez realmente seja: sem cores, sujo e, em última análise, sem esperanças. Mas a falta das cores ajuda, também, a chamar atenção para o forte laço que une pai e filho – Don Quixote e Sancho Pança – tornando evidente o calor do amor existente entre os dois e também entre eles e o irmão mais velho, Ross (o excelente Bob Odenkirk, de Breaking Bad) e a mãe e esposa Kate (June Squibb, baixinha, atarracada e absolutamente cativante).
Quando a dupla chega na cidade natal da família Grant, onde todo mundo se conhece, a “lenda do milionário Woody” acende ambições e rivalidades, pois todos acreditam que ele realmente está para se tornar um milionário. Vemos a própria família de Woody – seus vários irmãos e sobrinhos – se juntar não para celebrar a união de todos, mas sim para tentar tirar uma casquinha do “ouro dos tolos”. Vemos o antigo sócio de Woody, Ed Pegram (Stacy Keach) reaproximar-se unicamente para dizer que ele lhe deve dinheiro e que, com a grana do prêmio, Woody finalmente poderá saldar a dívida.
É um microcosmo do mundo real, sem nenhum tipo de verniz, mas com um evidente tom de doçura e enternecimento. Payne faz uma obra de tom pessoal que celebra a família acima de tudo (como em Os Descendentes) e uma velhice tranquila, entre amigos e familiares. Afinal de contas, mesmo com todos os problemas que vemos Woody passar, a família continua sendo família e isso fica muito evidente na divertida sequencia em que Woody, Kate, Ross e David saem em marcha para recuperar um item há muito roubado de Woody.
O veterano Bruce Dern tem a atuação de sua carreira. Indicado ao Oscar somente uma vez em 1979 por Amargo Regresso, esse grande ator acabou amealhando o prêmio de melhor nessa categoria em Cannes por Nebraska, o que o coloca com boas chances de repetir o feito na cerimônia do Oscar de 2014. E, realmente, ele merece. Desmemoriado e descabelado, mas perfeitamente natural, Dern consegue chamar atenção para si sem grandes esforços e, mesmo calado, toma conta do cenário facilmente, não sem ajuda da direção de Payne, que sabe explorar ângulos e montar cenas que passam a exata mensagem que quer sem ajuda de diálogos. Uma delas é a sequência na casa do irmão de Woody em que vemos toda a família sentada vendo TV, sem absolutamente mais nada para fazer. Woody está literalmente em casa, mas também desconfortável em não seguir adiante com sua viagem. São pequenos detalhes que tornam esse filme mais do que memorável.
E Will Forte, apesar de não ter chance diante de Dern, consegue passar uma ternura incrível sem ter que apelar para choros ou histrionismos. Ele provavelmente vê, no pai, seu próprio futuro e, durante toda sua viagem, fica evidente em seu rosto a dúvida se é isso que ele quer de verdade e, se não for, o que ele pode fazer para mudar. A sequência final, quando os dois vão recolher o prêmio e o que acontece a partir daí mostra exatamente o que pode ser o futuro para ele, mas deixarei o leitor tirar suas próprias conclusões.
Nebraska é um pequeno filme de grandes ambições que fará qualquer um refletir e contemplar o futuro e os familiares ao seu redor. Payne nos dá a missão de decidir o que fazer a partir das colocações que faz e temos que agradecer pela “puxada de orelha”.
Fonte: Plano Crítico









CASABLANCA - 1942

Vencedor dos seguintes prêmios no Oscar de 1943: Melhor filme, melhor diretor (Michael Curtiz) e melhor roteiro adaptado (Julius J. Epstein, Philip G. Epstein e Howard Koch)

Casablanca, 1942
Legendado, Michael Curtiz

Formato: AVI
Áudio: inglês/francês/alemão/italiano
Legendas: português
Duração: 102 min.
Tamanho: 1.36 GB
Servidores: 1Fichier (3 partes)
                
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SINOPSE
Durante a Segunda Guerra Mundial, muitos fugitivos tentavam escapar dos nazistas por uma rota que passava pela cidade de Casablanca. O exilado americano Rick Blaine (Humphrey Bogart) encontrou refúgio na cidade, dirigindo uma das principais casas noturnas da região. Clandestinamente, tentando despistar o Capitão Renault (Claude Rains), ele ajuda refugiados, possibilitando que eles fujam para os Estados Unidos. Quando um casal pede sua ajuda para deixar o país, ele reencontra uma grande paixão do passado, a bela Ilsa (Ingrid Bergman). Este amor vai encontrar uma nova vida e eles vão lutar para fugir juntos.

