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segunda-feira, 29 de julho de 2013

O INTENDENTE SANSHO - 1954

Sanshô dayû, 1954
Legendado, Kenji Mizoguchi


Formato: AVI
Áudio: japonês
Legendas: português
Duração: 124 min
Tamanho: 1,45 GB
Servidor: Mega (3 partes)

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SINOPSE
No final do século XI, Tamaki, mulher da aristocracia, viaja para uma praia de Echigo acompanhada de seu filho Zushio, de sua filha Anju e de uma serva. Durante a jornada, os viajantes são enganados por mercadores de escravos e as duas crianças são vendidas ao cruel intendente Sansho.

Fonte: Interfilmes
The Internet Movie Database: IMDB - NOTA IMDB: 8.3


ANÁLISE

"O Intendente Sansho" abre uma gama de discussões em muitos âmbitos.Filosófico,espiritual,antropológico,o filme de Mizoguchi é como o resto de sua filmografia,te conduz numa teia de visões em busca de uma redenção.Uma mágica obtida pelo enlevo diante de um realismo fantástico,palco de medos e anseios de personagens identificáveis.
O filme abre com a mulher Tamaki,seu casal de filhos e uma criada,em uma jornada para encontrar o ex-governador pai das crianças,após 6 anos deste ser exilado por contrariar os desmandos dos tiranos.Flashbacks  fluidos trazem à tona as lembranças de Tamaki e dos ensinamentos do marido para seu filho mais velho Zushio: "Sem piedade o homem é uma besta.Mesmo se você for severo consigo mesmo,seja piedoso com os outros." No entanto em meio ao trajeto eles são enganados por uma falsa sacerdotisa,as crianças são raptadas e vendidas como escravas para o cruel Intendente Sansho,e sua mãe é vendida para um bordel enquanto a criada é morta afogada.Anos se passam e enquanto Zushio perde toda sua alma se tornando o braço direito do Intendente nos castigos infligidos aos que corajosamente tentam fugir,sua irmã Anju ainda tem a esperança de encontrar a mãe.

Kenji Mizoguchi

Assim como em "Contos da Lua Vaga",Mizoguchi abraça o tom de fábula do conto do popular(no Japão) escritor Mori Ogai mesmo sem bruxarias e espíritos.A verdade que se consegue extrair do filme no entanto é muito mais real e atual.Bebendo em fontes americanas como John Ford,a busca pela vingança e redenção contra a tentação e o domínio do mal casam com a paisagem,ressaltando a natureza e tornando táctil as brilhantes águas dos lagos e a poeira da aldeia de Sansho.Não à toa o diretor de fotografia é Kazuo Miyagawa de "Rashmon",uma prévia da paisagem de Apichatpong.A violência é seca,quando as crianças são separadas da mãe,por exemplo,o trabalho de câmera magistral  passa um pânico cortante ao som de flauta  da hipnótica trilha sonora.
Mizoguchi dizia que só a partir de seus 40 anos é que ele começou a se preocupar com os verdadeiros valores humanos em seus filmes,principalmente com "Crisântemos Tardios"(1939)."O Intendente Sansho" é seu ápice nesse sentido.O personagem Sansho por si só representa toda a corrupção de alguém que seria responsável pela justiça,mas que só busca proveito próprio na arrecadação de impostos e na escravidão.Quantos Sanshos não existem no Brasil por exemplo?A reviravolta absolutamente dilacerante que o filme dá no final mostra o quanto é válido seguir certos mandamentos virtuosos,e é praticamente impossível não se entregar ao choro.

Análise retirada do site citizenkadu



















































































































sábado, 27 de julho de 2013

CONTOS DA LUA VAGA - 1953

Ugetsu monogatari, 1953
Legendado, Kenji Mizoguchi


Formato: AVI
Áudio: japonês
Legendas: português 
Duração: 96 min.
Tamanho: 1,45 GB
Servidor: Mega (3 partes)

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SINOPSE
Obra-prima do cinema fantástico, o filme é uma fábula passada no século XVI em um Japão feudal violento durante a sangrenta guerra civil e conta a história de um fazendeiro que quer ser samurai e de perseguições de fantasmas. Realizada pelo mestre japonês Kenji Mizoguchi cheio de atmosfera e força, é um dos mais importantes filmes da história do cinema e um belo exemplo do cinema japonês clássico.Ganhou o Leão de Prata no festival de Veneza de 1953.

