Mormaço, 2018
Marina Meliande
Formato: mkv
Áudio: português
Duração: 1h 34 min.
Tamanho: 1,41 GB
SINOPSE
O Rio de Janeiro tem sido vítima de si mesmo há décadas. Refém de seu
povo, que também sofre como sendo estatística de todo o caos que
norteia a cidade, a capital carioca, uma das mais belas do país (e
porque não no mundo) padece em cinzas e pólvora. Tem tudo para ser
gigante, mas morre diariamente enquanto tenta encontrar soluções por
meio de figuras políticas corruptas e indigestas. Mas nos últimos anos, a
coisa ganhou agravantes. Com a especulação imobiliária, a violência e o
caos da construção civil em virtude da promessa das Olimpíadas de 2016,
a cidade entrou em estado permanente de “expurgo”. Rapidamente, ela expulsa os seus, como se eles fossem indignos do lugar onde nasceram. Em Mormaço, essa crise sócio econômica, cultural e humanitária ganha voz, em um drama poderoso, dirigido por Marina Meliande.
Trazendo o elemento fantástico para sua narrativa, a jovem cineasta faz um exímio retrato do que o Rio de Janeiro se tornou, em virtude da suposta ideia de progresso e desenvolvimento – explanada na teoria política e ignorada na prática. Trazendo a história de uma comunidade local que se viu forçada a desapropriar a região, abrindo espaço para a chegada de um novo e grandioso hotel, ela ainda faz um relato real, usando a ficção como o artifício principal. E embora a narrativa seja simbólica, ela representa tantas famílias verdadeiras que foram forçadas a se despedirem de seus lares, do pouco que tinham. Com suas vidas sendo transformadas da noite para o dia, entre retroescavadeiras e demolições, o passado que construíram se torna uma dobra de um tempo apagado da cidade. Bairros inteiros extintos, relações comunitárias despedaçadas e um fim abrupto da sensação de pertencimento.
Trazendo o elemento fantástico para sua narrativa, a jovem cineasta faz um exímio retrato do que o Rio de Janeiro se tornou, em virtude da suposta ideia de progresso e desenvolvimento – explanada na teoria política e ignorada na prática. Trazendo a história de uma comunidade local que se viu forçada a desapropriar a região, abrindo espaço para a chegada de um novo e grandioso hotel, ela ainda faz um relato real, usando a ficção como o artifício principal. E embora a narrativa seja simbólica, ela representa tantas famílias verdadeiras que foram forçadas a se despedirem de seus lares, do pouco que tinham. Com suas vidas sendo transformadas da noite para o dia, entre retroescavadeiras e demolições, o passado que construíram se torna uma dobra de um tempo apagado da cidade. Bairros inteiros extintos, relações comunitárias despedaçadas e um fim abrupto da sensação de pertencimento.
Fonte: Cinepop
6.4 de 10 | - | 1 h 34 min | Trailer |
Ou as cidades grandes se reinventam, ou a coisa só vai piorar. Amanhã é aniversário de São Paulo, e dou graças a Deus que me mudei de lá em 2008. Faz tempo que não vou ao Rio, mas a julgar pelas notícias, com prefeito pastor honestíssimo e governador idem, a cidade só piora. O mais espantoso é ter visto "paulistanos" elogiando, em sites, o caos que a cidade ficou. Ou estão loucos ou tem alguma coisa de muito errado. Um certo prefeito prometeu asfalto novo, e a cidade só tem buracos. Só para citar um ponto da "maior metrópole do Brasil". E ainda com nossos políticos de alto valor, tudo só melhora!
ResponderExcluirObrigado por mais esse filme, que vou assistir, com certeza.
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