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domingo, 29 de setembro de 2013

GOLD DIGGERS - 1933

Gold diggers, 1933
Legendado, Mervyn LeRoy


Formato: AVI 
Áudio: inglês
Legendas: português
Duração: 97 minutos
Tamanho: 1,35 GB
Servidor: Mega (3 partes)

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Parte 1
Parte 2
Parte 3

SINOPSE
Quatro aspirantes a dançarina, Polly, Carol, Trixie e Fay estão em busca do sucesso. Os credores interrompem os ensaios de um show para cobrar as dívidas que se amontoaram, deixando o produtor Brad (Dick Power) desesperado.

The internet movie database: IMDB - NOTA IMDB: 7.9






















































































































sábado, 28 de setembro de 2013

EL TOPO - 1970

El Topo, 1970, Alejandro Jodorowsky

Classificação: Ótimo
Formato: AVI
Áudio: Espanhol
Legendas: Português
Duração: 125 minutos
Tamanho: 699 MB
Servidor: 4Shared (3 Partes)
Links:

Parte 1
Parte 2
Parte 3

 Sinopse: "El Topo" é um pistoleiro todo vestido de preto que vaga pelo mundo sem motivo aparente, ajudando as pessoas em seu caminho. O filme apresenta um mundo deserto e sádico onde predomina a cultura mexicana, o culto às armas e ao fanatismo; uma jornada pelo surreal repleta de simbolismos e imagens impactantes.
Fonte:
Cineplayers
The Internet Movies Database
: IMDB - Nota IMDB: 7.3
Análise:
Conheça “El Topo”, um pistoleiro cheio de objetivos: levar-nos em uma viagem até um mundo inexistente e... salvar o surrealismo!

Análise: Para estarmos analisando esta película, é obvio que ela tende a passar na época do velho-oeste; entretanto, em “El Topo” não temos uma noção exata de “quando” nem “onde” ela acontece. As locações de onde o enredo se situa até nos soa como um “western spaghetti à lá Sergio Leone”, porém o surrealismo com que lidamos faz-nos perder a noção de tempo. E então apenas conseguimos nos estabelecer em um período pelos cenários e figurinos, os quais são devidamente esquisitos para a época do oeste selvagem norte-americano, chegando à conclusão de que estamos a ver um filme retratado longe dos tempos das diligências de John Ford.


Como prova de total surrealismo, temos a figura de um garoto de seis anos que anda completamente despido (Brontis Jodorowsky), sem motivo algum para isso; no entanto, ele é filho de ‘el Topo’ (a toupeira, interpretado por Alejandro Jodorowsky) que anda apenas com roupas pretas debaixo daquele calor funesto e penoso, totalmente contrário ao aspecto de seu filho. Vemos os dois companheiros a vagar pelo mundo sujo de sangue e de poeira sem uma razão aparente, normalmente auxiliando criaturas em sua jornada. Isto já é um próprio estereótipo dos antigos anti-heróis de Sergio Leone – como o “homem sem-nome” –, aumentando assim as homenagens que a película traz para o western spaghetti, fora as já citadas locações parecidas.

A história é dividida em duas partes: a primeira representando o faroeste em si, com poucos tons surreais em relação à segunda, onde os momentos de “loucura” são incontáveis. Na primeira parte, quem acompanha El Topo é seu filho, porém ele o troca pela mulher Mara (Mara Lorenzio), a qual o desafia a enfrentar os quatro pistoleiros do deserto, sendo que todos estes são os mais esquisitos possíveis; na segunda parte, conta-se uma história de redenção, onde vemos um velho-oeste totalmente anormal e excêntrico, mas demonstrando uma dose de verdade em relação aos problemas que lá ocorrem. É inclusive nesta segunda parte onde se pode fazer uma comparação com os dias de hoje, sendo como um retrato do que temos de lidar atualmente: a desigualdade e preconceito; mesmo sendo uma obra surrealista, existem nela pingos da verdade. Ah, e não se esqueçam da parte em que El Topo troca seu filho pela mulher, pois nesta cidade há um reencontro entre os dois, o que acabará em um resultado inesperado. Apenas vejam e saberão!

Deixando de lado o peculiar arroz-feijão, Jodorowsky dirige de forma própria, expondo planos complexos e um tanto quanto invulgares, justamente como também é sua obra. Fora sua direção, o seu trabalho ainda manifesta cortes de câmeras crus e alguns até “sem sentido”, impondo um maior destaque à película principalmente por envolver um projeto de produção surreal fora do filme em si (no caso, a edição). E além da direção destacável e plausível de Jodorowsky, vale dizer ainda que o artista chileno tem a capacidade para atuar (mesmo que de uma forma caricata), escrever um ótimo roteiro (apesar conter algumas falhas grotescas) e até mesmo compor a angustiante trilha sonora; sem contar também que é seu filho quem interpreta o menino despido durante a primeira parte da película. Impressionante, não?!

