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terça-feira, 10 de setembro de 2013

TRIÂNGULO DO MEDO - 2009

Triangle, 2009
Christopher Smith

Formato: AVI
Aúdio: Inglês
Legenda: Português
Duração: 98 min.
Tamanho: 948 MB
Servidor: Mega

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SINOPSE
Quando Jess embarca em um barco com um grupo de amigos, ela não pode afastar a sensação de que há algo errado. Quando o iate atravessa uma tempestade, o grupo é forçado a ir a bordo de um transatlântico por questões de segurança. O navio parece deserto, o relógio está parado, mas eles não estão sozinhos... Alguém está interessado em caçá-los, um a um.
Fonte: Cineplayers


ANÁLISE

Por dentro do rizoma.


Heitor Romero

O rizoma, na filosofia, engloba um conceito interessante de instigar a inteligência do leitor/espectador/teólogo a encontrar o início dentro de um labirinto sem fim, repleto de passagens e ramificações, mas que não possui centro nem periferia. É um conceito que se choca com a ideia tradicional de um labirinto nutrida pela maioria, onde há sempre a entrada, o centro e a saída. Da opção de se criar histórias ou teorias dentro desse formato complexo, nascem infinitas possibilidades fragmentadas que possivelmente jamais se encaixem ou talvez sequer se esbarrem, montando assim uma trama que jamais se resolve e que só fica maior e mais insolucionável conforme se desdobra.

É um jogo bastante intrincado baseado nesse conceito rizomático que guia a teia construída por Christopher Smith em Triângulo do Medo (Triangle, 2009), um dos melhores suspenses dos últimos anos. Se parece uma ideia complexa demais de assimilar – e na verdade não é –, Smith deixa uma dica clara, que serve mais como uma analogia, para o espectador embarcar na proposta e pegar no ar o sentido da brincadeira, quando, em determinada cena, a protagonista escuta o som irritante de um disco riscado em uma vitrola velha. A estrofe da música condenada a se repetir pelo infinito enquanto alguém não desligar o aparelho, nos dá uma noção das proporções que este trabalho pode alcançar. Mais sufocante do que tentar achar a saída de um labirinto comum, é entender que se está em um labirinto circular que jamais encontrará um limite ou um fim.

Jess (Melissa George), mãe de um garotinho problemático, deixa o filho na escola em uma manhã qualquer para aceitar o convite de um paquera de velejar com os amigos dele. Durante o passeio, uma tempestade afunda a embarcação e obriga os sobreviventes a invadir um transatlântico para pedir ajuda. Jess sente que há algo errado naquela história. O lugar é deserto, os relógios estão parados, não há vento ou correntes de ar e o som se propaga com certa dificuldade pelo ambiente. E, o pior de tudo, ela sente que já esteve ali antes. Para piorar de vez a situação, um mascarado aparece com uma arma atirando em todos, disposto a matar um por um.

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3 comentários:

  1. Intrigante e desconcertante, pois nos priva de referenciais de orientação. Nada que a protagonista faça chega próximo de resolver seu problema, sua aflição. Fazemos de sua aflição a nossa, ela tentando reverter um padrão que se repete interminavelmente, e nós ansiosos por capturar o fio dessa meada que nos dê a indicação de que há uma ponta e onde ela se inicia e outra onde termina. Ao final essa abusca se revela infrutífera e findamos desolados como a protagonista. Fazia tempo que não via um filme assim, tão denso e cativante.

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  2. Diferente de todos os filmes q já vi.Muito bom!

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