Importante

Para que o blog continue é fundamental que vocês deixem o filme compartilhando por pelo menos 3 vezes o tamanho do arquivo original. Se um arquivo tem o tamanho de 1gb, é importante que vocês deixem compartilhando até atingir 3gb. Isso ajudará a manter o arquivo com seeds (sementes) para que outras pessoas possam baixam os arquivos.
Mostrando postagens com marcador .Abel Ferrara. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador .Abel Ferrara. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 3 de agosto de 2020

TOMMASO - 2019

Tommaso, 2019
Legendado, Abel Ferrara

Formato: mkv
Áudio: inglês, italiano e russo 
Legendas: português
Tamanho: 4,08 GB

Torrent convergente

SINOPSE
O herói cujo nome dá título ao trabalho mais recente de Abel Ferrara, interpretado impecavelmente por Willem Dafoe, sente-se em casa em Roma e até se diverte aprendendo italiano. Mas ele também vê mudanças de perspectiva em sua jovem esposa Nikki, com quem tem uma garotinha, Dee Dee, sua menina dos olhos. A existência cotidiana do artista americano, pairando entre a realidade e, muitas vezes, a precária fantasia, é pontuada por encontros gratificantes e frustrantes que Tommaso tem com os “proprietários” de vários destinos e consigo mesmo.

6.0 de 10 77% - -
1h 55minTrailer


Screenshots

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

OS VICIOSOS - 1995

The addiction, 1995
Legendado, Abel Ferrara 

Formato: AVI
Áudio: Inglês
Legendas: Português
Duração: 82 minutos
Tamanho: 1,47 GB
Servidor: 1Fichier (Parte única)

LINK

SINOPSE
Estudante de filosofia é arrastada para um beco por uma estranha mulher e mordida no pescoço. Aos poucos, sua necessidade por sangue começa a ser tão grande quanto à de um viciado por drogas. Alegoria que utiliza o vampirismo como metáfora para o vício, porém sem citar o termo "vampiro" em nenhum momento.

Fonte: Cineplayers    



6.4/10                                     Trailer


Screenshots

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

O ASSASSINO DA FURADEIRA - 1979

The Driller Killer, 1979
AVI Legendado, Abel Ferrara
Classificação: Ótimo


Formato: AVI
Aúdio: Inglês
Legendas: Português
Duração: 96 minutos
Tamanho: 864 Mb
Servidor: Mediafire
LINKS

SINOPSE
A falta de dinheiro e o estresse metropolitano fazem com que um homem enlouqueça e comece a assassinar pessoas com uma furadeira elétrica. 

Fonte: Cineplayers

The Internet Movie Database: IMDB

ANÁLISE

O Assassino da Furadeira (Abel Ferrara, 1979) 

por Danial Dalpizzolo

Duma convergência entre Taxi Driver, Repulsion, O Inquilino, Sex Pistols e uma poça de vômito ensangüentado, nasceu O Assassino da Furadeira, primeira obra[prima] de Ferrara e facilmente um dos filmes mais retardados, toscos, vagabundos e injustiçados do mundo. É uma coisa extremamente bizarra, doentia, caótica, mas tão genial quanto incompreendida. Parte mais ou menos do mesmo ponto que o filme de Scorsese, inclusive sendo pontuado com diversas referências e subversões a elementos/frases/cenas populares dele, mas tem diferenças determinantes.
Aliás, praticamente tudo, já que, enquanto Taxi Driver apresenta uma visão burguesa e distante da marginalidade metropolitana, refletida sempre através dos olhos de Travis, uma peça descolada da engrenagem social que acaba poupando o espectador do contato direto, The Driller Killer tem como protagonista alguém que faz parte da escória – um artista plástico falido que participa intensamente da porra-louquice do submundo de drogas, putarias, shows de rock/punk e tudo mais que dá vida ao universo esquizofrênico desejado por Ferrara.
O filme aborda a entrada do homem em uma corrida transloucada em direção ao inferno, um processo gradativo de estado de loucura proporcionado pelo sufoco das dificuldades encontradas na sociedade moderna – falta de grana e de autocontrole, principalmente, o que acarreta todo o resto, no fim – que culmina no surto absoluto exteriorizado através de uma série de assassinatos cometidos com uma furadeira. Nada de justiça com as próprias mãos, porque ninguém é herói. O negócio aqui é piração completa, gosto por sangue em estado de demência.
E é um filme todo errado, amador, trabalho de iniciante mesmo – mas que tem muito a dizer e provocar, e acaba somente ganhando com o charme de toda a tosquidade provocada pela falta de estrutura narrativa, de grana – foi filmado ao custo de 20 mil dólares -, de sanidade. Não existe coerência, ritmo ou qualquer desejo de facilitar a fluência da estória – que nem existe também, na realidade -, algo que pode ser facilmente constatado devido ao fato de quase metade do filme ser composto de clipes da banda punk – em bares, apartamento de ensaio, o que for – dos vizinhos do protagonista – que, aliás, é interpretado pelo próprio Ferrara, um doente em potencial.

