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sexta-feira, 11 de julho de 2014

ENTRE OS MUROS DA ESCOLA – 2008

Entre les murs, 2008
Legendado, Laurent Cantet

Formato: AVI 
Áudio: francês/espanhol
Legendas: Pt-Br
Duração: 128 minutos
Tamanho: 1,36 GB
Servidor: Hulkfile (2 partes) 

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Parte 1Hulkfile
Parte 2Hulkfile


SINOPSE
François e seus colegas professores preparam o novo ano letivo em uma difícil escola da periferia parisiense. Munidos das melhores intenções, eles se apoiam mutuamente para manter vivo o estímulo de dar a melhor educação a seus alunos. A sala de aula, um microcosmo da França contemporânea, testemunha os choques entre as diferentes culturas. E por mais inspiradores e divertidos que sejam os adolescentes, seu difícil comportamento pode acabar com qualquer entusiasmo de professores mal pagos.

Fonte: Cineplayers
The internet movie database: IMDB -  NOTA IMDB: 7.5


ANÁLISE

Entre os Muros da Escola (2008) nos mostra que os desafios enfrentados por profissionais da educação são semelhantes mesmo em um país desenvolvido. Ambientada em uma escola pública de Paris, sua trama acompanha o cotidiano de uma turma da oitava série em um período letivo, focando a relação dos alunos com o professor e os métodos utilizados por este para tentar contornar os inúmeros conflitos que surgem a cada instante. O roteiro adquire um tom quase documental ao retratar a sala de aula sem qualquer tipo de maniqueísmo, em seu desenvolvimento ficam evidentes erros cometidos tanto pela escola, quanto pelo professor e pelos estudantes. Todavia, a intenção do filme não é a de se posicionar como uma crítica ao sistema educacional, o que ele faz é tão somente criar um recorte realista do modelo pedagógico adotado pela escola, que é semelhante ao trabalhado em inúmeras instituições de ensino brasileiras.

Laurent Cantet

A classe que o filme acompanha é uma miscelânea de etnias, estilos e crenças, podendo ser considerada um reflexo da população francesa, composta em boa parte por imigrantes. Neste curioso microcosmo é possível ver estampados o preconceito contra o diferente, a desigualdade social e principalmente a violência, que insurge como uma resposta dos adolescentes às duras realidades em que vivem. À frente desta turma está o professor François Marin (François Bégaudeau), um apaixonado pela arte de educar, sua determinação em fazer com que cada um dos alunos tenha condições de subverter o determinismo de suas vidas é louvável, porém, em dados momentos, o que ele faz parece inútil, uma vez que os resultados de seu esforço não são tão perceptíveis. Mesmo tudo parecendo em vão, ele encontra motivação em pequenas situações, como  na criatividade que um dos alunos mais rebeldes demonstra ter, apesar de sua notável dificuldade de aprendizado. 


Os muros aos quais o título original do longa se refere não são apenas os da escola, como o nome dado a ele no Brasil sugere, das relações entre os personagens é possível pressupor a existência de inúmeros outros muros. É interessante perceber que mesmo o professor, que poderia ser visto à princípio como o herói da história, acaba também sendo vítima das divisórias invisíveis que aparentam manter cada um dos personagens segregado dos demais. A verdade é que nem ele escapa do sentimento xenófobo, que motiva boa parte dos conflitos, sua postura em sala de aula é análoga à uma espécie colonialismo e sua função em dados momentos parece ser a de domesticar, através do idioma francês, aqueles que caminham para a marginalidade (reparem como ele repreende o uso de gírias e outras manifestação étnicas e culturais dos alunos). A trama não condena tal postura, nem o comportamento agressivo de alguns alunos, ela se mantém firme em seu propósito de funcionar apenas como um recorte social, isento de verdades absolutas e incapaz de apontar soluções fáceis para os problemas expostos.


Em uma das passagens, os professores discutem a punição apropriada a ser aplicada em um aluno problemático. François, no entanto, teme as consequências de uma provável expulsão, ele comenta sobre a possibilidade de que o garoto venha a ser obrigado pelo pai a voltar para o seu país de origem (alerta que fora feito por uma outra aluna), diante do exposto alguns educadores parecem declinar de suas posições, ao menos por alguns instantes. Em outro momento, os professores recebem o comunicado de que a mãe de um outro aluno, que estava ilegal na França, fora apanhada pelo departamento de imigração, uma professora propõe que todos participem da audiência na qual o futuro da mulher será decidido, porém, seus colegas ficam calados; o silêncio é quebrado por outra professora que anuncia sua gravidez. Estas duas passagens deixam evidentes o relativo distanciamento afetivo que há entre educadores e alunos, o que obviamente prejudica todo o processo educacional, e ainda a ideia de que uma educação francesa é tudo o que eles precisam e por isso o risco de que algum deles venha a ser obrigado a sair do país é visto com maus olhos.

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