Fitzcarraldo, 1982
Legendado, Werner Herzog
Formato: mkv
Áudio: alemão/espanhol/italiano
Legendas: português
Tamanho: 1,95 GB
SINOPSE
“Nós somos feitos do tecido de que são feitos os sonhos”.
Começo este artigo sobre Fitzcarraldo citando
um dos mais famosos pensamentos do dramaturgo inglês William
Shakespeare, autor de inúmeros clássicos da literatura mundial. Mas,
afinal, o que teria Shakespeare a ver com Werner Herzog, diretor da obra
em questão? Nada e tudo, repartindo o mesmo embrulho de significância. O
excêntrico cineasta alemão jamais utiliza qualquer pensamento
shakespeariano ao longo desta grandiosa e megalômana produção (aliás, a
sentença acima é referenciada na obra-prima inigualável O Demônio das Onze Horas,
de Jean-Luc Godard, em meio a outras tantas referências artísticas e
filosóficas que emolduram um dos maiores feitos da humanidade – e não
apenas artisticamente falando), mas, parece que evoca e reflete a
supracitada frase do finado pensador a cada segundo deste
impressionante, poético e reflexivo épico sobre o combustível que move a
existência humana: os sonhos.
Afinal,
de nada mais trata Fitzcarraldo se não de sonhos, não importando a
origem, a imensurabilidade, a significância, a plausibilidade ou nenhum
outro fator externo que possa interferir, tanto para auxiliar quanto
para dificultar sua realização. E é de sonhos que se constitui a
essência de Brian Sweeney Fitzgerald, ou, como o próprio prefere se
chamar, Fitzcarraldo (nome cuja origem se dá na linguagem nativa da
região em que é ambientada a obra), protagonista deste filme.
Irreverente, endiabrado e com constantes delírios de grandeza,
Fitzcarraldo, após desistir da construção de uma linha férrea em meio à
floresta, parte para um novo desafio: agora, quer, a todo o custo,
construir o maior teatro de ópera que a selva amazônica já vira em todos
os tempos, em um lugar completamente isolado do mundo, no meio da mata
nativa. Para tanto, não mede esforços nem muito menos dimensões,
tentando fazer do impossível seu mais fiel aliado e, ademais, o que é
pior, o verdadeiro e único objetivo a ser alcançado.
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