Fonte: Interfilmes
The internet movie database: IMDB - NOTA IMDB: 8.1









quarta-feira, 17 de julho de 2013

7 DIAS EM HAVANA - 2012

7 días en la Habana, 2012
Legendado, Benicio del Toro, Pablo Trapero, Julio Medem, Elia Suleiman, Gaspar Noé, Juan Carlos Tabio, Laurent Cantet


Formatos: AVI
Áudio: espanhol/francês/sérvio
Duração: 129 min.
Tamanho: 1,36 GB
Servidor: Mega (3 partes) 

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Parte 1
Parte 2
Parte 3

SINOPSE
Sete renomados diretores realizam curtas-metragens (um representando cada dia da semana) no intuito de traçar um panorama contemporâneo de Havana. O filme pretende capturar a energia e a vitalidade que fazem da capital cubana um lugar único. Os curtas possuem histórias independentes, mas com pontos em comum que ajudam a harmonizar o resultado final.

Fonte: Cineplayers
The Internet Movie Database: IMDB - NOTA IMDB: 5.3


ANÁLISE

Filmes coletivos podem ser uma armadilha. Tudo depende da matemática final, se o número de curtas bons supera o de ruins. Nas contas de 7 dias em Havana, o resultado é positivo: das sete histórias, apenas duas não mantêm o nível da semana.
Benicio Del Toro abre o filme com "Yuma", conto sobre um jovem ator (Josh Hutcherson, de Jogos Vorazes) que vai para Cuba estudar cinema.  O gringo é chamado de Yuma pelos locais em referência, explica o balconista de um bar, ao filme 3:10 to Yuma (Galante e Sanguinário no Brasil), estrelado por Glenn Ford em 1957 – que teria se destacado entre as produções permitidas pelo regime comunista na década de 60. Del Toro dirige bem sua segunda em Havana. Porto-riquenho, o ator/diretor consegue retratar com consistência os desentendimentos culturais entre o gringo e os cubanos.
A semana segue com “Jam Session”, do argentino Pablo Trapero. O diretor sérvio Emir Kusturica interpreta a si mesmo como o grande homenageado do Festival de Havana. Em meio a uma crise matrimonial, o sérvio se mostra descontrolado, encontrando paz graças à música do seu motorista. O curta tem uma bela cena em contraluz, com o mar cubano tomando o quadro enquanto os personagens apreciam o amanhecer e resolvem suas vidas.
"A Tentação de Cecilia", do espanhol Julio Medem é a primeira queda de 7 Dias em Havana. O curta tenta mostrar o drama cubano da busca por uma vida melhor fora da ilha nas dúvidas da jovem que é seduzida por um empresário europeu (Daniel Brühl). A história, porém, fica apenas no romance folhetinesco e o bolero que dialoga com a trama acaba deixando o filme de Medem com cara de mero capítulo de novela.
Na quinta-feira, o diretor palestino Elia Suleiman sobe o nível com "Diário de um Principiante”. Suleiman coloca-se no centro da história na pele de um visitante que aguarda ser recebido por Fidel Castro. Enquanto espera o término de um longuíssimo discurso, o cineasta passeia pela cidade, contempla os locais e cria situações de humor tão ricas quanto sutis. Logo depois, mais uma queda com o episódio assinado por Gaspar Noé. “Ritual” foca em um exorcismo homofóbico, uma filha submetida a um rito de purificação depois que os pais a surpreendem na cama com outra garota. Enquanto o curta de Suleiman consegue emocionar sem dizer apenas uma palavra, contudo, o filme de Nóe cria um silêncio constrangedor, onde o que se vê em tela são apenas as fixações do diretor.
O final de semana tem bons momentos, começando com “Doce-amargo”, do cubano Juan Carlos Tabío.  A história mostra a odisseia de um casal - ela psicóloga, ele um militar aposentado - para reforçar a renda familiar com a venda de alguns doces.  O humor fica por conta do grau de dificuldade que a tarefa simples ganha em Havana: não há ovos suficientes, falta luz e o casal não tem autorização para fazer doces, logo, a farinha precisa ser contrabandeada por um amigo. As mesmas dificuldades aparecem no domingo com “A Fonte", do francês Laurent Cantet. Focado no sincretismo religioso cubano, o curta bem-humorado acompanha o esforço dos moradores de um cortiço para atender os desejos de uma mãe de santo: uma fonte para a Virgem Maria no meio da sua sala.
A música, a religião e o sexo são os três temas que unem os curtas, muito mais que os pequenos pontos em comum forçados às tramas para fingir consistência. Nos sete dias passados em Havana, o espectador tem a chance de ver uma Cuba não idealizada pelo regime castrista, mas ainda assim romantizada. É uma ilha apaixonante, povoada por personagens exóticos, enérgicos e, apesar de tantas dificuldades, muito bem-humorados.
Análise retirada do site Omelete



















































































sábado, 13 de julho de 2013

UMA HISTÓRIA DE AMOR SUECA - 1970

En Kärlekshistoria, 1970
Legendado, Roy Andersson 

Classificação: Bom

Formatos: AVI
Áudio: sueco
Duração: 115 min.
Tamanho: 1,39 GB
Servidor: Mega (3 partes) 

