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sábado, 4 de junho de 2016

A VILA - 2004

The village, 2004
Legendado, M. Night Shyamalan
Clique na imagem para ver o trailer

Formato: AVI
Áudio: inglês
Legendas: português
Duração: 1h 48 min.
Tamanho: 1,76 GB
Servidor: 1Fichier 

LINK

SINOPSE
Em 1897 uma vila parece ser o local ideal para viver: tranquila, isolada e com os moradores vivendo em harmonia. Porém este local perfeito passa por mudanças quando os habitantes descobrem que o bosque que o cerca esconde uma raça de misteriosas e perigosas criaturas, por eles chamados de "Aquelas de Quem Não Falamos". O medo de ser a próxima vítima destas criaturas faz com que nenhum habitante da vila se arrisque a entrar no bosque. Apesar dos constantes avisos de Edward Walker (William Hurt), o líder local, e de sua mãe (Sigourney Weaver), o jovem Lucius Hunt (Joaquin Phoenix) tem um grande desejo de ultrapassar os limites da vida rumo ao desconhecido. Lucius é apaixonado por Ivy Walker (Bryce Dallas Howard), uma jovem cega que também atrai a atenção do desequilibrado Noah Percy (Adrien Brody). O amor de Noah termina por colocar a vida de Ivy em perigo, fazendo com que verdades sejam reveladas e o caos tome conta da vila.

Fonte: Filmow
The internet movie database: IMDB - NOTA IMDB: 6.5


ANÁLISE


Talvez o maior problema tenha acontecido na sua divulgação, quando muitos pensaram que se tratava de uma fita de terror. Com toda a expectativa para o novo filme do diretor de O Sexto Sentido, muitos se decepcionaram com o resultado da trama. Quem imaginava que poderia se tratar de um filme que misturava fantasia, drama, romance, suspensa e questões sociais? Obviamente, poucos gostaram do produto final e tenho orgulho em estar nesse (quase) seleto grupo. A Vila é um dos melhores filmes do M. Night Shyamalan e mostra uma faceta diferente da sociedade em que vivemos, com sua história de fundo e que parece ser ignorada pelo grande público.  
Mas vamos reconhecer que não é um filme fácil. Quando vi pela primeira vez em 2004, o que mais me chamou a atenção foi que estava estudando assuntos parecidos com o que foi abordado no roteiro. A ideia de uma sociedade soberana, longe das leis e liderada por um conselho de anciões, bateu de frente com os ensinamentos de Ciência Política, Sociologia e Filosofia. Tudo facilitou para que eu gostasse já de primeira e fosse atrás para rever os conceitos que Shyamalan apresenta.
Sim, conceitos. Apesar de ser uma obra de ficção e que tem como foco principal a relação dos personagens de Joaquin Phoenix e Bryce Dallas Howard, o filme apresenta um modelo de comportamento e regras bem diferentes das habituais. Havia política, mas não tinha dinheiro. Tudo que acontecia no vilarejo tinha que passar pelo crivo dos velhos, liderados pelo personagem de Willian Hurt, que é o pai da personagem cega de Bryce Dallas. Todas as decisões são tomadas em conjunto, buscando o melhor para os filhos e parentes. Inclusive, criando advertências quanto aos “monstros” da floresta.
Os tais “monstros” seriam atraídos pela cor vermelha (uma das marcas registradas do diretor, assim como o espanhol Pedro Almodovar) e por todos aqueles que cruzassem os limites da vila e entrassem na floresta. Essa era a grande estratégia que os anciões usavam para manter o controle sobre sua comunidade: aproveitando-se de um mito, alimentaram o medo no coração de suas crianças que ao crescerem, iriam continuar respeitando o espaço que lhes pertencia, evitando que fossem atravessar a floresta e consequentemente, por em risco a vida “perfeita” que todos levavam. Quantas vezes já nos deparamos com mentiras em forma de “fantasmas” para nos impedir de correr atrás de alguma coisa? A própria guerra contra o medo que o presidente dos EUA fez. Não seria a mesma estratégia usada pelos personagens de Shyamalan para manter a ordem? Colocar o foco no medo? Em algo que está além do alcance?
O ponto alto de “A Vila” é mostrar exatamente a forma de controle que podemos ser submetidos. Os personagens vieram de vários dramas pessoais, que os levaram a criar um tipo de vida distinto e longe dos perigos da vida moderna. Longe da corrupção. Talvez nesta explicação, Shyamalan não tenha sido tão eficaz e deixou tudo espalhado e sem emoção demais. Faltou intensidade no discurso, nas razões. A decisão do experimento sociológico do personagem de Willian Hurt acabou sendo fácil demais, muito simples. Poderiam ter trabalhado mais nesse detalhe e não deixar as peças tão soltas. Mas é a força da história, os dramas que nos levam a fugir de nossa realidade e os preços que precisamos pagar para manter vivos os nossos sonhos.
Encerrando a defesa da produção, fico com uma das frases finais do filme, quando a personagem de Bryce Dallas vai buscar ajuda para o seu amado: “São em nossos filhos que residem a esperança para manter nosso sonho vivo“. O nosso amanhã poderia depender só de nós mesmos também, não?
Screenshots

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