Para ler o artigo completo acesse Multiplot!







 

sábado, 18 de agosto de 2012

ENIGMA DO PODER - 1998

New Rose Hotel, 1998
Legendado, Abel Ferrara
Classificação: Ótimo


Formato: AVI
Aúdio: Inglês
Legendas: Pt-Br
Duração: 93 minutos
Tamanho: 845 Mb
Servidor: Depositfiles (Parte única)

LINK
Parte única


SINOPSE
Em um futuro indefinido, dois espiões do mundo corporativo contratam uma prostituta italiana para seduzir o importante chefão de uma empresa japonesa e tirá-lo dos negócios, mas as coisas não saem conforme o imaginado.

Fonte: Cineplayers
The Internet Movie Database: IMDB

 ANÁLISE

Enigma do Poder (Abel Ferrara, 1998)
por daniel Dalpizzolo

Ferrara trancou New Rose Hotel em um universo desparametrizado, moderno-futurista e de energia corporativa, mas seguindo uma espécie de cinema tão improvável quanto pessoal, sempre conduzida por obsessões e fortalecida em torno da tenuidade da imagem, tão frágil e inconcreta quanto à encenação dilatada por entre as relações pessoais deste jogo de enganação sem meios e sem fins. E é impressionante como o fato de se passar quase todo – ou todo mesmo – entre quatro paredes transforma cada milésimo de segundo filmado em uma imagem de significado ofuscado, não apenas pela própria natureza duvidosa das ações que constituem as nuances de interesses e de gradação de poder das três personagens principais em suas inter-relações – Christopher Walken, genial como sempre, junto do misterioso Willem Dafoe, o centro de New Rose Hotel – ou seria New Rose Hotel o centro de Willem Defoe? – e Asia Argento, a sensualidade em pessoa e a prova de que o forte de Dario nem era o cinema, era a procriação – como também pelo fato de reproduzir conscientemente a submersão do filme em um universo incomum, porém jamais deduzido – a não ser através de pequenas nuances, que normalmente fundamentam o discurso de dúvida por sobre a imagem que Abel sutilmente constrói através da captação de ações com os mais diversos meios visuais.
Mas o controle sobre este universo não poderia ser mais seguro, mesmo com toda a incompreensão que brota de um conjunto de medidas tão simples – a ação praticamente inexiste em New Rose Hotel; o que interessa mesmo são a imagem e a superfície em carência de profundidade. E, embora escolha certas prioridades, cada novo tema proposto em diálogo concede aos rumos uma incerteza ainda maior, mesmo que nada seja tão desconcertante quanto à maneira como Ferrara finalmente explicita seus interesses com a desfragmentação lenta e misteriosa daquela pequena realidade. Aliás, poucas coisas são tão imprevisíveis quanto descobrir que New Rose Hotel atinge o ápice no momento em que finalmente parecia desenhar um princípio material para a ação, mesmo que tudo aquilo que havia sido construído antes tivesse uma resolução – que mais parecia um reinício, nova motivação – em funcionamento. Alguns podem considerar auto-indulgência, como bem comprova a falta de simpatia do público para com o filme – nota 4 no IMDB, pouca exibição no cinema na época [nem passou no Brasil], etc., mas parece muito mais um equívoco de interpretação – e o filme é o maior culpado mesmo, já que a todo o tempo brinca com a leitura das imagens e nem se importa de pedir desculpas.

Para ler o artigo completo acesse Multiplot



quinta-feira, 16 de agosto de 2012

VÍCIO FRENÉTICO - 1992

Bad Lieutenant, 1992
Legendado, Abel Ferrara 
Classificação: Ótimo

Formato: AVI
Aúdio: Inglês
Legendas: Português
Duração: 96 minutos
Tamanho: 700 Mb
Servidor: Mediafire

LINKS


SINOPSE
Mergulhado no universo das drogas e do jogo, um tenente de polícia de Nova York inicia sua descida "rumo ao inferno". Mas dois acontecimentos vão lhe dar a chance de redenção: um torneio de beisebol e o trágico estupro de uma jovem freira. 