Tida como uma das maiores obras-primas do gênero fílmico nomeado surrealismo, El Topo nos encanta com suas imagens impactantes, mirabolantes e de múltiplo sentido, além de sua estética finíssima e inovadora, seu simbolismo, suas homenagens e seus fortes personagens, demonstrando toda a genialidade do criador Alejandro Jodorowsky. E apesar de conter riquíssimos detalhes (o que faz com que a película seja assistida mais de uma vez), os espectadores podem se distrair de maneira fácil e direta, principalmente por ser uma obra-prima chamativa e acima de tudo: violenta.

TRÊS HOMENS MAUS - 1926

3 Bad Men, 1926
Legendado, John Ford

Formato: AVI 
Áudio: -
Legendas: português
Duração: 92 minutos
Tamanho: 1,07 GB
Servidor: Depositfiles (4 partes)

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Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte 4

SINOPSE
Quando um trio de bandidos encontra uma jovem mulher (Olive Borden), cujo o pai fora assassinado por uma gangue creul, a dos "Três Homens Maus", ao verem seu sofrimento, por camaradagem e cavalheirismo a ajudam. Colocam até suas vidas em risco, para protegê-la de um sinistro xerife (Lou Tellegen) e de seu grupo de desajustados. Os homens provam que o caráter nem sempre é determinado, pelo lado da lei que m homem senta. Um grande e divertido faroeste, uma epopéia e um dos melhores do gênero de Ford. Uma jóia estrelada por O'Brien e outros grandes atores do cinema mudo.

Fonte: Interfilmes
The internet movie database: IMDB - NOTA IMDB: 7.2


BIOGRAFIA DE JOHN FORD

Filho de imigrantes irlandeses católicos, John Ford nasceu sob o nome John Martin Feeney no dia 1º de fevereiro de 1894 em Cape Elizabeth, Maine, na fazenda de seus pais. Mais tarde, a família se mudaria para Portland, onde Jack, como seria chamado até 1923, passou a infância e a adolescência.

John Ford
Quando tinha apenas cinco anos de idade, seu irmão Frank, 13 anos mais velho, fugiu de casa para ingressar numa companhia circense, indo trabalhar em seguida como ator nos filmes de Thomas Edison, Georges Meliès e Thomas Ince. Quinze anos mais tarde, Jack, então um rapaz de 20 anos, iria ao seu encalço, para encontrá-lo trabalhando sob o nome Francis Ford na nascente Hollywood como um prestigiado ator, diretor e roteirista com uma produtora própria na Universal.
Adotando o sobrenome do irmão, Jack passou por um intenso aprendizado de três anos durante o qual trabalhou para Francis como figurante, ator, assistente de direção, câmera, entre outras funções. Certa vez, Jack foi obrigado a assumir a direção no set para substituir o irmão embriagado, atraindo as atenções de um produtor da Universal. Não demorou muito até que o rapaz pudesse dirigir integralmente seu primeiro filme, O furacão (The Tornado), de 1917. Neste mesmo ano, teria início a prolífica parceria entre Ford e o ator Harry Carey, que deu origem a 25 filmes protagonizados pelo personagem “Cheyenne Harry”, um bondoso fora da lei (como seriam muitos heróis de Ford futuramente). Esta parceria representou um verdadeiro sucesso para a Universal.
Até 1920, Jack vivia junto com a trupe de artistas e técnicos com quem sempre trabalhava na fazenda de Harry Carey. Mudou-se para uma casa em uma ladeira onde permaneceria durante 34 anos ao se casar com a enfermeira de origem escoto-irlandesa Mary McBride, ao lado de quem permaneceria durante a maior parte de sua vida e teria dois filhos – Patrick e Barbara.
No início de sua carreira, trabalhando na Universal, Ford realizou um total de 39 filmes, entre os quais apenas dois não eram westerns. Em 1921, o diretor assinou um contrato com a Fox, estúdio onde realizaria 50 filmes. Com o filme Sota, cavalo e rei (Cameo Kirby, 1923), Jack enfim seria creditado pela primeira vez com o nome que o tornaria célebre: John Ford. Em 1924, ele teria o seu primeiro grande sucesso comO cavalo de ferro (The Iron Horse). Em seguida, Ford realizou Três homens maus (3 Bad Men, 1926), mas o western já era um gênero desgastado para o público e não obtinha grandes bilheterias. Com o fracasso comercial do filme, o diretor acabou abandonando o gênero, ao qual só foi retornar em 1939 com No tempo das diligências(Stagecoach).

