Importante

Para que o blog continue é fundamental que vocês deixem o filme compartilhando por pelo menos 3 vezes o tamanho do arquivo original. Se um arquivo tem o tamanho de 1gb, é importante que vocês deixem compartilhando até atingir 3gb. Isso ajudará a manter o arquivo com seeds (sementes) para que outras pessoas possam baixam os arquivos.
Mostrando postagens com marcador .Alejandro González Iñárritu. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador .Alejandro González Iñárritu. Mostrar todas as postagens

domingo, 1 de maio de 2016

O REGRESSO, 2015

The Revenant, Legendado, 2015, Alejandro Gonzales Iñárritu
Classificação: Muito Bom
Formato: XVID (Avi)
Áudio: Inglês
Legendas: Português
Duração: 2h36min.
PG: 16
Tamanho: 1.36GB
Servidor: MEGA
Links:

Parte 1
Parte 2

Sinopse: Em 1823, um caçador de peles chamado Hugh Glass foi atacado por um urso enquanto participava de uma expedição na região que hoje forma o estado de Dakota do Sul, nos Estados Unidos. Gravemente ferido e agonizante, ele foi deixado para trás pelo grupo, que, no entanto, encarregou dois de seus integrantes de permanecerem ao lado do sujeito até que ele morresse, enterrando-o antes de se reunirem com os demais. A dupla, porém, desistiu da tarefa depois de dois dias, partindo enquanto Glass ainda se encontrava vivo – e, assim, foi um imenso choque quando este apareceu em um forte localizado a 400 quilômetros de distância de onde havia sido deixado depois de rastejar por quase dois meses. Passando a fazer parte do imaginário da história do país, a jornada de Glass ganha, aqui, sua segunda adaptação para o Cinema, já tendo originado, em 1973, o bom Fúria Selvagem, no qual o herói era interpretado por Richard Harris.

Internet Movies Database: Nota Imdb 8.1



Crítica: 

Por: Marcelo Hessel
Quando disse em entrevista que não considera seu O Regresso (The Revenant, 2015) um faroeste, porque "o problema com gêneros é que eles vêm da palavra 'genérico'", o diretor Alejandro González Iñárritu não apenas demonstrou que nunca ganharia um Oscar de etimologia. Especialmente, deixou evidente a prepotência que norteia seu cinema: a crença numa experiência transcendental não como uma consequência dos filmes mas como um ponto de partida.

É atrás dessa experiência de encomenda que o diretor vai, quando convoca para O Regresso o diretor de fotografia Emmanuel Lubezki, a figurinista Jacqueline West e o desenhista de produção Jack Fisk - três profissionais que trabalharam com Terrence Malick em outro faroeste revisionista, O Novo Mundo (2005). Se Malick se tornou com os anos um cineasta da transcendência como commodity - seus filmes contemplativos, banhados de contraluz e organizados como um poético fluxo de consciência hoje beiram a autoparódia - Iñárritu pega para si o estilo sem desconfiar dessa carga.
O resultado é que O Regresso, embora seja seu filme mais festejado na mídia e nas premiações de Hollywood, é também o mais desesperado por uma legitimação arthouse. Se os trabalhos anteriores de Iñárritu partiam de uma megalomania temática - falar de todo o mal da globalização em Babel, de toda a miséria da vida em Biutiful, de todo o ridículo da indústria da arte em Birdman - O Regresso, um filme cheio de som e fúria que só toca marginalmente e com casuísmo em questões da formação da identidade americana, tem na megalomania formal seu começo e seu fim.

É uma miopia que se traduz, na tela, na forma como a história de sofrimento de Leonardo DiCaprio é encenada. Ainda que ganhe seu esperado Oscar, o ator sempre será um coadjuvante diante dos verdadeiros protagonistas de O Regresso: as grandes-angulares de Lubezki, o pôr-do-sol do Canadá, os movimentos de câmera sobre um mesmo eixo (que se combinam com as grandes-angulares e ficam uma coisa meio pau-de-selfie de arte). Até a respiração que embaça a lente parece mais importante que a figura de DiCaprio, porque também denota a presença exibicionista do autor.
"Destaque para a arte Europeia do pôster."