Fonte: Adorocinema
The Internet Movie Database: IMDB - NOTA IMDB: 8.6


ANÁLISE

Uma obra-prima atemporal, que superou tantos problemas para escrever o seu nome na história.
"You must remember this..."

É impressionante o fato de Casablanca já ter mais de 60 anos e continuar emocionando. Isso porque os padrões de filmes românticos já mudaram tanto, mas tanto com o passar dos tempos que fica difícil realmente entender porque este filme continua tão maravilhoso. Curioso que, como toda grande produção, este longa passou por inúmeros problemas antes de ser finalizado. Era um roteiro que chegava diferente todos os dias às mãos da equipe, atores apressados para terminar suas participações para, assim, irem filmar outros longas (este era considerado um filme secundário), e por aí vai, em uma lista quase interminável de complicações.

Rick (Humphrey Bogart) é dono de um famoso bar localizado em Casablanca, Marrocos, rota de fuga para quem deseja escapar da Guerra e seguir para a Europa. Ele leva seu negócio com maestria, sem problemas com os guardas e dando a segurança necessária aos seus clientes, tudo embalado pelas mais belas canções tocadas por Sam (Dooley Wilson), seu fiel - e talvez único - amigo. Só que quando um amor muito mal resolvido do passado (Ilsa, vivida por Ingrid Bergman) chega ao seu bar, ele deve decidir se deve ajudá-la ou não a escapar junto com seu importante marido.

Ele é Victor Laszlo, interpretado pelo astro Paul Henreid. Ator famoso na época, só aceitou esse papel 'secundário' em troca do seu nome aparecer no topo do cartaz. Porém, apesar de ser um papel considerado 'secundário' (afinal, a história principal é mesmo entre Rick e Ilsa), sua importância dentro da trama é enorme. Ele é o moinho que faz as águas da história correrem. Por sua causa a história principal acontece; é por sua causa que a vida dos personagens é alterada; é por sua causa que o filme tem a conclusão que tem.

Engraçado que as páginas do roteiro chegavam às mãos dos atores todos os dias, e olha que não estamos falando de George Lucas! Brincadeiras a parte, isso acontecia porque os roteiristas trabalhavam incansavelmente no roteiro, todos os dias, e não tinham um final para a história até pouco tempo antes da seqüência ser filmada. Isso chegava a irritar Ingrid Bergman, que sempre perguntava aos roteiristas: "Por quem eu devo demonstrar mais amor?", e ouvia um "Interprete de forma ambígua. Quando tivermos um final, você vai ser a primeira a saber" em troca.

E não é que deu certo? O resultado é um romantismo de primeira; uma mulher presa ao passado, mas que não consegue deixar de olhar para o futuro. Uma das mais marcantes interpretações da história do cinema, mesmo que Ingrid tratasse esse filme apenas como mais um - ironias a parte, justamente aquele que as pessoas mais lembram nos dias de hoje. Toda vez que tinha uma pausa, durante as filmagens, corria para o telefone para saber como estariam as negociações de sua participação em Por Quem os Sinos Dobram?, que hoje é muito menos conhecido que Casablanca.

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domingo, 23 de fevereiro de 2014

FARRAPO HUMANO - 1945

Filme ganhador dos seguintes prêmios no Oscar de 1946: Melhor filme, melhor direção (Billy Wider), melhor ator (Ray Milland) e melhor roteiro original

The lost weekend, 1945
Legendado, Billy Wider

Formato: AVI
Áudio: inglês
Legendas: português
Duração: 101 min.
Tamanho: 900 MB
Servidores: 1Fichier (2 partes)
                
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SINOPSE
Em Nova York, Don Birman (Ray Milland) sonhava ser escritor, mas não consegue seu objetivo por estar sofrendo de um bloqueio. Assim, completamente dominado pelo álcool e passa a ter como única meta obter dinheiro para continuar se embriagando, se esquecendo que as pessoas que o rodeiam sofrem por vê-lo neste estado e tudo fazem para afastá-lo da bebida. Mas enquanto a namorada, Helen St. James (Jane Wyman), editora de uma revista, quer ajudá-lo, ele bebe cada vez mais.

Fonte: Adorocinema
The Internet Movie Database: IMDB - NOTA IMDB: 8.1


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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

SINDICATO DE LADRÕES - 1954

Filme vencedor dos seguintes prêmios no Oscar de 1955: Melhor filme, melhor diretor (Elia Kazan), melhor ator (Marlon Brando), melhor atriz coadjuvante (Eva Marie Saint), melhor direção de arte, melhor fotografia, melhor edição e melhor roteiro. 

