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terça-feira, 19 de outubro de 2010

Terra e liberdade

LAND AND FREEDOM, 1995
Legendado, Ken Loach


Formato: AVI
Áudio: inglês
Legendas: português
Duração: 109 min.
Tamanho: 429 mb
Servidor: Rapidshare (3 partes)

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SINOPSE
Em meados dos anos 30, David Carr deixa a cidade de Liverpool para lutar por seus ideais na Guerra Civil Espanhola. A Guerra, marcada pela polarização ideológica, uma das características que marcaram o período entreguerras, foi um dos acontecimentos mais marcantes da história do século XX. David é um comunista desempregado que chega à Espanha em 1937 durante a guerra civil para se unir aos republicanos e defender a democracia contra os fascistas, ficando amigo de soldados. 
A estréia de Terra e Liberdade nas telas de cinema espanholas provocou uma intensa e apaixonada polêmica em torno do tema da Guerra Civil, demonstrando que, apesar dos quase sessenta anos transcorridos, o espectro do movimento ainda se faz presente no país. Com este filme, Loach resgatou a história daqueles milhares de homens e mulheres, espanhóis e estrangeiros, que lutaram e morreram, não apenas no combate contra o fascismo, mas também visando a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Sem dúvida, o diretor foi muito além de uma homenagem histórica, oferecendo-nos uma mensagem de esperança, muito significativa nos tempos confusos que hoje vivemos. O público, surpreso, assiste e descobre uma das páginas mais intensas da história da Espanha e que não consta em grande parte da historiografia espanhola. 
Para a realização do filme, Loach inspirou-se na obra de George Orwell e nas recordações de um de seus amigos e companheiros de armas, Stafford Cottman. Os dois foram enviados à Espanha pelo Partido Trabalhista Independente da Inglaterra e combateram nas milícias do  Partido Obrero de Unificación Marxista,  POUM, na frente de Aragão. Ambos conseguiram escapar da perseguição stalinista, depois dos combates em Barcelona, em maio de 1937, quando a Revolução Espanhola já havia sido liquidada.
Algumas vozes críticas tacharam o filme de panfletário e maniqueísta, o que, de forma alguma, corresponde à realidade. Ainda que claramente comprometido com uma determinada visão da Revolução, Loach não cede à tentação de fazer uma película de "mocinhos e bandidos", ao estilo dos épicos holywoodianos. Nas representações dos personagens, apreendemos suas contradições e diferenças ideológicas que, muitas vezes, ao invés de dividi-los, os unem. Os personagens não são apresentados como heróis idealizados ou inimigos cruéis, mas como indivíduos de carne e osso, com medos, contradições e indefinições. Isso é mostrado com o desenrolar dos acontecimentos, através dos sentimentos dos personagens: suas dores, tristezas, alegrias e a amizade que nasce no interior de um grupo de origens geográficas e políticas tão díspares e que se sentem unidos por uma causa comum.


Trecho retirado de oolhodahistoria.ufba


The internet movie database: IMDB















































A Guerra Civil espanhola por Francisco J. Romero Salvadó



A Guerra Civil Espanhola foi principalmente um conflito local, uma tentativa brutal de resolver, por meios militares, um grande número de questões sociais e políticas que dividiram os espanhóis por várias gerações. Temas como reforma agrária, centralismo versus autonomia regional e papel da Igreja Católica e das Forças Armadas em uma sociedade moderna atingiram um ponto crítico com a tentativa de golpe militar, em julho de 1936, que precipitou a Guerra Civil. Esses cruéis três anos de luta fratricida foram uma experiência traumática que afetou diretamente a vida de famílias e colocou irmãos em lados opostos do combate. Os nacionalistas triunfantes garantiram a duração desse clima de ódio e divisão por 40 anos.
A guerra não foi, no entanto, somente um conflito local, mas também transcendeu barreiras nacionais e suscitou paixões e debates repletos de ressentimento pela Europa. Todas as grandes potências intervieram e determinaram, em grande medida, o curso e o resultado do conflito. A União Soviética apoiou a República não por solidariedade ideológica, mas como tentativa de construir uma aliança internacional contra o fascismo. Antes da Anschluss com a Áustria e a crise dos Sudetos na Tchecoslováquia, em 1938, a Espanha era um exemplo óbvio do falso contexto de paz no Ocidente. Todas as evidências de fl agrante envolvimento das potências fascistas na Espanha – inclusive o bombardeio  em massa contra cidades e o indiscriminado ataque a navios mercantes – foram ignoradas. Stálin aprendeu a lição da estratégia ocidental e, em agosto de 1939, assinou o Pacto de Não-Intervenção com a Alemanha nazista, que tornou a guerra no continente quase inevitável.
Foi, contudo, o apelo popular que concedeu à Guerra Civil Espanhola um romantismo especial. Em 1936, a Espanha era um microcosmo que sintetizava a ferocidade, o radicalismo e a polarização de uma era. Nenhum outro confl ito despertou a tal ponto a paixão de cidadãos e artistas. Obras como Guernica de Pablo Picasso, Por quem os sinos dobram de Ernest Hemingway (mais tarde filmado em Hollywood, com Gary Cooper no papel principal), Homenagem à Catalunha de George Orwell e A esperança de André Malraux se tornaram clássicas. Até no lendário filme Casablanca, o aventureiro Rick (interpretado por Humphrey Bogart) confessa que, antes de se estabelecer em Marrocos, lutou pela República na Espanha. (SALVADÓ, pp-7-8)

Trecho retirado do livro A Guerra Civil espanhola. 1 ed. Rio de Janeiro, Zahar.

2 comentários:

  1. Velho, parabéns pela postagem, e pelo outro do Loach que postou. É muito difícil ter algo dele no Brasil (traduzido). Parabéns! ^^

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  2. O link está corrompido, podem arrumar?
    Obrigado

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