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sábado, 21 de setembro de 2013

ZABRISKIE POINT - 1970

Zabriskie point, 1970
Legendado, Michelangelo Antonioni

Classificação: Excelente

Formato: AVI
Áudio: inglês
Legendas: português
Duração: 110 min.
Tamanho: 1,30 GB
Servidor: Mega (3 partes)

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SINOPSE
Zabriskie Point é um filme de Michelangelo Antonioni lançado em 1970 que mostra o movimento de contracultura dos EUA na época. O filme conta a história de um jovem casal — uma jovem secretária idealista e um militante radical — para passar uma mensagem "anti-establishment". O filme é assim chamado em lembrança do monumento natural Zabriskie Point, no Vale da Morte, na Califórnia, EUA.

Este filme culto teve como atores principais Mark Frechette e Daria Halprin, ambos sem experiência artística anterior. O cenário foi escrito por Antonioni, pelo amigo cineasta Franco Rossetti, pelo escritor de peças teatrais Sam Shepard, Tonino Guerra e Clare Peploe, esposa de Bernardo Bertolucci. O filme foi o segundo de uma série de três filmes em inglês que Antonioni filmou nos EUA, segundo um contrato com o produtor Carlo Ponti para ser distribuído pela MGM. Os outros dois filmes foram Blowup (1966) e The Passenger (1975).

A trilha sonora do filme, Zabriskie Point, apresenta canções de vários artistas, incluindo Pink Floyd, The Youngbloods, The Kaleidoscope, Jerry Garcia, Patti Page e Grateful Dead. Uma faixa dos Rolling Stones ("You Got the Silver") não apareceu no álbum da trilha sonora. As canções de Pink Floyd, Jerry Garcia e The Kaleidoscope foram escritas para o filme.

Fonte: filmow
The Internet Movie Database: IMDB - NOTA IMDB: 6.9

ANÁLISE
Apesar das críticas negativas, de exaltados ensaios sobre a atuação amadora da dupla de protagonistas, e do anuncio público de fracasso feito pela Metro-Goldwyn-Mayer – que havia contratado o talentoso cineasta italiano para dirigir três filmes para o estúdio – Zabriskie Point é um tratado sobre o movimento hippie, seus desdobramentos, e suas conseqüências na sociedade.
Michelangelo Antonioni
Configurado em cima do chamado cinema-verdade (cinéma-verité), Antonioni escalou o elenco com a maioria de atores amadores, a exemplo do casal principal, Mark Frechette e Daria Halprin. Frechette doou tudo que recebeu com o filme pra uma comunidade de Boston dedicada a astrologia, depois participou de alguns filmes b italianos e foi detido por assalto a banco. Na prisão, condenado há 15 anos, morreu de forma acidental. Daria, que foi descoberta por Michelangelo Antonioni num documentário underground chamado Revolution (1968), manteve uma relação rápida com Frechette após as filmagens, depois casou e divorciou-se do ator Dennis Hopper, com quem tem 1 filho. Afastou-se do cinema e hoje trabalha com terapia e educação pela arte.

Pelo menos numa cena os detratores da película foram unânimes em reconhecê-la como uma preciosidade psicodélica, é a orgia no deserto encenada pela companhia open theatre, onde vários casais nus fazem sexo cobertos de areia.

A narrativa mistura revolução juvenil, panteras negras, filosofia hippie, psicodelismo e capitalismo. Tudo isso passa pelo casal Mark e Daria (seus nomes reais foram utilizados nas personagens, mais um dogma do cinéma-verité). Mark participa do encontro dos estudantes, discute e sai da reunião. Mais tarde ele é visto, e suspeito de atirar num policial, durante o confronto com a policia na revolta estudantil. Daria trabalha na imobiliária Sunnydunes Enterprises. O encontro dos dois é carregado de lirismo e sub referências.

A sensacional trilha sonora psicodélica reúne os grandes nomes da música a época, Pink Floyd, The Grateful Dead, Patti Page, John Fahey e Kaleidoscope. Dizem que Antonioni deu vários palpites nas composições de Roger Waters. Falam também que o cineasta rejeitou a composição L’America de Jim Morrison do The Doors.

O hoje astro Harrison Ford teve suas cenas excluídas na sala de montagem, mas fãs do ator perceberam que na cena da cadeia é possível vê-lo encostado na parede preta perto da porta. O final imaginado por Michelangelo Antonioni era num avião que escreveria a frase no céu, “FUCK YOU, AMERICA”, mas obviamente o presidente da MGM vetou. Ficou o recado.
Análise retirada do site museudocinema







































































3 comentários:

  1. Oi. Passei por aqui e não ia comentar, mas vi a imagem que dizia que o comentario é o combustivel. combustivel é inflamável...mas não vim criticar(no mau sentido) :D

    Adoro Zabriskie...comprei o dvd pq não suportava o fato de não tê-lo. Não parei aqui por causa dele, vim baixar "sangue ruim".

    Depois de tantos blogs favoritados, a maioria se assemelha pelo fato de disponibilizar os filmes em torrent. Me parece muito estranho agora, baixar filmes por partes...mas tem os programinhas que ficam rodando os downloads das vááárias partes....

    Nem sei mais que rumo tomou o comentário...mas vim dizer que favoritei e vou passar por aqui mais vezes :D Adorei todas as informações dos filmes, fotos e textos, pra aguçar nossa curiosidade e transforma-la em impulso pra fazer o download.

    abraçooos

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    Respostas
    1. Frusciante, valeu demais pelos elogios.

      Talvez mais do que uma opção, colocar os filmes em partes seja agora um posicionamento diante desse cerceamento ao compartilhamento de arquivos.

      Se tivéssemos um bom e confiável site de compartilhamento (como o antigo Megaupload), poderíamos disponibilizar os filmes em apenas uma parte de modo a facilitar a vida dos usuários. Seria algo próximo ao torrent.

      Enfim, tentamos superar essa "desvantagem" com postagens com boas análises, imagens dos filmes e outras pequenas coisas que atraiam vocês para o blog. Ademais, o objetivo não é competir com qualquer blog nem atrair milhares de usuários, mas apenas disponibilizar cultura para quem quer e pode acessá-la.

      Espero que você continue a frequentar o blog e a particpar dele.

      Valeu demais pelo apoio.

      Att.,
      Hilarius

      Excluir

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