On the Waterfront, 1954
Legendado, Elia Kazan 
Classificação: Excelente

Formato: AVI
Áudio: inglês
Legendas: português
Duração: 108 min.
Tamanho: 700 MB
Servidores: 1Fichier (2 partes)
                
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SINOPSE
Johnny Friendly (Lee J. Cobb) é um gângster que atua nas docas de Noa Yorl. Ele é também o chefe do sindicato, sendo assessorado por Charley Malloy (Rod Steiger), um vil advogado. Os dois usam um ex-boxeador, Terry Malloy (Marlon Brando), que é irmão de Charley, para atrair Joey Doyle (John F. Hamilton) até o telhado, onde dois capangas de Friendly o empurram para a morte. O motivo do assassinato era que assim ele nada falaria para a comissão do crime, ou seja, era um delator, e para aqueles que controlavam o sindicato merecia morrer. Terry atraiu Joey com uma certa dose de inocência, pois acreditava que os capangas iam só dar uma "prensa" nele. Edie Doyle (Eva Marie Saint), a irmã do homem assassinado, demonstra toda a sua revolta quando o padre Barry (Karl Malden) dava os últimos sacramentos para Joey. No dia seguinte Glover (Leif Erickson) e Gillette (Martin Balsam), dois membros da comissão que investiga o crime nas docas, quer interrogar Terry, mas ele diz que não tem informação para lhes dar. Logo Terry conhece Edie e começa a se sentir responsável pela morte de Joey. O padre Barry cede os fundos da igreja para os portuários se reunirem com segurança e para ver o que está acontecendo. Charley diz a Terry para que vá à reunião e lá o padre pergunta quem matou Joey Doyle. O medo faz todos silenciarem. Não tendo conseguido nada e estando prestes a encerrar a reunião, os capangas de Johnny começam a quebrar os vidros da igreja. Os poucos que tiveram coragem de ir eram atingidos por golpes de canos ou tacos de beisebol, quando saiam da igreja. Barry jura para "Kayo" Dugan (Pat Henning), um dos portuários com maior representatividade, que não irá se intimidar com tal agressão. Paralelamente nada acontece com Edie, que foi retirada da igreja por Terry. Os dois conversaram, mas o pai dela odiou saber que sua filha estava com o irmão de Charley. Ele está ansioso para que sua filha volte para o colégio, mas ela diz que não partirá até a morte do irmão ser esclarecida. Edie reencontra Terry e, apesar de ter várias coisas nele que a desagradem, há algo que não consegue definir. Porém algo deixa a situação muito tensa, pois Dugan coopera com a comissão mas, enquanto trabalhava, um engradado "acidentalmente" cai em cima dele, matando-o.

Fonte: Adorocinema
The Internet Movie Database: IMDB - NOTA IMDB: 8.3

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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

UM ESTRANHO NO NINHO - 1975

Filme ganhador dos seguintes prêmios no Oscar de 1976: Melhor filme, Melhor ator (Jack Nicholson), Melhor atriz (Louise Fletcher), melhor diretor (Milos Forman) e melhor roteiro adaptado 

One Flew Over the Cuckoo's Nest, 1975
Legendado, Milos Forman

Classificação: Excelente

Formato: AVI
Áudio: inglês
Legendas: português
Duração: 133 min.
Tamanho: 700 MB
Servidores: Mega (Parte única)
                
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SINOPSE
Randle Patrick McMurphy (Jack Nicholson), um prisioneiro, simula estar insano para não trabalhar e vai para uma instituição para doentes mentais, onde estimula os internos a se revoltarem contra as rígidas normas impostas pela enfermeira-chefe Ratched (Louise Fletcher). Mas ele não tem idéia do preço que irá pagar por desafiar uma clínica "especializada".