Fonte: Cineplayers

The Internet Movie Database:  IMDB

ANÁLISE

Abel Ferrara viaja ao inferno à procura da salvação.

 por Daniel Dalpizzolo

Na primeira sequência de Vício Frenético, nosso protagonista, que conhecemos apenas como Lieutenant (posto dele na polícia de Nova York, sua ocupação social), transporta os filhos até a escola, reclamando durante todo o trajeto por terem perdido o ônibus. As crianças descem, atravessam a rua e seguem até o portão. Enquanto aguarda a fila de carros, aproveita para dar umas aspiradas na cocaína que carrega no bolso. O olhar de Harvey Keitel nesta cena resume o personagem: o homem é uma grande incógnita. Preocupação? Indiferença? Culpa? Sua feição parece distante dessas coisas e ao mesmo tempo reunir todas elas. É um enigma pautado pela necessidade, pela incompletude humana.

O tenente interpretado por Keitel é um legítimo personagem de Abel Ferrara. Viciado em álcool, cocaína, crack e apostas, passa o filme todo em busca de algo, sem saber exatamente o que procura. Ferrara é um cineasta de extremos, criado nos guetos, e sua visão de sociedade nos filmes está diretamente ligada à realidade das personagens que constroi, com o estado de espírito e as aflições delas (como exemplo basta lembrarmo-nos da primeira obra do diretor, O Assassino da Furadeira (The Driller Killer, 1979). Mais do que filmes que registram, são filmes que abraçam as causas de seus protagonistas e, com eles, vão até as últimas conseqüências - sem fazer qualquer tipo de concessão. É por conta disso que aqui chegamos ao limite do que o cinema pode construir em matéria de bad trips.

Vício Frenético é uma descida ao inferno em busca do perdão de deus, e soa tão incoerente posto assim em palavras que só reforça o desespero de seu protagonista. Desespero que Ferrara traduz em imagens tão diretas quanto o possível, simplesmente deixando Keitel agir e observando sua dualidade, acima de tudo, com compreensão e com respeito. Não estamos diante de um homem mau, tampouco de um homem bom (ao menos o diretor não nos impõe este julgamento moral); o que Ferrara nos apresenta é apenas um homem desnorteado, cujo exercício de protetor social está danificado pelas perdições das quais não consegue fugir e que o fazem cometer excessos como utilizar-se de seu ofício para beneficiar suas compras de drogas. 

Para ler o artigo completo acesse Cineplayers


terça-feira, 14 de agosto de 2012

4:44 LAST DAY ON EARTH - 2011

4:44 Last Day on Earth, 2011
Legendado, Abel Ferrara
Classificação: Excelente

Formato: AVI
Aúdio: Inglês
Legendas: Português
Duração: 82 minutos
Tamanho: 700 Mb
Servidor: Mediafire

LINKS

SINOPSE
Sky (Shanyn Leigh), uma pintora, e Cisco (Willem Dafoe), um ator, vivem suas últimas horas de vida num grande apartamento em Nova York. No dia seguinte, às 4h44 da manhã, o mundo irá acabar e não haverá sobreviventes. Intensamente apaixonado, o casal experimenta esses últimos momentos de ansiedade, êxtase e torpor, mergulhando nos prazeres do sexo e da arte. Enquanto alguns ainda acreditam num milagre, eles estão conformados: já aceitaram seu destino trágico e aproveitam esses instantes para se despedir de amigos e deles mesmos. Nas mãos do inimitável e habitualmente convulsivo Abel Ferrara, o fim do mundo é uma experiência surpreendentemente serena.

The Internet Movie Database: IMDB 

ANÁLISE 
(texto retirado do site Spoiler Movies)

A via-crúcis de Abel Ferrara chegou ao fim. Ao fim do mundo. À sombra da pior profecia eco-apocaliptica, às 4h44 da madrugada de um dia X, ele filma a fragilidade, a impossibilidade, a impotência. Só visto, só então sentido, para entender o que é este filme. E assim é 4:44 LAST DAY ON EARTH: Um filme-catástrofe. Basicamente. Mas talvez o mais sereno filme-catástrofe de que temos memória. Willem Dafoe e Shanyn Leigh, naturalmente, esperam como todas as outras pessoas pela morte. Impassíveis. Alfas.
A paranóia fica com a humanidade e o próprio diretor: Sua típica figura atormentada entre o hedonismo e o desejo de destruição, culpa e redenção, desaparece na confusão coletiva da humanidade, à mercê do Apocalipse. E com o tormento do indivíduo desaparece a sua danação, substituída pelo afeto e composição dos contrastes, do último gozo dos prazeres simples da vida, aqueles que é impossível resistir diante do último suspiro.
É, curiosamente, seu filme mais acessível. Uma historia que abraça o sentimento de família, que também envolve o público, seja fisicamente, seja através do Skype, material de arquivo ou imagens da TV. Empatia que o diretor deixa claro no acabamento digital, no fluxo de consciência visualmente impressionante, mas, por vezes, pobre. E ao investir na substancia ao invés da forma, Abel Ferrara, cineasta, incendeia seus fãs ou (inúmeros) detratores, não importa, você decide.