O que fica faltando ao fim é a tal transcendência: com frequência Lubezki encerra planos virando a câmera para a copa das árvores, em busca de um sentido metafísico ou de uma justificativa divina para as desgraças que filma, mas acontece que o céu não tem todas as respostas - não importa o "templo" em que se assista a O Regresso.
Fonte: Omelete

https://omelete.uol.com.br/filmes/criticas/the-revenant-2015/?key=105159














terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

BIRDMAN - 2014

Birdman, 2014
Legendado, Alejandro González Iñarritu
Classificação: Excelente

Formato: mkv
Aúdio: inglês
Legenda: Pt-Br
Duração: 119 minutos
Tamanho: 865 Mb
Servidor: Mega (Parte única)

LINK
Parte única

SINOPSE
No passado, Riggan Thomson (Michael Keaton) fez muito sucesso interpretando o Birdman, um super-herói que se tornou um ícone cultural. Entretanto, desde que se recusou a estrelar o quarto filme com o personagem sua carreira começou a decair. Em busca da fama perdida e também do reconhecimento como ator, ele decide dirigir, roteirizar e estrelar a adaptação de um texto consagrado para a Broadway. Entretanto, em meio aos ensaios com o elenco formado por Mike Shiner (Edward Norton), Lesley (Naomi Watts) e Laura (Andrea Riseborough), Riggan precisa lidar com seu agente Brandon (Zach Galifianakis) e ainda uma estranha voz que insiste em permanecer em sua mente.