Continue lendo em Johnford
















































































































SANTA SANGRE - 1989

Santa Sangre, 1989, Alejandro Jodorowsky

Classificação: Ótimo
Formato: AVI (Xvid)
Áudio: Inglês/Inglês - Comentários do diretor.
Legendas: Português
Duração: 123 minutos
Tamanho: 1,36GB
Servidor: 4Shared (5 Partes)
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Parte 5

Sinopse: Fenix é um jovem que vive internado em um hospício. Quando era novo, ele presenciou a mutilação de sua mãe, uma fanática religiosa pagã, pelo próprio pai, o dono de um circo muito peculiar. Traumatizado, Fenix embarca em uma obsessão pela própria mãe, e entra em um mundo de trevas e de mortes indiscriminadas.
The Internet Movies Database: IMDB - Nota IMBD: 7.4

Análise:
Quando o produtor Cláudio Argento propôs a Jodorowsky que ele fizesse um filme remetendo aos gialli, numa trama onde um assassino mataria um monte de mulheres, o diretor de El topo viu uma grande oportunidade surgir à sua frente para retornar ao cinema depois de quase nove anos sem filmar. Mais por falta de incentivo financeiro, porque Jodorowsky é, certamente, um poço sem fundo de idéias brilhantes.
Acabou dirigindo Santa Sangre, que não é exatamente o que o irmão de Dario Argento imaginava, mas é uma dessas obras assombrosas, que só poderia ter saído da mente de seu criador. Imaginem um Federico Fellini em versão hardcore na sua fase setentista, é mais ou menos o que esperar de Santa Sangre.
Só que a tarefa de descrever os filmes de Jodorowsky é bem difícil e alguns detalhes sempre se perdem pelo caminho. Eles precisam ser vislumbrados, admirados, sentidos, refletidos…
Santa Sangre, por exemplo, conta a estória de Fenix (vivido pelo filho do diretor, Adan Jodorowsky), filho do atirador de facas de um circo e da malabarista-fanática-religiosa (cujos braços são decepados pelo marido após flagrá-lo com uma mulher completamente tatuada). Após assistir a uma série de situações absurdas e traumatizantes, Fenix acaba catatônico num hospício onde passa longos anos. Depois de se “recuperar”, já adulto (agora sob a pele de Axel Jodorowsky, outro filho do diretor), ele se reúne com a sua mãe, formando uma parceria fazendo bizarras apresentações artísticas.
Claro que Santa Sangre não é só isso e a própria estória vai muito além do que esta simplória sinopse que eu me atrevi a descrever. Embora seja um dos trabalhos mais acessíveis e coerentes do diretor, é inegável a inventividade e originalidade nas quais Jodorowsky narra seu filme, sem falar nos simbolismos, nas metáforas e no surrealismo, características habituais do diretor, que estão em evidência durante a narrativa. E não falta também a galeria de figuras estranhas pontuando o filme, como por exemplo uma imensa lutadora de Luta-Livre, uma mímica surda e muda por quem Fenix é apaixonado, anões, elefantes, o mundo circense em todo seu esplendor, muito bem envolvidos à ação.
Santa Sangre é essencialmente visual, e são poucos os filmes que transcendem sobre o nosso cérebro com suas imagens transformando em verdadeiras experiências sensoriais. E Jodorowsky é um artista com esta capacidade, há pelo menos mais duas obras primas (El Topo e Holy Mountain) em que ele consegue este mesmo efeito hipnótico sobre o espectador. Por isso é um diretor tão único, tão verdadeiro, tão sem espaço no cinema que é feito atualmente…
Fonte: Dia da Fúria










terça-feira, 24 de setembro de 2013

MACUNAÍMA - 1969

Macunaíma, 1969
Joaquim Pedro de Andrade


Formato: AVI 
Áudio: português
Duração: 110 minutos
Tamanho: 1 GB
Servidor: Mega (3 partes)

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SINOPSE
Macunaíma é um herói preguiçoso, safado e sem nenhum caráter. Ele nasceu na selva e de negro (Grande Otelo) virou branco (Paulo José). Depois de adulto, deixa o sertão em companhia dos irmãos. Macunaíma vive várias aventuras na cidade, conhecendo e amando guerrilheiras e prostitutas, enfrentando vilões milionários, policiais, personagens de todos os tipos. Depois dessa longa e tumultuada aventura urbana, ele volta à selva. Um compêndio de mitos, lendas e da alma do brasileiro, a partir do clássico romance de Mário de Andrade.

Fonte: Interfilmes
The internet movie database: IMDB - NOTA IMDB: 6.8



ANÁLISE

“Feiúra não é documento”. Talvez a frase que Grande Otelo diz ao ser chamado de “menino feio” por seus parentes soe ironicamente contraditória ao analisarmos a personalidade dos personagens deMacunaíma.

