Philomena, Legendado, 2013, Stephen Frears.
Indicado nas seguintes categorias para o Oscar 2014: Melhor Filme; Melhor Atriz (Judi Dench); Melhor Trilha Sonora (Alexandre Desplat) e Melhor Roteiro Adaptado (Steve Coogan e Jeff Pope).
Classificação: Ótimo
Indicado nas seguintes categorias para o Oscar 2014: Melhor Filme; Melhor Atriz (Judi Dench); Melhor Trilha Sonora (Alexandre Desplat) e Melhor Roteiro Adaptado (Steve Coogan e Jeff Pope).
Classificação: Ótimo
Formato:AVI (Xvid)
Áudio: Inglês
Legendas: Português
Duração: 98 Min.
Tamanho: 704 MB
Servidor: MEGA (2 Partes)
Links:
Parte 1
Parte 2
Sinopse: Quando Philomena era adolescente e estava grávida, ficou condenada a uma vida servil no convento, sendo forçada a abandonar seu filho de quatro anos. Décadas depois, um ex-jornalista e marqueteiro ajuda a mulher em sua busca pelo garoto.
Fonte: Cineplayers
The Internet Movies Database: IMDB - Nota Imdb 7.9
Áudio: Inglês
Legendas: Português
Duração: 98 Min.
Tamanho: 704 MB
Servidor: MEGA (2 Partes)
Links:
Parte 1
Parte 2
Sinopse: Quando Philomena era adolescente e estava grávida, ficou condenada a uma vida servil no convento, sendo forçada a abandonar seu filho de quatro anos. Décadas depois, um ex-jornalista e marqueteiro ajuda a mulher em sua busca pelo garoto.
Fonte: Cineplayers
The Internet Movies Database: IMDB - Nota Imdb 7.9
Crítica:
Ainda surgem filmes que rompem com
fórmulas de sucesso, orçamentos astronômicos, efeitos especiais, 3D e
quaisquer outros modismos e conseguem fazer sucesso comercial. Às vezes
merecido, às vezes, não. Philomena pertence ao primeiro time.
Esta modesta produção inglesa, que custou pouco mais de US$ 10 milhões
para ser produzido (orçamento pra lá de irrisório nos dias de hoje,
mesmo para padrões de produção nacional, diga-se de passagem),
conquistou as plateias do mundo todo, e já faturou mais de US$ 80
milhões. É claro que este número está longe das cifras ao redor dos US$
200-300 milhões de blockbusters como Thor
e semelhantes, mas representa um robusto sucesso para um filme
independente que se desenvolve na tênue linha entre a comédia e o drama.
Co-escrito e protagonizado por Steve
Coogan, o roteiro baseia-se numa incrível história real. Das personagens
principais foram mantidos inclusive os nomes. Coogan interpreta o
jornalista Martin Sixmith e Judi Dench a personagem-título que, após 50
anos, resolve contar à filha que ela tem um irmão, nascido quando
Philomena ainda era muito jovem, e que dela foi tirado e dado em adoção.
Passado este tempo todo, ela está disposta a encontrá-lo de qualquer
maneira. Por estas coincidências da vida real, que parecem coisa de
filme, sua filha acaba conhecendo Sixmith em uma festa, e lhe propõe
ajudar sua mãe nesta empreitada, o que renderia uma boa matéria.
Recentemente desempregado, mas não muito entusiasmado em princípio com a
proposta de escrever um ensaio de “interesse humano” – que
definitivamente não é sua praia, ele acaba cedendo, e surge daí a
história que vamos acompanhar no filme.
O diretor inglês Stephen Frears é um
veterano, e conhecido também pela sua versatilidade. A história de
Philomena Lee – que recentemente foi notícia novamente, por haver se
encontrado pessoalmente com o Papa Francisco I – tem elementos que
poderiam nas mãos de outro diretor ter trilhado o caminho de um tearjerker
como dizem os americanos – filmes para fazer chorar. Mas o humor sutil
que brota em vários instantes da relação que se estabelece entre Sixmith
e Philomena, é inesperado e torna a história, embora imensamente
tocante e humana, leve e muitas vezes divertida. Este humor inesperado
do filme, principalmente para aqueles que já conheciam em linhas gerais a
história que ele conta, foi o principal responsável por seu sucesso
imediato quando lançado no Festival de Veneza ano passado.
Talvez o único clichê presente nesta
relação seja o fato de suas posições opostas no que concerne à
religiosidade. Sixmith é um ateu convicto, enquanto Philomena ainda
preza sua fé católica, apesar das agruras que sofreu no convento em que
foi confinada pelos pais em consequência de sua gravidez
“constrangedora”. À medida que a história se desenvolve, é natural que o
jornalista chegue ao ponto de irritar-se com a fé inabalável de
Philomena. Mas através de Sixmith, nós como público, passamos pelo mesmo
processo de aprendermos a compreender e respeitar a visão de mundo, as
decisões e a aceitação resignada de Philomena frente a fatos
aparentemente tão revoltantes e indignos.
Não é preciso nem comentar que Judi
Dench está excepcional em sua interpretação. Talvez Coogan surpreenda,
não sendo um rosto assim tão popular para nós brasileiros, de quem
muitos nem lembrem de haver visto em algum outro filme. Além de ator,
sua incursão como roteirista foi exitosa, já havendo lhe rendido o
prêmio no Festival de Veneza 2013.
Philomena é um filme perfeito
para o público adulto – de todas as idades, não necessariamente as de
seus dois protagonistas – tão carente de opções hoje em dia nos cinemas.
Leve, sutilmente divertido, profundamente humano, e com uma boa
história para contar, Philomena talvez fique ofuscado frente à
enxurrada de “filmes do Oscar” nesta época do ano, ainda mais
considerando-se que 2013 foi uma safra excelente para filmes em língua
inglesa. Mas suas qualidades de filme à moda antiga, ancorado
basicamente no roteiro e atuações, garantem sua opção como um bom
programa na sala escura.
Fonte: Plano Crítico
Fonte: Plano Crítico