Fonte: Adorocinema
The Internet Movie Database: IMDB - NOTA IMDB: 8.2


ANÁLISE

O desejo de sentir-se amado, mesmo adorado, é um elemento integral da profissão de ator – não só como motor do impulso artístico (ou, no mínimo, parte de seu combustível), mas também como quesito essencial para que se sustente na carreira. Afinal, ninguém corre para comprar ingressos para uma peça ou um filme estrelado por um intérprete detestado ou desprezado por todos. Não é à toa que a maior parte dos atores evita se envolver em assuntos polêmicos - não é que não tenham opiniões sobre determinados temas; expressá-las, porém, pode comprometer gravemente seu ganha-pão (e nomes como Sean Penn, Tim Robbins, José de Abreu e Gregório Duvivier certamente perderam legiões de fãs em função de seus posicionamentos políticos, por mais absurdo que isto possa soar).
Esta necessidade de adoração e admiração, aliás, é o que move Riggan Thomson (Keaton), um astro de Hollywood que, depois de fazer sucesso internacional ao interpretar o super-herói Birdman, abandonou o papel há 22 anos (coincidência ou não, exatamente quando Keaton viveu Batman pela última vez). Agora, o ator busca reconhecimento ao dirigir e estrelar uma peça que ele mesmo adaptou a partir de um conto de Raymond Carver e que,  a poucos dias da estreia, vem enfrentando diversos problemas: um integrante do elenco se acidentou e foi substituído pelo talentoso mas difícil Mike Shiner (o talentoso mas difícil Edward Norton); sua filha Sam (Stone), recém-saída de uma clínica de recuperação de dependentes químicos, parece infeliz e próxima de uma recaída; sua namorada e colega de elenco Laura (Riseborough) pode estar grávida; seu agente e amigo Jake (Galifianakis) encontra-se desesperado com o possível fracasso financeiro do espetáculo; e a crítica de teatro do New York Times (Duncan) mostra-se determinada a destruir a empreitada. Para piorar, Thomson é constantemente atormentado pela voz de Birdman, que insiste em provocá-lo com alfinetadas sobre sua inadequação e por ter abandonado uma franquia de sucesso.
Planejado pelo diretor Alejandro González Iñarritu e pelo fabuloso diretor de fotografia Emmanuel Lubezki (Filhos da EsperançaGravidadeA Árvore da Vida) para sugerir um único plano-sequência de quase duas horas de duração, Birdman mantém uma fluidez tão admirável que realmente se torna impossível notar onde ocorrem os cortes, ainda que, pela lógica espacial de cada cena, não seja difícil imaginar (de todo modo, compreendo a não-indicação do projeto na categoria Montagem do Oscar, já que certamente os responsáveis por esta não tiveram muita margem criativa considerando que os cortes foram pensados já na pré-produção). Mas o resultado obtido por Iñarritu e Lubezki fascina, vale apontar, não só pelo feito técnico, mas por não se limitar ao tempo “real” normalmente imposto por planos-sequência – e, assim como em outros trabalhos formidáveis como o brasileiro Ainda Orangotangos e o iraniano Fish & Cat, o filme traz elipses, momentos de alucinação e movimentos de câmera supostamente impossíveis mesmo sem jamais revelar suas transições. Neste sentido, a palavra “cinematografia” (“escrever com o movimento”) ganha peso ainda maior no trabalho realizado pela dupla.
Mas o que realmente torna esta decisão criativa digna de aplausos é o fato de não soar como recurso técnico gratuito para atrair a atenção, já que desempenha funções narrativas claras: além de ressaltar a pressão crescente sobre o protagonista, que não parece ter um único momento de descanso, o plano-sequência evoca uma certa continuidade temporal típica do teatro – e estamos, afinal, assistindo a um filme sobre a montagem de uma peça. Com isso, o longo plano assume um caráter quase metalinguístico, acabando por salientar os comentários que a obra faz sobre si mesma, sobre a indústria cinematográfica e sobre os contrastes percebidos por seus personagens entre Cinema e Teatro: se o primeiro é tomado pelo comércio, pela vulgarização de seus temas e intérpretes e por uma cultura de celebridades, o segundo é supostamente o verdadeiro reduto dos atores íntegros e comprometidos com sua Arte. Desta forma, ao conceder entrevistas para divulgar a peça, Thomson se vê obrigado a negar boatos absurdos (paradoxalmente validando-os simplesmente ao ter que discuti-los) e a responder questões insistentes sobre sua carreira no Cinema, como se sua dedicação ao palco fosse um mero capricho de um artista milionário e mimado. Como se não bastasse, o simples fato de trazer Batman, Hulk e Gwen Stacy em seu elenco já torna Birdman ambíguo por natureza ao utilizar a fama obtida por Keaton, Norton e Stone em projetos “superficiais” (visão do longa, não minha) para atrair interesse sobre si mesmo.
Continue lendo em Cinemaemcena
Screenshots

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

AMORES BRUTOS - 2000

Amores perros, 2000
Legendado, Alejandro Gonzáles Iñárritu

Formato: AVI
Áudio: espanhol
Legendas: Pt-Br
Duração: 154 minutos
Tamanho: 705 MB
Servidor: Mega (Parte única)

LINK
Parte única

SINOPSE
Em plena Cidade do México, um terrível acidente automobilístico ocorre. A partir deste momento, três pessoas envolvidas no acidente se encontram e têm suas vidas mudadas para sempre. Um deles é o adolescente Octavio (Gael García Bernal), que decidiu fugir com a mulher de seu irmão, Susana (Vanessa Bauche), usando seu cachorro Cofi como veículo para conseguir o dinheiro para a fuga. Ao mesmo tempo, Daniel (Álvaro Guerrero) resolve abandonar sua esposa e filhas para ir viver com Valeria (Goya Toledo), uma bela modelo por quem está apaixonado. Também se envolve no acidente Chivo (Emilio Echevarría), um ex-guerrilheiro comunista que agora atua como matador de aluguel, após passar vários anos preso. Ali, em meio ao caos, ele encontra Cofi e vê a possibilidade de sua redenção.