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SINOPSE
Quando Pär (Rolf Sohlman) encontra Annika (Ann-Sofie Kylin) algo mágico acontece. À primeira vista, os dois jovens não sabem do que se trata - eles nunca tinham se apaixonado antes, não sabem como agir. Com o passar do tempo, fica nítido que os dois foram feitos um para o outro.
"Uma História de Amor Sueca" descreve todas as incertezas, medos, ternuras e felicidade que eles experimentam juntos. No background, a realidade de seus pais, a geração perdida do bem estar social sueco. Seus sonhos solitários sobre o futuro perdido na rotina de todo o dia com a loja de reparos e a agência de refrigerador.

Fonte: Filmow
The Internet Movie Database: IMDB - NOTA IMDB: 7.4




































































































































sexta-feira, 12 de julho de 2013

O ECLIPSE - 1962

L'eclisse, 1962
Legendado, Michelangelo Antonioni


Formato: AVI
Áudio: italiano/inglês
Legendas: português
Duração: 126 min.
Tamanho: 1,36 GB 
Servidor: Mega (3 partes)

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SINOPSE
Após passar a noite discutindo, Vittoria (Monica Vitti) rompe com Riccardo (Francisco Rabal), seu namorado. Ao ir se encontrar com a mãe (Lilla Brignone) na Bolsa de Valores, Vittoria conhece Piero (Alain Delon), um jovem e elegante corretor da bolsa. Ele é um sedutor, mas ela resiste no início. Gradativamente Vittoria vai se apaixonando.

Fonte: Adorocinema
The Internet Movie Database: IMDB - NOTA IMDB: 7.7




ANÁLISE


O Eclipse é particularmente marcante em relação a uma característica presente em muitos filmes de Antonioni: a narrativa como uma espera pelo desfecho, uma jornada de fadiga dilatada justamente para que o final sobressaia em maior intensidade. O filme dá todos seus sinais de cansaço, pede pelo fim, e este por sua vez vem como, a um só tempo, justificativa e revisão de todo o resto. O Eclipse apresenta aquele tipo de desfecho arrebatador que Blow Up reprisaria em versão singela e Zabriskie Point Profissão: Repórterfermentariam consideravelmente. O final de Zabriskie Point, pra dizer a verdade, pode ser visto como a versão psicodélica do eclipse de O Eclipse. São duas das melhores seqüências de Antonioni, duas apoteoses abstratas, cada uma correspondendo a uma fase distinta na obra do diretor. Enquanto Zabriskie Point testemunha, na continuação deBlow Up, um impulso de dissolução em terras estrangeiras (o autor se apaga – e, dialeticamente, se torna ainda mais presente – para ser o receptor das palpitações, das impregnações atmosféricas de um espaço e sua cultura), O Eclipse, salvo um ou outro momento de tédio puro, é o filme mais “acabado” da tetralogia com a Monica Vitti, mais até que o posterior Deserto Vermelho. Todo o estudo plástico e estrutural do preto-e-branco iniciado em A Aventura (okO Grito já era quase a mesma coisa sem a musa Vitti) parece ter ali naquela seqüência final de O Eclipse um ponto de chegada do qual Antonioni é o artífice hiper-consciente. Se há algo a reprovar nos filmes dele da primeira metade da década de 60, aliás, é o excesso de controle sobre os efeitos – em outras palavras, o auto-maneirismo de certos planos saturados de plasticidade, de mestria gráfica, quiçá deantonionices, figuras de estilo recalcadas sob um desejo de pintura e de arquitetura que tornava os filmes peças de museu precoces. Mas O Eclipse, assim como A Aventura,realmente mantém, quatro décadas depois, aquela opacidade irredutível que sempre gerou fascínio em Antonioni, e que o faz escapar às armadilhas de marcas autorais levadas a sério demais. 


O que nutre as narrativas dos filmes de Antonioni é uma forma filtrada de mistério, talvez um mistério em estado puro. O Eclipse, exemplarmente, não pretende chegar ao segredo que há por trás da narrativa, pois esta é o próprio desenho desse segredo. O elemento secreto não está lá como ponto de chegada, mas sim como estrutura, como planta – no sentido arquitetônico: o desenho geométrico que precede a construção. No nível plástico, isso permite que Antonioni trabalhe o plano como um espaço vazio de sentidos a priori, uma superfície na qual ele pode livremente imprimir signos, mover peças, tratar personagens como manchas de tinta. No nível narrativo, isso significa que o diretor tem um plano traçado para seus personagens, embora eles não saibam. Podemos até suspeitar que o filme opera a dissolução simultânea de todos os mapas, geográficos e mentais, que estariam em sua base. Antonioni, contudo, não desvia de certas rotas preestabelecidas: continua valendo para os personagens de O Eclipse a mesma sina de desaparição e separação de A Aventura. Quando ameaçam desenvolver relações entre eles, os personagens somem na poeira, no vento, na noite, no eclipse. 

