Das Schloß, 1997
Legendado, Michael Haneke
Classificação: Excelente
Formato: AVI
Áudio: alemão
Legendas: Pt-Br
Duração: 123 min.
Tamanho: 700 MB
Servidor: Hulkfile (Parte única)
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SINOPSE
O Castelo (1997) é um filme que não foi visto. Pouco se encontra de comentários e críticas a respeito do título de Michael Haneke. A história é bastante simples: K. (Ulrich Mühe) é um agrimensor enviado a um vilarejo (de localização indefinida) a trabalho. Lá, descobre a existência de um castelo misterioso, ao qual apenas alguns privilegiados têm acesso. Ele decide conhecer o lugar a todo custo, mas logo percebe que a tarefa não será fácil. O que é o castelo? Por que K. quer tanto chegar até lá? Por que há quem tente impedir que ele consiga? Se não o querem lá, quem o mandou e por quê? Essas perguntas tornam-se inevitáveis e, em um determinado momento, perturbadoras.
The internet movie database: IMDB - NOTA IMDB: 6.7
ANÁLISE
O primo pobre da obra hanekiana
O Castelo (1997) é um filme que não foi visto. Pouco se encontra de comentários e críticas a respeito do título de Michael Haneke. Alguns sites especializados chegam a ignorá-lo ao elaborar filmografias do cineasta alemão. Duas explicações para isto podem ser facilmente identificadas: primeiro, foi lançado no mesmo ano de Violência Gratuita (1997), que acabou se tornando uma das principais referências de Haneke; segundo, trata-se de uma versão do livro homônimo de Franz Kafka, e a resistência em relação a adaptações de grandes escritores é plenamente natural.
Quem conhece as produções de Haneke sabe de sua predileção por formatos ousados e de seu flerte com o surrealismo. Por isso, a escolha da obra de Kafka é atraente. Assim como seus grandes clássicos O Processo e A Metamorfose, esta é uma história sustentada por uma grande e complexa alegoria e dotada de uma subversão que foi transferida para o filme.
A trama é simples: K. (Ulrich Mühe) é um agrimensor enviado a um vilarejo (de localização indefinida, como é de praxe) a trabalho. Lá, descobre a existência de um castelo misterioso, ao qual apenas alguns privilegiados têm acesso. Ele decide conhecer o lugar a todo custo, mas logo percebe que a tarefa não será fácil.
O que é o castelo? Por que K. quer tanto chegar até lá? Por que há quem tente impedir que ele consiga? Se não o querem lá, quem o mandou e por quê? Essas perguntas tornam-se inevitáveis e, em um determinado momento, perturbadoras (como manda o bom cinema hanekiano). Ilude-se quem pensa que as respostas virão mastigadas em uma reviravolta final. Não, não se trata de um policial americano insosso. As dúvidas permanecem sem esclarecimento mesmo após o término do filme, inclusive porque acaba antes do fim da história (assim como o livro).
O Castelo tem suas qualidades. Haneke é impecável na direção de atores. Encontramos atuações consistentes até nos papéis secundários. E é preciso registrar que o diretor faz algo raro: incluir um elemento que dê à narrativa uma dose de humor, ainda que bem leve. Essa função é cumprida pelos assistentes de K. (Frank Giering e Felix Eitner).
Apenas quando o colocamos ao lado de outras obras de premissa semelhante, como por exemplo A Professora de Piano (2001), é que percebemos suas fragilidades. Apesar de estarmos próximos do personagem em seu conflito, sua personalidade não é suficientemente explorada, assim como as situações que se apresentam em sucessão. Por isso, falamos de um filme que aos poucos se torna tedioso, abstrato e vazio. Faltou-lhe choque, poder e agressão. Faltou-lhe, portanto, as especialidades de Michael Haneke. |
Análise retirada do site cinerevista
Para uma análise mais aprofundada do filme e do cinema de Michael Haneke, acesse: Mostrahaneke
Oi, Hilarius.
ResponderExcluirCinéfilos Convergentes já está no Cine.
Abraços!
Olá Hilarius,
ResponderExcluirMe interessei pela proposta de parceria entre o Convergência Cináfila e o Sublime Irrealidade, já adicionei seu blog à lista dos que indico na seção "pela estrada de tijolos amarelos" na minha página.
Aproveito para dizer que gostei muito da resenha de "O Castelo", é uma das obras de Haneke que ainda não assisti e confesso, só agora fiquei sabendo que se trata de uma adaptação da obra de Kafka, que por sinal é um dos meus autores favoritos. Eu não sabia também que o conto "O Artista da Fome" também já tinha sido adaptado, fiquei sabendo através de seu post anterior...
Forte abraço!!!
http://sublimeirrealidade.blogspot.com.br/
O link pro filme do Castelo está quebrado! :(
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