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Palíndromo. O significado dessa palavra enigmática é a chave para compreender o mais poético trabalho do diretor espanhol Julio Medem, intitulado “Os Amantes do Círculo Polar” (Los Amantes Del Círculo Polar, Espanha/França, 1998). O filme que levantou as sobrancelhas dos amantes de cinema para a obra do cineasta é um palíndromo cheio de palíndromos. Complicado entender o raciocínio? Calma que a gente chega lá. Um palíndromo é, na definição clássica, uma palavra que se pode ler tanto de frente para trás, no sentido normal, quando de trás para frente, em sentido inverso. E é assim que começa “Os Amantes do Círculo Polar”: pelo final.
O casal que protagoniza “Os Amantes do Círculo Polar” também preenche perfeitamente a definição. Otto e Ana são seus nomes. Eles se conhecem na escola, ainda na infância. Em dois deliciosos episódios fortuitos, que envolvem uma bola e aviõezinhos de papel, as duas crianças se apaixonam uma pela outra, sem que um saiba do sentimento do outro. Eles mal se falam; apenas se olham, enamorados, mas sem coragem de se aproximar. Uma coincidência, no entanto, vai reuni-los: o pai de Otto, Álvaro (Nancho Novo), e a mãe de Ana, Olga (Maru Valdivieso), se casam. Os dois passam, então, a serem criados na mesma casa, como irmãos.
Fonte: cinerreporter
O patriarca da rica família Recchi decide nomear um sucessor para sua indústria. Surpreendendo a todos, ele divide o poder entre seu filho Tancredi e seu neto Edo. Mas Edo sonha abrir um restaurante com seu amigo Antonio, um bonito e talentoso chef. O drama começa quando a esposa de Tancredi, Emma, se apaixona por Antonio, embarcando num tórrido romance que mudará a família Recchi para sempre.
Fonte: themoviedb