Rushmore, 1998
Wes Anderson
Formato: AVI
Aúdio: Inglês
Legenda: Português
Duração: 125 minutos
Tamanho: 700 Mb
Servidor: Zippyshare
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PARTE 3
PARTE 4
SINOPSE
Max Fischer (Jason Schwartzman), um rapaz de quinze anos, conseguiu uma
bolsa de estudos em Rushmore, uma escola preparatória para jovens de
famílias ricas. Apesar de se dedicar a várias atividades
extra-curricualres, Max corre o risco de ser expulso, em virtude das
suas notas serem baixas. Ele se torna amigo de Herman Blume (Bill
Murray), um magnata que atravessa uma depressão. Max se apaixona por
Rosemary Cross (Olivia Williams), uma professora que tinha ficado viúva
um ano atrás, mas há dois problemas: Rosemary acha que Max muito novo
para ela e, além disto, Herman se apaixona por Rosemary e os dois se
envolvem, criando entre Fischer e Blume uma certa rivalidade.
Fonte: AdoroCinema
ANÁLISE
Bill Murray arrasa em surpreendente comédia melancólica para platéias inteligentes.
por Rodrigo Carneiro
Wes Anderson é um dos poucos cineastas independentes dos Estados Unidos que possui
uma carreira ascendente sem fazer concessões a Hollywood. Mesmo jovem, e
com poucos filmes no currículo, Anderson segue mantendo uma produção
regular, com orçamentos decentes e elencos de primeira qualidade. A
chave disso é simples: o cineasta tem talento genuíno, sabe escrever
roteiros originais com sensibilidade, sem ser agressivo, e dessa maneira
atrai bons atores para seus projetos sem precisar pagar a eles os
cachês habituais que recebem. O início dessa trajetória remonta a 1998,
quando ele lançou “Três é Demais” (Rushmore, EUA, 1998).
O filme, uma comédia melancólica para platéias inteligentes, não era
uma estréia. Wes Anderson já havia realizado Pura Adrenalina, um
longa-metragem promissor, mas ainda irregular. Quando escreveu o roteiro
de Rushmore (a partir daqui, por favor, vamos tratar de esquecer o
ridículo título nacional, uma das aberrações mais idiotas dos últimos
anos), ele já tinha cacife suficiente para enviá-lo a atores de certo
prestígio. Teve sorte: o texto caiu nas mãos de Bill Murray, que achou-o
sensacional. Foi Murray o responsável por tirar o filme do papel. Ele
usou o nome para conseguir um orçamento de US$ 10 milhões, uma ninharia
para os padrões dos EUA, mas suficiente para Wes Anderson imprimir seu
roteiro em celulóide.
Sorte nossa. Rushmore não é mais o trabalho promissor de um gênio
em construção, mas um dos melhores exercícios de desenvolvimento de
personagens que a nova geração de Hollywood foi capaz de fazer nos anos
1990. A partir desse filme, Wes Anderson definiu as características
gerais que marcariam sua obra futura: construção meticulosa de
personagens marginalizados pela sociedade, direção de arte detalhada,
uso de trilhas sonoras compostas por canções pop desconhecidas (aqui,
The Who, Ron Wood e Rolling Stones
comparecem com gemas vintage), datadas dos anos 1960, e atuações
minimalistas dos atores (freqüentemente, eles permanecem sem expressão,
ainda que tenham falas tristes ou alegres). Juntas, essas
características compõem um universo rico e complexo, que serve de
cenário para as tramas absurdas, levemente surreais, que o diretor
propõe.
O protagonista é Max Fischer (Jason Schwartzman), um estudante de 15
anos que se apaixona por uma mulher que tem o dobro de sua idade. Miss
Rosemary Cross (Olivia Williams) está saindo de um período
emocionalmente turbulento, pois acabou de ficar viúva. Ela também atrai
os olhares do empresário Herman Blume (Murray), sujeito rico e infeliz,
que identifica em Max características dele próprio quando jovem, e por
isso se torna uma espécie de mecenas do adolescente. Sim, mecenas,
porque Max faz de tudo para se enturmar no colégio Rushmore, onde
estuda: é presidente de quase todos os clubes da escola, representante
de turma e até paga por benfeitorias no colégio. Paga com o dinheiro de
Herman, é claro, pois Max é filho de barbeiro, ou seja, um jovem pobre
que morre de vergonha disso.
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Não sou grande fã do cinema de Wes Anderson, mas gostei muito deste filme.
ResponderExcluirApesar da crítica adorar "Os Excêntricos Tennenbaums", eu prefiro este outro trabalho, que tem um roteiro sensível e uma ótima interpretação de Bill Murray.
Abraço
não acredito ! primeiro, tive o prazer de achar "moonrise kingdom" aqui e me deliciar por mais de uma semana antes de o filme estreiar. e agora que eu estava necessitado de ver os primeiros filmes dele ´.... voce de novo me presenteia. seu blog é um presente dos céus. obrigado. e "viagem a darjeling" encontro aqui nos seus domínios? --- um grande abraço ---- beto
ResponderExcluirHerdei a coleção das revistas Set dos anos 80 e 90, vim saber desse filme através da ultima que eu estava lendo essa semana, pena o seu link ta offline, vou continuar na procura. Seu texto está muito bem escrito, eu também tenho um blog, mas não escrevo com tanta precisão, também me arrisco a colocar alguns materiais para download lá. Vou ver se o "120 dias de Sodoma" ta funcionando, sempre me falam dele como sendo um dos mais absurdos, vou querer conferir, faziam um gigantesco barulho por "O Exorcista" (72) e "Centopeia-Humana -- Primeira Sequencia", e quando fui ver, não eram filme nem tão assustadores, como nem tão impressionantes e revolucionários como prometiam. Vi que o sr tem o Mr. Nobody aqui, esse sim foi um dos melhores filmes que eu vi na vida, vou ver se baixo ele em qualidade maior aqui.
ResponderExcluirForça e honra.
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