Fonte: adorocinema
The Internet Movie Database: IMDB


ANÁLISE
Deus escreve certo por linhas tortas. Às vezes, o velho e conhecido ditado se encaixa tão perfeitamente em determinadas situações de bastidores da indústria cinematográfica que até mesmo os quem não acredita Nele pensa duas vezes. Este é o caso do megasucesso dos anos 1970 “Um Estranho no Ninho” (One Flew Over the Cuckoo’s Nest, EUA, 1976). Planejado como um pequeno melodrama sobre inconformismo, a história sobre um homem rebelde e mentalmente são que é trancafiado num hospício conquistou um sucesso avassalador de público, tornando-se o segundo filme a conquistar as cinco principais categorias do Oscar. O que pouca gente sabe é que a produção levou quase duas décadas para sair do papel.
Milos Forman
Na realidade, “Um Estranho no Ninho” deveria ter sido produzido em 1962, quando o ator Kirk Douglas, então um grande astro no ápice da carreira, comprou os direitos do romance de mesmo nome, escrito por Ken Kesey. Durante um ano, Douglas lutou para convencer os executivos dos grandes estúdios a financiar o longa-metragem, mas aquela era a época da Hollywood clássica, e um enredo que incentivava abertamente o inconformismo não era bem visto dentro dos círculos conservadores que dominavam a indústria. Literalmente todos os estúdios se recusaram a bancar a obra. Douglas acabou montando uma produção teatral no ano seguinte, e desistiu de fazer o filme.
Antes, enquanto tentava levar o projeto à frente, o ator havia chegado a bater um papo sobre o livro com o cineasta tcheco Milos Forman, que então ainda trabalhava no país natal. Douglas queria um diretor jovem, e sugeriu que Forman lesse o livro, tendo enviado um exemplar pelo correio para o cineasta. O romance nunca chegou (possivelmente confiscado pelos censores do então país comunista), e os dois passaram dez anos sem se falar depois disso. Em um mal-entendido clássico, Douglas pensou que Forman odiara o livro, e o tcheco achou que o astro de Hollywood simplesmente esquecera da promessa. Aparentemente, o conto rebelde de Ken Kesey não estava destinado a virar filme. Quem iria mudar isso seria um jovem cabeludo apaixonado pelo conto, que por coincidência era filho de Kirk: o futuro astro Michael Douglas.
Ator iniciante na primeira metade dos anos 1970, foi Michael quem percebeu que o mundo havia mudado, e que vivia a época perfeita para um filme sobre inconformismo. Na ocasião, os jovens norte-americanos experimentavam um período especialmente rebelde, com passeatas contra a guerra do Vietnã e resquícios da fase “amor livre” da era hippie. Ele e o experiente produtor Saul Zaentz decidiram levar o projeto adiante. Os grandes estúdios continuavam com medo do tema, mas a Warner liberou o orçamento minúsculo de US$ 4 milhões e topou a parada. Tendo acertado com o ícone da rebeldia juvenil da época, Jack Nicholson, para o papel principal, Douglas precisava gastar pouco com o diretor. E escolheu justamente Milos Forman, então iniciando carreira em Hollywood. Parece ou não parece algo mágico?
Desde o princípio, Forman viu a história do jovem rebelde enviado para testes psiquiátricos num Manicômio Judiciário como uma metáfora para a situação de seu país de origem, a Tchecoslováquia. Foi ele quem tomou a decisão de hospedar os atores dentro de um manicômio de verdade, onde todos puderam viver durante dez dias como pacientes, e depois gravar o filme inteiro em seqüência, ali mesmo, usando os loucos como extras. A atitude permitiu que cada ator trabalhasse as nuances de seus personagens, e o resultado transparece na tela: cada integrante do grupo de pacientes que convive com McMurphy, mesmo aqueles com pouco tempo de tela, parece uma pessoa de carne e osso, com sentimentos e uma história pessoal.
As performances ainda foram turbinadas por uma técnica rara no cinema, adotada por Forman: ele filmava todas as cenas em longas tomadas, sem dizer aos atores para quem a câmera estava apontada. Como ninguém sabia quando seria focalizado, todos permaneciam interpretando o tempo todo. Daí as atuações cheias de energia de Jack Nicholson – impagável, na pele do rebelde que luta com todas as forças para que os pacientes comecem a pensar por si próprios – e Louise Fletcher (a enfermeira-chefe, Ratchett), cujo rosto impassível faz o contraponto perfeito à expressão gozadora de Nicholson.
O resultado é um perfeito melodrama agridoce, ao mesmo tempo amargo e encharcado de esperança, com muitos momentos emocionantes (toda a seqüência da pescaria, o final arrasador), de fazer os espectadores mais sensíveis se debulharem em lágrimas. A subtrama que envolve o tímido jovem Billy (Brad Dourif, indicado ao Oscar de ator coadjuvante na sua estréia cinematográfica) é magnífica, extremamente tocante, e sozinha poderia ter sido transformada em um belo filme. Influenciou todas as obras inconformistas feitas a partir dele, como “Sociedade dos poetas mortos” (1989) e “Um Sonho de Esperança” (1994).
Análise retirada do site Cinereporter