Rodado no final dos anos 60, o filme é uma leitura da obra literária homônima escrita em 1928 por Mário de Andrade. A visão do diretor Joaquim Pedro de Andrade reflete na tela uma interpretação “atualizada” do livro e, por isso, traz elementos que representam o cenário sócio-cultural brasileiro daquela época – e também um pouco do atual, em certos aspectos.

O filme fez parte do movimento do Cinema Novo, que procurava estabelecer uma identidade autoral para a cinematografia brasileira, longe das produções de estúdio e das chanchadas fantasiosas. Curiosamente, foi com um dos maiores representantes da chanchada brasileira, Grande Otelo, que o Cinema Novo conseguiu chegar mais perto de seu objetivo: usar a câmera como instrumento de denúncia e ferramenta intelectual e ser, ao mesmo tempo, um cinema de aceitação popular.

Joaquim Pedro de Andrade

Para conseguir isso, Joaquim Pedro de Andrade contou a história original com o olhar da realidade brasileira das décadas de 60 e 70, quando o país vivia tempos de repressão militar e passava por um momento de crise e indefinição política, econômica, social e cultural. Como a vigência do AI-5 ditava as regras, a forma que o Cinema Novo encontrou para representar a realidade nos filmes foi a alegoria. Neste aspecto, Andrade utiliza com genialidade elementos do folclore brasileiro (as lendas de Curupira e de Iara) e diversos aspectos de nossa cultura (o candomblé, o samba), para satirizar e criticar a sociedade daquele momento de transição.

A principal alegoria percebida no filme reside no próprio protagonista. Macunaíma (na “fase negra”, interpretado por Grande Otelo) é a grande paródia proposta, a grande ironia do diretor, que o apresenta como “herói de nossa gente” no momento em que ele nasce em uma cabana no meio do mato, sendo praticamente defecado pela mãe. A descrição do personagem chama a atenção: “Dormia o dia inteiro, mas acordava para ganhar dinheiro”. Não bastasse sua inerente preguiça, Macunaíma é manhoso e chora para conseguir o quer – mas nem sempre consegue. Quando a família reparte os pedaços de uma anta durante a refeição, Macunaíma fica apenas com as tripas do animal. “Pra você tá muito bom! Come e não discute!”, respondem os irmãos e a mãe do “garoto” à sua reclamação.

Este é o nosso herói, o representante de nossa gente. Quem o governa, o despreza. Mas quando se pensa que Macunaíma se sente subjugado pelo poder, ele se transforma. Ao encontrar uma fonte mágica e se transformar em um homem branco (o ótimo Paulo José), ele brada: “Fiquei branco! Fiquei lindo!”, ao passo que seu irmão negro não consegue passar pela mesma metamorfose. Como resultado, Macunaíma automaticamente torna-se o líder da família, ficando, inclusive, com a mulher do irmão negro. Toca-se aqui no ponto cínico do racismo, que ainda faz parte da sociedade brasileira. O negro, ou o feio, além de ser socialmente menosprezado, se vê em um papel passivo frente à hegemonia branca e a idolatria ao modelo europeu. Feiúra, neste sentido, é documento, sim.

Mas o filme não cessa no racismo sua metralhadora de crítica social. Outro ponto destacado, entre as várias referências feitas pelo diretor, diz respeito ao individualismo e ao espírito capitalista que se apossava da população. Quando Macunaíma chega à cidade grande com seus irmãos, ele se envolve com uma guerrilheira (outra grande ironia, já que é símbolo de rebeldia), com quem passa a morar e dividir uma casa. Enquanto isso, ele deixa os irmãos na rua, sem moradia e comida. Mais tarde, Macunaíma e a guerrilheira têm um filho, a quem ele aconselha: “Cresce depressa pra você ir pra São Paulo ganhar muito dinheiro”. Esse espírito de lucratividade reflete um (anti) herói possessivo, cujos objetivos só tendem a beneficiar a si próprio, nunca aos outros. Assim, introduz-se outra alegoria referente ao cenário político-econômico do Brasil naquela época: o “gigante” Venceslau é a representação da iniciativa privada e extensão da abertura econômica e da internacionalização do capital nacional.

Como Andrade se baseou em uma obra do modernismo, um elemento claramente observado é a antropofagia, que pode ser encarada como um canibalismo não só cultural, mas também social. Os personagens se devoram, tratam-se com violência, e essa apropriação do outro inclui não só uma interiorização das diversas culturas que chegam até a nossa sociedade, como também de todo o seu caráter e seus problemas.

Nosso herói consegue se dar bem graças ao “jeitinho brasileiro”, mas também demonstra inocência ao ser ludibriado por um vendedor de quem compra um pato que, supostamente, bota moedas em vez de ovos. Neste tom constantemente alegórico, Macunaíma rasga todos os podres da sociedade e mostra como o Brasil era (e ainda é) inocente, assim como o protagonista. 

Por Renato Silveira
Análise retirada do site cinemaemcena