Fonte: Adorocinema
The internet movie database: IMDB - NOTA IMDB: 8.1


ANÁLISE

Em Amores Brutos (2000), seu primeiro longa metragem, Alejandro González Iñárritu adentrou em um universo que seria recorrente a partir de então em todos os seus filmes. Ao retratar situações de tensão, dor e sofrimento ele cria representações universais que apontam para aquele que também viria a ser o mote de suas obras seguintes: a busca de indivíduos corrompidos por algum tipo de redenção. O foco da trama deste debut está no processo de desumanização, do quais seus personagens se tornam vítimas ao serem inseridos em situações extremas. O excelente roteiro escrito pelo Guillermo Arriaga (que colaboraria com Iñárritu em outros dois filmes) explora o mesmo tipo de construção de narrativa que seria reutilizado em 21 Gramas (2003) e em Babel (2006), no qual sub-tramas independentes são desenroladas até chegar a um ponto de convergência, onde se encontram e ganham uma espécie de sentido maior.

A história de Amores Brutos, que se passa na Cidade do México, é composta por três núcleos distintos, ligados à princípio pelo fato de que em todos eles há a presença de cachorros, cujos comportamentos parecem em alguns momentos se confundirem com o dos personagens humanos (não por acaso, o título do filme no original seria, em tradução literal, algo como 'amores caninos'). Octavio (Gael García Bernal), o protagonista da primeira das três sub-tramas, é um jovem desempregado que mora em uma região suburbana com a mãe, o irmão mais velho, o sobrinho ainda bebê e a cunhada. Tomado pela ambição de ganhar algum dinheiro, que torne possível seu plano de fugir com Susana (Vanessa Bauche), a mulher do irmão, ele decide inscrever seu cachorro em violentas rinhas, que são organizadas de forma clandestina. 

Na segunda história, conhecemos a Valeria (Goya Toledo), uma modelo que goza de considerável prestígio no meio em atua, ela é a amante do empresário Daniel (Álvaro Guerrero), um homem rico que vive com a esposa e duas filhas ainda pequenas. Cumprindo o que já vinha prometendo há algum tempo, Daniel abandona sua família e compra um apartamento para morar com Valeria. A tensão, que é crescente nesta sub-trama, começa quando o poodle da moça entra por uma fresta no assoalho e acaba se perdendo no vão que há entre o piso de madeira e chão do apartamento, deixando como sinal de vida apenas seus grunhidos, que podem ser ouvidos em diversos pontos do apartamento. A apreensão provocada pelo andamento da trama é atenuada em um segundo momento, após uma trágico agravante.

A terceira sub-trama gira em torno de Chivo (Emilio Echevarría), um andarilho, que vaga pelas ruas da cidade juntando materiais recicláveis para vender. Este é o personagem mais enigmático e talvez o mais interessante do filme, em sua composição é possível perceber claramente a construção metafórica que Iñárritu e Arriaga buscam associar à história contada. Chivo vive cercado de cachorros de rua, ele os acolhe e divide com eles o pouco que tem, em sua relação com eles está o seu último elo de ligação com um humanismo, que ele aparentemente perdeu. Tempos atrás, ele se viu obrigado a tomar uma decisão que o afastou de sua esposa e de sua única filha, que na época ainda era uma criança. Ele não se arrepende de ter agido de tal forma no passado, mas espera um dia ter o perdão da filha, que sempre acreditou que ele já estava morto.

Continue lendo em Sublimeirrealidade

Screenshots


quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

BIUTIFUL - 2010

Biutiful, 2010
Legendado, Alejandro González Iñárritu
Classificação: Bom

Formato: AVI
Áudio: espanhol
Legendas: Pt-Br
Duração: 148 min.
Tamanho: 1,36 GB
Servidor: Mega (parte única)

LINK

SINOPSE
Catalunha. Uxbal (Javier Bardem) coordena vários negócios ilícitos, que incluem a venda de produtos nas ruas da cidade e a negociação do trabalho de um grupo de chineses, cujo custo é bem menor por não serem legalizados e viverem em condições precárias. Além disto, ele possui o dom de falar com os mortos e usa esta habilidade para cobrar das pessoas que desejam saber mais sobre seus entes que partiram há pouco tempo. Uxbal precisa conciliar sua agitada vida com o papel de pai de dois filhos, já que a mãe deles, Marambra (Maricel Álvarez), é instável. Até que, após sentir fortes dores por semanas, ele resolve ir ao hospital. Lá descobre que está com câncer e que tem poucos meses de vida.


