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segunda-feira, 28 de julho de 2014

ZERO DE CONDUTA - 1933

Zéro de conduite: Jeunes diables au collège, 1933
Legendado, Jean Vigo
Classificação: Excelente

Formato: AVI
Áudio: francês 
Legendas: Pt-Br
Duração: 41 min.
Tamanho: 356 MB
Servidor: Mega (Parte única)

LINK
Parte única

SINOPSE
Um grupo de quatro meninos se rebela contra o sistema repressivo e as rígidas regras de um colégio interno francês em um dia festivo. Um verdadeiro ato de rebelião é instaurado na escola, e ganha ares de surrealidade, resultado das leituras libertárias da infância. Os quatro diabinhos (subtítulo do filme: Diabinhos na Escola) acabam sendo bem sucedidos na rebelião e depois triunfam em um telhado, parecendo prontos a alçar voo.

Fonte: Adorocinema
The Internet Movie Database: IMDB - NOTA IMDB: 7.5


ANÁLISE

O professor Huguet começa o filme dormindo em sono profundo e termina saudando a revolta dos alunos. Personagem axial onde se encontram características dos dois grupos antagonistas que compõem o filme: a ideologia libertária dos alunos e a posição de professor dentro da hierarquia da escola. Sua metodologia liberal contrasta drasticamente com a postura da escola, mas mesmo assim não escapa da subversão dos alunos como fica demonstrado na cena do passeio pela rua, em que o professor é mostrado como disperso e ingênuo. Huguet fica então situado à esquerda do colégio e à direita dos alunos de tendências revoltosas.
Jean Vigo
A revolta, que por sinal é adotada por todos os alunos, se consagra não só perante os administradores da escola, mas diante de autoridades políticas e de familiares. Logo todas as esferas de poder, que existem dentro do universo dos alunos, são combatidas. O filme termina antes dos alunos serem capturados ou punidos o que consagra o sentimento de insurreição seguido de vitória. Este elogio à revolta começa no slow-motion do dormitório em que a milícia juvenil marcha sobre uma chuva de penas.
Zero de Conduta é sobre experiências escolares de crianças que vivem em uma escola que tem o sistema repressivo, essas crianças “libertárias” (e por que não dizer “endiabradas”?) realizam verdadeiros atos de rebelião – e por vezes vandalismo – com o intuito de mudar o método repressivo que lhe impõem os professores e gestores em geral. Pouco tempo após voltarem de férias as crianças se sentem presas e proibidas de tudo começa por aí, uma série de “ataques” contra essa repressão de uma forma puramente infantil é contada uma estoria que pode ser vista como revolucionária. O simples fato de não querer dormir na hora estipulada ou de tumultuar uma aula e atormentar os professores pode ser tido como uma reação, ou melhor, é sim tido como uma reação a um sistema impositivo: os garotos podem ser vistos como uma parcela da população que não está disposta a aceitar imposições (leia-se: uma parcela da população que não foi alienada).
Vigo mostra também certa capacidade de organização dos alunos não somente na organização do protesto, mas, por exemplo, na cena da rua mesmo com total liberdade os alunos voltam à companhia do professor, ou no refeitório em que um sorteio, uma faca é girada sobre a mesa e decide quem deve se servir primeiro. O deboche das autoridades contrasta com essa capacidade dos alunos: a dispersão do professor, a figura do diretor da escola, um anão e o professor pedófilo.
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