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sábado, 11 de janeiro de 2014

AS VINHAS DA IRA - 1940

The Grapes of Wrath, 1940
Legendado, John Ford
Classificação: Excelente

Formato: AVI
Áudio: inglês
Legendas: português
Duração: 129 min.
Tamanho: 700 MB
Servidor: Mega (Parte única)

LINK

SINOPSE
Oklahoma, Grande Depressão. Tom (Henry Fonda), filho mais velho de uma pobre família de trabalhadores rurais, retorna para casa após cumprir pena por homicídio involuntário. Ele planeja levar os parentes até a Califórnia, onde dizem que trabalho não falta. Durante a viagem eles passam por diversos tipos de provações e quando finalmente chegam na "Terra Prometida" descobrem que é um lugar bem pior do que aquele que deixaram.

Fonte: Adorocinema
The Internet Movie Database: IMDB - NOTA IMDB: 8.2

ANÁLISE

O filme de John Ford, “Vinhas da Ira” (1940), baseado no romance homônimo de John Steinback, é uma crônica da proletarização do trabalho. Steinback retrata com vigor um fato histórico: a“Dust bowl” e o drama dos “okies”, arrendatários expulsos de suas terras em 1935 no Estado de Oklahoma nos EUA. Ao longo da década de 1930, a depressão assolava a América e a tragédia dos “okies” expunha as contradições sociais do capitalismo nos EUA. Em meados da década de 1930, um fenômeno natural atingiu a região dos pequenos agricultores, tornando a terra improdutiva. As intempéries da natureza inviabilizaram, na ótica do capital, o sistema de arrendamento. Depauperadas, as terras foram tomadas pelo banco que expulsaram as famílias, destruindo o sistema de comunidades agrícolas que vigorava na região. Milhares de famílias pobres tiveram que emigrar, tornando-se proletários agrícolas.

David Harvey faz a seguinte observação no livro “O Novo Imperialismo” sobre os eventos descritos dramaticamente em “Vinhas da Ira” de John Steinback: “A expulsão de populações rurais ocorridas durante a Dust Bowl [corrida da poeira] dos anos 1930 e a migração em massa dos “okies” para a Califórnia foram um violento precursor do longo processo de substituição nos Estados Unidos da agropecuária familiar pelo agronegócio. A principal força motriz dessa transição sempre foi o sistema de crédito, porém o aspecto mais relevante disso seja o fato de uma variedade de instituições do Estado, ostensivamente destinadas a proteger a agropecuária familiar, terem desempenhado um papel subversivo ao facilitar a transição que deveriam conter.”
Após estar recluso por quatro anos, cumprindo pena por homicídio, Thomas Joad retorna para casa no interior de Oklahoma. Encontra a família Joad e as demais famílias de arrendatários da região, expulsos da terra, sendo obrigados a emigrar para a Califórnia em busca de trabalho. O filme trata da viagem pela Route 66 e do drama dos Joad nos acampamentos de sem-terra da Califórnia. Primeiro, num acampamento de proletários agrícolas arregimentados por intermediários privados; depois, num acampamento do Ministério da Agricultura, que serve de dormitório para famílias de proletários em busca de trabalho nas fazendas da região.

No decorrer da odisséia proletária dos Joad, a aprendizagem do jovem Tom Joad, que descobre, aos poucos, a sina dos despossuidos da terra, sempre no limiar da necessidade, num mundo de fome e de precariedade estrutural. Mas não e só Tom Joad que aprende. Ao lado dele, o ex-pastor Casey, pregador imerso em dúvidas existenciais, ex-intelectual orgânico daquela comunidade de camponeses expulsos de suas terras. Casey começa a compreender a natureza da sociedade burguesa, baseada na exploração da força de trabalho, que exige dos proletários explorados, um mínimo de consciência de classe capaz de conduzi-los a resistir à degradação moral e física diante do capital voraz. Aos poucos, Casey descobre a verdade do mundo e ensina Tom Joad, através do exemplo, a encontrar o único caminho possível para a classe proletária explorada. Assim, se “Vinhas da Ira” é uma crônica da proletarização, é também um drama complexo e candente do processo de formação primordial da consciência de classe de proletários agrícolas, ex-arrendatários que aos poucos se desiludem a aprendem a verdade de ser da condição estranhada do trabalho assalariado. 

Continue lendo em Telacritica

































































































































5 comentários:

  1. Um dos maiores dramas que já vi,muito bom o filme do mestre john ford.

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  2. Mais do que um clássico é o retrato nú e crú de uma época, repleto de atuações memoráveis, bela postagem de um blog sensacional, continuem na mesma linha de qualidade, contam com a minha recomendação , um abraço

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  3. Saudações!

    Grato pelo seu trabalho.

    Virei outras vezes, pois pela primeira vez, na primeira vez, um site de filmes entregou ao que se propôs.

    Parabéns!

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  4. Saudações!

    Grato pelo seu trabalho.

    Virei outras vezes, pois pela primeira vez, na primeira vez, um site de filmes entregou ao que se propôs.

    Parabéns!

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  5. Hilarius, por favor, foi um ótimo post deste blog estupendo e sublime, mas da próxima vez, tente embutir as legendas no filme, sim ??

    Enfim, grato por tudo e continue assim, firme forte. Tchau ... !!!!!!!!!!

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