Fonte: Adorocinema
The Internet Movie Database: IMDB - NOTA IMDB: 7.5

ANÁLISE
"A beleza está nos olhos de quem vê" é uma expressão muito piegas, mas serve bem para os filmes do mexicano Alejandro González IñárrituBiutiful é o primeiro longa do diretor depois do seu rompimento com o roteirista deAmores Brutos21 Gramas e BabelGuillermo Arriaga, mas a maneira de enxergar e diagnosticar as doenças do mundo não mudou.
Alejandro González Iñárritu
Saem as tramas paralelas. A desgraceira agora cai de forma linear sobre um único protagonista, Uxbal (Javier Bardem), um médium que não conheceu o pai, tem uma ex-esposa bipolar e cuida sozinho dos filhos. Para se sustentar em Barcelona, ele explora imigrantes africanos como camelôs e agencia chineses na indústria têxtil e na construção civil. Quando descobre que sofre de um câncer terminal, Uxbal, que pelo visto está com carma ruim até a tampa, decide que é hora de realizar o Bem.
Fazer de Uxbal um médium (livrar-se do peso de consciência passa a significar paz no além) torna mais grandiloquente o esforço de Iñárritu de dar seu parecer sobre tudo o que há de errado entre o céu e a terra - e nisso sempre há o risco do ridículo. O espectador não demora a perceber que Biutiful é uma versão apocalíptica de My Name is Earl, e se o filme não deriva para o humor involuntário isso se deve muito à atuação sólida de Bardem.
Iñárritu, do seu lado, sempre leva a coisa com a maior gravidade. É aí que entra a questão do olhar. Tudo o que o mexicano filma, mesmo a imagem mais prosaica, vem carregado de mal estar. Não é a precariedade do mundo que impregna a película; é a câmera de Iñárritu que atribui, moralista, um valor negativo àquilo que vê. Até mesmo os planos de transição (como filmar a fachada de um prédio para demarcar que estamos indo para a próxima cena) têm essa carga: a revoada diante da pintura no muro, o quadro em movimento na parede, o peixe no azulejo. Não há descanso. Assim que entra em um ambiente novo Iñárritu já o "desloca", tendo sempre o mal estar como chave.
Esses maneirismos têm seu efeito, e ecoam melhor com quem compartilha a visão de mundo do diretor. Só não se deixe enganar: o que parece pessimismo é, na verdade, uma tendência reacionária. Melodramas se comportam assim o tempo todo, no limite da exploração, mas o diretor parece se comprazer com a tragédia: não basta filmar a ex-esposa mancando na rua, é preciso baixar a câmera e mostrar o tênis mal calçado.

As tramas cruzadas se foram, mas o sistema velado de castas de Babel (há os personagens-vítimas, como Brad Pitt, e os personagens-gatilhos, como os marroquinos que colocam a trama de acasos em movimento) continua em Biutiful. Uxbal tem, apesar de tudo, a sua chance de redenção. Já os "subpersonagens" não ganham autonomia. É o caso dos chineses de Barcelona, cujo infortúnio generalizado já dá pra prever na cena do banheiro. (A forma como Iñárritu os "castiga" mais adiante por seus atos naquela cena é a prova do sectarismo.)
Para Iñárritu, a metástase do terceiro mundo não só é inevitável como excludente - os Alpes italianos são privilégio de poucos.

Análise retirada do site Omelete

Screenshots