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domingo, 7 de outubro de 2012

TRÊS É DEMAIS - 1998

Rushmore, 1998
Wes Anderson

Formato: AVI
Aúdio: Inglês
Legenda: Português
Duração: 125 minutos
Tamanho: 700 Mb
Servidor: Zippyshare
LINKS
PARTE 1
PARTE 2
PARTE 3
PARTE 4

SINOPSE
Max Fischer (Jason Schwartzman), um rapaz de quinze anos, conseguiu uma bolsa de estudos em Rushmore, uma escola preparatória para jovens de famílias ricas. Apesar de se dedicar a várias atividades extra-curricualres, Max corre o risco de ser expulso, em virtude das suas notas serem baixas. Ele se torna amigo de Herman Blume (Bill Murray), um magnata que atravessa uma depressão. Max se apaixona por Rosemary Cross (Olivia Williams), uma professora que tinha ficado viúva um ano atrás, mas há dois problemas: Rosemary acha que Max muito novo para ela e, além disto, Herman se apaixona por Rosemary e os dois se envolvem, criando entre Fischer e Blume uma certa rivalidade. 
Fonte: AdoroCinema


ANÁLISE

Bill Murray arrasa em surpreendente comédia melancólica para platéias inteligentes.


Wes Anderson é um dos poucos cineastas independentes dos Estados Unidos que possui uma carreira ascendente sem fazer concessões a Hollywood. Mesmo jovem, e com poucos filmes no currículo, Anderson segue mantendo uma produção regular, com orçamentos decentes e elencos de primeira qualidade. A chave disso é simples: o cineasta tem talento genuíno, sabe escrever roteiros originais com sensibilidade, sem ser agressivo, e dessa maneira atrai bons atores para seus projetos sem precisar pagar a eles os cachês habituais que recebem. O início dessa trajetória remonta a 1998, quando ele lançou “Três é Demais” (Rushmore, EUA, 1998).
O filme, uma comédia melancólica para platéias inteligentes, não era uma estréia. Wes Anderson já havia realizado Pura Adrenalina, um longa-metragem promissor, mas ainda irregular. Quando escreveu o roteiro de Rushmore (a partir daqui, por favor, vamos tratar de esquecer o ridículo título nacional, uma das aberrações mais idiotas dos últimos anos), ele já tinha cacife suficiente para enviá-lo a atores de certo prestígio. Teve sorte: o texto caiu nas mãos de Bill Murray, que achou-o sensacional. Foi Murray o responsável por tirar o filme do papel. Ele usou o nome para conseguir um orçamento de US$ 10 milhões, uma ninharia para os padrões dos EUA, mas suficiente para Wes Anderson imprimir seu roteiro em celulóide.
Sorte nossa. Rushmore não é mais o trabalho promissor de um gênio em construção, mas um dos melhores exercícios de desenvolvimento de personagens que a nova geração de Hollywood foi capaz de fazer nos anos 1990. A partir desse filme, Wes Anderson definiu as características gerais que marcariam sua obra futura: construção meticulosa de personagens marginalizados pela sociedade, direção de arte detalhada, uso de trilhas sonoras compostas por canções pop desconhecidas (aqui, The Who, Ron Wood e Rolling Stones comparecem com gemas vintage), datadas dos anos 1960, e atuações minimalistas dos atores (freqüentemente, eles permanecem sem expressão, ainda que tenham falas tristes ou alegres). Juntas, essas características compõem um universo rico e complexo, que serve de cenário para as tramas absurdas, levemente surreais, que o diretor propõe.
O protagonista é Max Fischer (Jason Schwartzman), um estudante de 15 anos que se apaixona por uma mulher que tem o dobro de sua idade. Miss Rosemary Cross (Olivia Williams) está saindo de um período emocionalmente turbulento, pois acabou de ficar viúva. Ela também atrai os olhares do empresário Herman Blume (Murray), sujeito rico e infeliz, que identifica em Max características dele próprio quando jovem, e por isso se torna uma espécie de mecenas do adolescente. Sim, mecenas, porque Max faz de tudo para se enturmar no colégio Rushmore, onde estuda: é presidente de quase todos os clubes da escola, representante de turma e até paga por benfeitorias no colégio. Paga com o dinheiro de Herman, é claro, pois Max é filho de barbeiro, ou seja, um jovem pobre que morre de vergonha disso.

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4 comentários:

  1. Não sou grande fã do cinema de Wes Anderson, mas gostei muito deste filme.

    Apesar da crítica adorar "Os Excêntricos Tennenbaums", eu prefiro este outro trabalho, que tem um roteiro sensível e uma ótima interpretação de Bill Murray.

    Abraço

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  2. não acredito ! primeiro, tive o prazer de achar "moonrise kingdom" aqui e me deliciar por mais de uma semana antes de o filme estreiar. e agora que eu estava necessitado de ver os primeiros filmes dele ´.... voce de novo me presenteia. seu blog é um presente dos céus. obrigado. e "viagem a darjeling" encontro aqui nos seus domínios? --- um grande abraço ---- beto

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  3. Herdei a coleção das revistas Set dos anos 80 e 90, vim saber desse filme através da ultima que eu estava lendo essa semana, pena o seu link ta offline, vou continuar na procura. Seu texto está muito bem escrito, eu também tenho um blog, mas não escrevo com tanta precisão, também me arrisco a colocar alguns materiais para download lá. Vou ver se o "120 dias de Sodoma" ta funcionando, sempre me falam dele como sendo um dos mais absurdos, vou querer conferir, faziam um gigantesco barulho por "O Exorcista" (72) e "Centopeia-Humana -- Primeira Sequencia", e quando fui ver, não eram filme nem tão assustadores, como nem tão impressionantes e revolucionários como prometiam. Vi que o sr tem o Mr. Nobody aqui, esse sim foi um dos melhores filmes que eu vi na vida, vou ver se baixo ele em qualidade maior aqui.

    Força e honra.

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  4. File has expired and does not exist anymore on this server :/

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