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sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

AZUL É A COR MAIS QUENTE - 2013

La Vie d'Adèle, 2013
Legendado, Abdellatif Kechiche


Formato: AVI
Áudio: francês/inglês
Legendas: português
Duração: 179 min.
Tamanho: 1,61 GB
Servidor: Mega (Três partes)

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SINOPSE
Adèle (Adèle Exarchopoulos) é uma garota de 15 anos que descobre, na cor azul dos cabelos de Emma (Léa Seydoux), sua primeira paixão por outra mulher. Sem poder revelar a ninguém seus desejos, ela se entrega por completo a este amor secreto, enquanto trava uma guerra com sua família e com a moral vigente.

Fonte: Adorocinema
The Internet Movie Database: IMDB - NOTA IMDB: 8.1

ANÁLISE

Nos seus melhores momentos, Azul é a Cor Mais Quente(La Vie d'Adéle) intercala cenas de privacidade, na cama, na mesa, com demonstrações de coletividade, no colégio, numa parada gay, em festas, sempre com música étnica, na França tipicamente mestiçada dos filmes do diretor tunisiano Abdellatif Kechiche. Essa passagem constante do individual para o coletivo é essencial, porque Azul é a Cor Mais Quente é um filme sobre o desafio de tatear o mundo e de encontrar-se e identificar-se no outro.
Kechiche ignora o desfecho da HQ de Julie Maroh em que o filme se baseia e se concentra nos primeiros anos da relação entre Adèle (Adèle Exarchopoulos), estudante descobrindo o sexo, e a pintora Emma (Léa Seydoux), poucos anos mais velha. Como o longa tem "Capítulos 1 e 2" no título em francês, talvez Kechiche planejasse no futuro filmar o resto da história das personagens - o que é improvável que aconteça, já que a problemática filmagem de cinco meses deixou suas marcas, acusações de abusos, e as duas atrizes publicamente disseram que nunca mais trabalham com Kechiche de novo.
Tretas à parte, Azul é a Cor Mais Quente não soa incompleto ou exploratório. O estilo cru de filmagem de Kechiche, que desnuda as pessoas sem pudor em situações vulgares - nos filmes dele, como O segredo do grão, sempre tem gente pega pela câmera comendo de boca aberta, em close-up -, serve para desmistificar o corpo.
Essa disposição é central em Azul é a Cor Mais Quente: só tirando do sexo lésbico toda a sua carga de vergonhas e medos e preconceitos (e Kechiche remove essa carga à custa de muita piada de duplo sentido envolvendo frutos do mar) é possível partir para o verdadeiro problema, que é a questão da alteridade. Como convidar outra pessoa para a sua vida pode ajudar você a se conhecer melhor?
O filme de Kechiche é muito político nesse sentido (como são todos os quatro anteriores, aliás), porque entende que achar-se no outro, mais do que combinar no sexo ou acreditar em fantasias de "almas gêmeas", é uma questão de harmonia social. Tentar dar uma ordem ao mundo é, no fundo, a grande aflição na vida de Adèle, e as cenas dela como professora no jardim da infância, alfabetizando crianças, dão conta desse esforço de organização, que obviamente leva a sucessões de frustrações. Nada se faz sozinho.
Talvez Adèle tenha se apaixonado por Emma porque, no primeiro encontro das duas no parque, ganhara da pintora um retrato seu, sem defeitos, uma representação ideal. Esse choque entre a representação e a realidade - todo o início da trama se dá numa relação de vida imitando a arte - ajuda a entender porque a protagonista parece tão insatisfeita com suas projeções para sua vida, sua carreira. Embora seja afetuoso como só filmes franceses conseguem ser, Azul é a Cor Mais Quente não se rende às ilusões do romantismo, e nisso reside sua atualidade.
Crítica retirada do site Omelete


























































































5 comentários:

  1. Agradeço por disponibilizar tanta coisa boa. Espero que os internautas sejam compreensivos com relação às limitações que eventualmente existem, e reconheçam o bom trabalho feito aqui.

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  2. Realmente a generosidade alheia no mundo da internet não é muito retribuida.. queria deixar o meu obrigado por já me ter salvo em 3/4 filmes.

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  3. Parte 3 com problemas no download

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