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domingo, 28 de julho de 2019

ANJOS CAÍDOS - 1995

Do lok tin si, 1995
Legendado, Wong Kar-wai
Resultado de imagem para Do lok tin si poster 

Formato: avi
Áudio: Min Nan, inglês, mandarim, cantonês, japonês
Legendas: português
Duração: 1h 39 min.
Tamanho: 691 MB
Servidor: Uptobox (parte única)

LINK

SINOPSE

"A estrada não é longa. Sei que logo descerei da moto. Mas estou sentindo tanto calor agora...", narra uma das personagens principais ao fim de Anjos Caídos, quinto filme de longa-metragem de Wong Kar-wai. Essa fala, contudo, pode ser a chave para a compreensão de toda a sua obra, baseada no instante, no elemento fugaz do tempo, da impossibilidade de permanência de qualquer coisa. Não por acaso, os fins são sempre recorrentes em seus filmes: os fins de relacionamento, as mortes, as viagens... tudo que denota movimento. E uma tal visão de mundo pede obrigatoriamente essa estética apressada, artificial, da beleza superficial, que já foi tantas vezes interpretada como esteticismo vazio por vários críticos. O cinema de Wong repousa, ao contrário, numa lógica da incompletude (o que é muito diferente de vazio), numa forte tentativa de agarrar o mundo com os pés, ou de tentar prender um pouco d'água com as mãos. Tudo sempre no fim escapa.
A imagem mais recorrente do filme também explica muito da arte de seu diretor. É uma imagem de exterior, feita a poucos metros da casa de um dos personagens. Do lado esquerdo da tela, vemos a janela de um quarto (um quarto onde não se realiza um amor desejado); do lado direito, a vista da janela, que dá para um trem bala que, do alto, atravessa a cidade, a toda velocidade. Os personagens de Wong são como esse trem-bala; só que a cidade eles têm que cruzar por baixo, e é isso que causa todos os problemas. Eles não têm começo nem fim, estão sempre em pleno momento, obrigados a viverem nele, desgarrados obrigatoriamente de qualquer raiz ou fim a alcançar. É o sentimento de toda uma geração da qual Wong Kar-wai é o único representante no atual cenário do cinema contemporâneo.
Anjos Caídos se estrutura a partir da vida de quatro personagens, que compartilham suas emoções com os espectadores através de uma voz off que isenta Wong de realizar imagens naturalistas. Sim, não estamos no terreno do verossímil – não, pelo menos, no verossímil comum dos filmes de ficção. O diretor se dá uma liberdade (ajudado pela hábil mão de Christopher Doyle, diretor de fotografia) que poucos cineastas podem se dar; usa filtros estranhos, películas de outra sensibilidade, fast-forwards, câmara lenta, luz estourada, vídeo, etc. A fugacidade dos personagens é acompanhada pela fugacidade das imagens. O filme se abre com a apresentação do personagem de Leon Lau, um matador de aluguel que gosta de ter essa profissão porque ele não precisa fazer decisão alguma. Ele tem uma espécie de secretária/administradora (interpretada pela ex-miss Michelle Reis) que, apesar de trabalhar com ele por exatos 155 dias, só o viu uma vez ou duas. Num outro canto da cidade de Hong Kong, Ho, um jovem desempregado (Takeshi Kaneshiro), que ficara mudo ao comer um abacaxi enlatado que havia passado da validade, arromba a porta de lojas à noite para dar uma de vendedor. Ele acaba encontrando (e se apaixonando) em uma de suas perambulações uma mulher que vive ao telefone xingando uma tal loura que teria lhe roubado o namorado. E é uma loura – coincidência? –, histérica e espevitada, que acaba conhecendo e tendo um caso com o personagem do matador. São essas quatro figuras os anjos caídos que nos revelam as suas intimidades através dessas vozes off que estruturam a narrativa do filme.

Fonte: Contracampo



IMDb Rating          7.7




Trailer

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