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sábado, 23 de março de 2013

O TERCEIRO HOMEM - 1949

The third man, 1949
Legendado, Carol Reed

Classificação: Excelente


Formato: AVI
Áudio: inglês
Legendas: Pt-Br
Duração: 104 min. 
Tamanho: 700 MB
Servidor: Mega (Parte única)

LINK

SINOSPE
Um escritor americano chega a Viena, após a Segunda Guerra, e descobre que seu amigo Harry Lime foi morto sob circunstâncias misteriosas. Ele passa a investigar o caso e descobre várias inconsistências nas explicações dos amigos de Harry. O filme é considerado uma das obras-primas do cinema noir.

Fonte: Cineplayers
The internet movie database: IMDB - NOTA IMDB: 8.4


ANÁLISE

Tido como um clássico incontestável do gênero noir, “O Terceiro Homem” é mais um filme de suspense do que de ação, embora a cena final do filme já esteja entre as mais espetaculares de todos os tempos no quesito tirar o fôlego. No restante do longa, acompanhamos uma história povoada de tipos misteriosos, reviravoltas e muita intriga entre os personagens, sempre filmada de maneira tecnicamente brilhante.
Carol Reed
“O Terceiro Homem” apresenta a história de Holy Martins, um escritor em decadência que chega a Viena para encontrar o amigo Henry Lime, mas se surpreende ao encontrá-lo morto. Em dúvida de que ele realmente morreu num acidente de carro, parte em busca da verdade, interrogando os envolvidos e se envolvendo com a bela Anna Schimdt, ex-namorada do falecido.
A história, contada de maneira simples e direta, é feita para que sempre tenhamos dúvidas do que vem a seguir. Na Viena pós-segunda guerra, a dúvida e a ambiguidade são pontos centrais para entender o envolvimento dos personagens com o próprio ambiente e com o assassinato que move o enredo. Martins, escritor em decadência e sem muitas perspectivas de vida, vê na morte do amigo uma possibilidade de tentar vingá-lo e para isso segue seus instintos e convicções, muito embora não tenhamos, em momento algum, qualquer tipo de certeza sobre quem está certo: se o próprio Martins ou os demais amigos do morto.
Mesmo com essa via dúbia, o roteiro não se mostra confuso, pelo contrário, consegue estabelecer bem todas as relações e reviravoltas que acontecem. Se Martins é um homem agora obstinado, também nutre especial carinho por Ana, ex-namorada de Lime. Os dois estão sempre entre olhares, astutos e sorrateiros e quase sempre em comunhão de opinião, mas há algo que ainda intriga o escritor. Um pouco diferente acontece com os amigos do morto, que Martins desconfia desde o princípio, mas não consegue achar nada de concreto para incriminá-los. Na cartilha do bom suspense, todos sabem, isso não quer dizer nada, e parece que o escritor está sempre à frente e perto de achar o assassino, mas quase sempre se perde nas contradições e rumos diferentes que a história do atropelamento toma a cada versão.
Na tela, Carol Reed faz um trabalho minucioso de construção narrativa. Mergulha de vez no gênero noir ao apresentar os personagens em oposição e quase sempre na dialética claro X escuro. Ele abusa dos cigarros, fumaças, sombras (a qualquer hora do dia os personagens são emergidos em sombras) e luzes difusas, tudo para enfatizar o clima de dúvida e suspense que o filme carrega consigo. A fotografia cuidadosa de Robert Krasker privilegia as lacunas de sombras e escuridão para revelar momentos da história no momento exato em que devem aparecer. Somos, então, brindados com personagens furtivos saindo de sombras e revelando-se à luz da lua, ruas desertas e sombrias, homens de sobretudo cruzando as avenidas e muito jogo de claro X escuro, grande característica do cinema noir.
Se estamos acostumados aos filmes atuais de ação com muita barulheira, tiros, perseguição de carros e reviravoltas sem sentido, “O Terceiro Homem” foge dessa linha ao privilegiar não a ação corrida, mas sim a ação dos próprios personagens, sempre procurando intuir no espectador que aquilo pode nem sempre ser o que parece.
Análise retirada do site cafecompop

Screenshots










































Um comentário:

  1. Excelente! Tenho em VHS, comprado há longo tempo, no centro de São Paulo - SP, em uma banca de jornais enorme. Era parte de uma coleção da Altaya. Baixem, porque vale a pena

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