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domingo, 8 de junho de 2014

CRIANÇAS DE SARAJEVO - 2012

Djeca, 2012
Legendado, Aida Begic
Classificação: Bom

Formato: AVI
Áudio: bósnio 
Legendas: Pt-Br
Duração: 90 min
Tamanho: 1,36 GB
Servidor: Mega (Parte única)

LINK
Parte única

SINOPSE
Rahima, 23 anos, e Nedim, 14, são órfãos da guerra da Bósnia. Eles moram em Sarajevo, uma sociedade em transição que perdeu seu senso moral, e não trata bem os filhos dos que morreram lutando pela liberdade de suas cidades. Depois de uma adolescência ligada ao crime, Rahima achou conforto no Islã e espera que seu irmão a siga. Tudo se torna mais difícil no dia em que Nedim briga violentamente na escola com o filho de um oficial local corrupto. Esse incidente dá início a uma série de eventos que levam Rahima a descobrir que seu irmão leva uma vida dupla.

Fonte: Cineplayers
The Internet Movie Database: IMDB - NOTA IMDB: 6.6


ANÁLISE

Uma sociedade que confunde vítimas e vilões.
A Guerra da Bósnia deixou milhares de civis mortos. O conflito aconteceu entre 1992 e 1995 e envolveu, além da Bósnia, a Croácia e a antiga Iugoslávia, hoje divida em Sérvia e Montenegro. Com causas políticas e religiosas após a queda do comunismo na região, o conflito entre cristãos conservadores, católicos romanos e muçulmanos deixou de herança uma geração de órfãos. Crianças de Sarajevo (Djeca, 2012) é sobre isso, sobre as maiores vítimas dessa batalha: os pequenos sobreviventes.

Aida Begic

Rahima é uma jovem com pouco mais de vinte anos de idade, mas que carrega nas costas o peso de ser como uma mãe solteira para o irmão mais novo, completamente dependente dela após os pais serem vitimados na guerra. Com essa embalagem, o filme preocupa-se em mostrar como a estrutura de poder da sociedade da Bósnia criminaliza as vítimas como se vilões fossem. O aparato estatal está sempre lá para repreender, controlar, nunca para dar o devido apoio àqueles que, repentinamente, ficaram desamparados sob todos os aspectos.

Neste sentido, a fé é completamente inocentada, tanto que Rahima encontra conforto no islamismo. Isso porque a protagonista cometia pequenos crimes como forma de sobreviver, mas com a nova crença, mudou o rumo de sua vida, dedicada ao trabalho sério na cozinha de um restaurante sofisticado e também a cuidar do irmão mais novo, que, conforme ela percebe aos poucos, segue o errado caminho percorrido por ela no passado.


Crianças de Sarajevo discute ainda as próprias perspectivas dessa sociedade. Como esperar um futuro melhor sob um Estado exclusivista e protecionista de uma minoria? Rahima é sempre repreendida pelos órgãos do governo, seja pela polícia, pela assistência social ou por um ministro, cujo filho se envolveu em uma briga no colégio justamente como o irmão dela, Nedim. Assim, a Bósnia aparece como um lugar sufocante, retratado sempre em planos fechados, que pouco revelam.

Aliado a isso, a sonorização adequada, talvez um dos maiores trunfos do filme, mantém constantemente barulhos de disparos, à época da guerra, e fogos de artifício às vésperas do réveillon. Entretanto, o clima construído, até pela câmara que pouco revela, faz o barulho dos fogos de celebração se confundir com tiros, justamente para representar um país que ainda não superou o período de conflitos.

A direção de Aida Begic opta por postar a câmera perto da protagonista. A câmera na mão a persegue pelas costas com enquadramentos bastante fechados. Não há visão do todo, nunca há planos abertos, abrangentes. O enfoque é naquela mulher, em seus passos, na sua luta diária. É ela a representação da geração de crianças que cresceu sob um ambiente hostil e que, mesmo com o fim do conflito, ainda não achou o seu lugar.

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Screenshots
































































2 comentários:

  1. Um filme impactante sobre a situação dessas crianças órfãs que cresceram nesse contexto da guerra da bósnia. Contam com suas próprias forças para sobreviver, diante de um trabalho que "liberta da vida" como diz a própria protagonista. De seu irmão que sofre preconceito na escola. Estão ainda órfãos de um regime econômico e político (pós-guerra) que não os reconhece, pelo contrário, os tratam como estranhos. Uma cena que se nota, é o contraste entre as cores vermelho e azul (na pasta e no véu). O que será? Indicação do regime comunista e capitalista? Suas tendências? O azul liberdade vermelho perseguição? Mas parece, ao mesmo tempo que essa liberdade não é aquele liberdade tão boa assim de ser vivenciada!

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    1. escrito por mim, oswaldo rolim da silva junior, lá em dourados MS

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