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segunda-feira, 7 de julho de 2014

CONTRAPONTO - 2005

Tideland, 2005
Legendado, Terry Gilliam
Classificação: Excelente

Formato: AVI
Áudio: inglês
Legendas: Pt-Br
Duração: 120 min.
Tamanho: 745 Mb
Servidor: 1Fichier e Firedrive (Parte única)

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Parte única - 1Fichier
ou
Parte única - Firedrive

SINOPSE
Entre para o mundo de fantasia de Jeliza-Rose, onde esquilos falam, vaga-lumes têm nome e cabeças de boneca - há muito tempo separadas de seus corpos - são suas melhores amigas. Após a morte de sua mãe por overdose, Jeliza e seu pai drogado embarcam em uma estranha jornada até a fazenda abandonada da família. Com tamanha solidão, resta a Jeliza se afundar cada vez mais em sua imaginação e evitar o sofrimento da realidade.

Fonte: Cineplayers
The internet movie database: IMDB - NOTA IMDB: 6.6


ANÁLISE

"Contraponto" (Tideland, 2005) é uma mistura de "Alice no País das Maravilhas" de Lewis Carroll com "Psicose" de Hitchcock. Com uma atmosfera sombria, agressiva e crua com a tradicional câmera inquieta com ângulos delirantes, o ex-Monty Python Terry Gilliam parece querer fazer um acerto de contas com a sua geração:se um dia os jovens de Maio de 1968 pretendiam que a imaginação chegasse ao poder, agora a imaginação pode criar monstros e pesadelos numa geração marcada pela "ausência dos pais".   

Terry Gilliam

Ex- integrante do histórico grupo inglês de humor o Monty Python, Terry Gilliam é de uma geração cujo senso de humor estava sintonizado com a cena vivida à época: contracultura, movimentos estudantis e utopias revolucionárias na década de 60. Seu humor anárquico e “non sense” trazia a pretensão secreta de a arte e a estética desmontar o poder e todos os pilares conservadores da sociedade. Em outras palavras: a “imaginação no Poder”, palavra de ordem da geração da Revolução Estudantil de Maio de 1968 na França.

Com a extinção do Monty Python, a carreira cinematográfica como diretor continuou a levantar essa bandeira em filmes como “Brazil – O Filme” (Brazil, 1985)” e “As Aventuras do Barão de Munchausen” (The Adventures of Baron Munchausen, 1988), sempre com personagens e temas recorrentes: o herói proveniente de um universo onírico que consegue, a partir da força dos sonhos e fantasias, enfrentar uma realidade opressiva e derrotar demiurgo e sistemas autoritários.

Mas tudo isso acaba com o filme “Contraponto” (Tideland, 2007) onde Gilliam parece fazer um acerto de contas com a sua geração ao mostrar que os sonhos e fantasias podem se transformar no contrário, isto é, escapismo e negação da realidade. O psicodélico universo onírico pode se transformar em sombrios pesadelos. Algo em torno da atmosfera que inspira o filme “Contraponto”: um cruzamento entre “Alice no País das Maravilhas” de Lewis Carroll com “Psicose” de Hitchcok.


Ao apresentar como um conto de “terror poético” a estória [sic] de uma menina que vive num mundo escapista de fantasias para negar a realidade de pais negligentes e viciados em heroína, Terry Gilliam insere o filme no contexto de discussões sociológicas sobre a chamada “geração sem pais”, os chamados “baby boomers”, e os reflexos em gerações posteriores.

O filme é uma adaptação de um cultuado livro do norte-americano Mitch Cullin publicado em 2000. A estória é um pesadelo gótico sulista sobre uma pequena menina chamada Jeliza-Rose (Jodele Ferland) entregue à própria sorte diante de negligentes pais: rock star Noah (Jeff Bridges) e a mãe, uma roqueira croupier (Jennifer Tilly). Ambos viciados em heroína, embora a mãe tente abandonar a droga com o consumo frenético de chocolates e metadona. 

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Screenshots















































































Um comentário:

  1. Gosto dos primeiros filmes do diretor Gilliam como Brazil, um dos seus melhores trabalhos. Hoje se tornou repetitivo, se deixando levar pelo exagero visual de suas fantasias. Mesmo assim um diretor que não deve ser subestimado. Mas guardo meu respeito pelo que ele foi no passado. Parabéns pelo blog, continua sendo um dos meus favoritos.

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