A personagem de Monica Vitti em O Eclipse passeia pelo mundo munida de uma atenção redobrada; ela percebe detalhes visuais e sonoros numa quantidade acima do normal, está imantada aos movimentos e aos caracteres irrelevantes da realidade (mas irrelevantes somente de um ponto de vista não cinematográfico). O filme desvenda esses pequenos eventos escondidos entre as coisas, sem que os personagens se entreguem a situações concretas. Tudo permanece muito fluido e informe, nem mesmo uma relação amorosa consegue se concretizar, sendo apenas vivida em fragmentos – entre os personagens de Vitti e Alain Delonsurge um namoro muito frágil, muito truncado. O Antonioni da era preto-e-branco vive um momento-limite: o uso do mistério como pretexto narrativo e como rede de segurança para a pesquisa formal já se torna por demais esquemático. A prova de que há uma fronteira sendo ultrapassada está no fato de que algumas partes do filme são realmente chatas, parecem feitas meio em piloto automático, soando como frias demarcações de estilo (a passagem para o colorido deDeserto Vermelho virá em boa hora). Fica faltando alguma coisa, possivelmente algum elemento forte na ficção propriamente dita, algo mais que cenas posadas e retraídas. Nas cenas na bolsa de valores essa impressão diminui, porque ali parece haver um elemento ficcional mais interessante (apesar de eu achar aquele “minuto de silêncio” feito em meio ao caos da bolsa uma ênfase desnecessária, e uma obviedade em termos tanto de efeito-cinema quanto de comentário irônico).  


Monica Vitti e Alain Delon

Logo que o filme começa, Vitti abre as cortinas da casa de seu namorado, enquanto discute com ele, e a vista que surge pela janela é de um espaço estranhamente futurista e desconexo. O movimento do filme fica estabelecido como do interior para o exterior, mas sem sair da cápsula asfixiante de um universo mental confuso e paralítico. O espaço funciona como a continuação da fragilidade e da súbitadesfamiliaridade em que os personagens são apanhados internamente. Os dez minutos finais irão condensar o movimento de “exteriorização” (embora nesse filme o espaço faça pouco mais do que refletir a interioridade, o que já é em si um clichê antonioniano), em tomadas externas que menos encerram do que congelam o filme. O final é quase um curta-metragem de bônus, um pequeno documentário poético sobre o dia em que a Terra parou. Há em Antonioni uma confessa influência do expressionismo abstrato, que permeia todo o filme e que nessa cena é levada ao extremo. O eclipse gera um lusco-fusco existencial, e de uma hora pra outra nenhuma presença é 100% assegurável.


Nos filmes de Antonioni, mesmo o desligamento narrativo mais radical nasce de um desabrigo subjetivo, uma sensação de perda de si totalmente colada às veleidades dos protagonistas. Essa sensação, quando identificada ao olho mecânico e impessoal da câmera, rende uma profunda neutralidade, quase um olhar de vigilância, tamanha adesafecção que veicula. A tarefa desse olhar é fazer uma minuciosa decupagem de espaços neutros, exatamente como na seqüência final de O Eclipse. A figura humana é aquilo que precisa sumir da frente da câmera, as pessoas evaporam em si mesmas, desaparecem como figura e se tornam descasos da matéria, transeuntes que estão no filme por acidente, corpos fugidios, comparáveis ao líquen e aos insetos, afogados na entropia do universo. Deve sobrar apenas o espaço. Temos a impressão de que o cenário vazio ali restante pode se prolongar para além do filme randomicamente, reproduzir-se ao infinito do fora-de-quadro(como em Mondrian). O regime figurativo é deglutido por uma espécie de hecatombe abstracionista. Na última imagem do filme, aquele close no poste de luz, é como se o diretor prestasse seu tributo, através da explosão do branco, às revoluções artísticas que havia herdado. Antonioni encontra na nova sensibilidade espacial da modernidade o solo fértil ideal para seu paisagismo abstrato – por isso ninguém pode dizer que ele reprova moral ou esteticamente os tecidos urbanos modernos, nem que os enxerga com negativismo. Nesse terreno ele é mestre. Os minutos finais de O Eclipsenão só fazem valer o restante do filme, como estão entre os mais violentos investimentos de energia criadora do cinema de Antonioni.



Análise retirada do site Contracampo