The killing, 1956
Legendado, Stanley Kubrick
Formato: AVI
Áudio: inglês
Legendas: Pt-Br
Duração: 85 minutos
Tamanho: 700 MB
Servidor: 1Fichier (Parte única)
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Parte única
SINOPSE
Fonte: Adorocinema
Um dos detalhes que mais me chamou a atenção foi a montagem não linear. As histórias dos personagens são apresentadas separadamente num ritmo envolvente. O espectador fica curioso em se aprofundar nos detalhes do crime perfeito, deixando-se levar pelos carismáticos “heróis”. Cada um deles desempenha uma função importante na trama, e o interessante é que nenhum deles é capaz de fazer o espectador perder a vontade de acompanhar o desenrolar do plano. Imagino que isso possa ter causado um pouco de confusão na mente do público da época, mas deixou um legado a ser seguido por toda uma legião de cineastas, como por exemplo Christopher Nolan, em Following e Amnésia.
Parte única
SINOPSE
Após cumprir uma pena de 5 anos, Johnny Clay (Sterling Hayden) está convencido de que se o ladrão não fizer um plano perfeito ele será preso, independente da quantia. Assim, decide apostar alto e elabora uma complexa trama para assaltar o hipódromo. Se der certo, ele e seus cúmplices ficarão ricos, pois calcula que obterá no assalto 2 milhões de dólares, mas tudo tem que funcionar como engrenagens de uma máquina e basta uma delas não se ajustar para tudo fracassar.
Fonte: Adorocinema
The internet movie database: IMDB - NOTA IMDB: 8.1
ANÁLISE
O texto a seguir possui spoilers e deve ser apreciado com moderação
QUENTIN TARANTINO AFIRMOU QUE O GRANDE GOLPE FOI UMA DE SUAS PRINCIPAIS INFLUÊNCIAS ENQUANTO ESCREVIA O ROTEIRO DE CÃES DE ALUGUEL. Ambos os filmes contam a história de um engenhoso assalto sob várias perspectivas diferentes. Além, claro, dos criminosos ficarem bem longe de qualquer final feliz. Se o crime compensa ou não, tanto faz. O mais importante é que O Grande Golpe é um noirindispensável para os fãs do gênero.
Um criminoso decide planejar um último grande roubo antes de se aposentar e casar com a paixão de sua vida. Johnny reune um grupo nada comum de ladrões e organiza um ousado golpe durante uma corrida de cavalos. Para isso, ele precisará da ajuda providencial de um dos funcionários do Jockey. O problema é que o pobre George é um sujeito fraco e dominado pela esposa vil, que descobre os detalhes sobre o crime e conta tudo para o amante.
Apesar de contar com a direção de Kubrick, o longa-metragem não escapa ileso de certos problemas. O principal deles é a utilização constante (e às vezes completamente desnecessária) de um voice over para dizer para o público o que está acontecendo na tela. Talvez seja proposital para aumentar o clima de uma clássica história policial, mas chega a ser chato.
Um dos detalhes que mais me chamou a atenção foi a montagem não linear. As histórias dos personagens são apresentadas separadamente num ritmo envolvente. O espectador fica curioso em se aprofundar nos detalhes do crime perfeito, deixando-se levar pelos carismáticos “heróis”. Cada um deles desempenha uma função importante na trama, e o interessante é que nenhum deles é capaz de fazer o espectador perder a vontade de acompanhar o desenrolar do plano. Imagino que isso possa ter causado um pouco de confusão na mente do público da época, mas deixou um legado a ser seguido por toda uma legião de cineastas, como por exemplo Christopher Nolan, em Following e Amnésia.
Os últimos cinco minutos de O Grande Golpe são de tirar o fôlego. Johnny está com Fay no aeroporto e acaba sendo obrigado a despachar a sua mala com o dinheiro do roubo. Contrariado, ele observa o momento em que um maldito poodle invade a pista dos carrinhos que levam as bagagens para o avião e causa um improvável acidente: justamente a mala com o dinheiro é derrubada no chão. Pode até parecer meio careta do roteiro de Kubrick, mas o momento em que Johnny se recusa a fugir resume bem o espírito de O Grande Golpe: não adianta fugir.
A grande mensagem do filme é que certas mulheres crueis são capazes de arruinar profundamente a vida de um homem fraco. Se por um lado assistimos a femme fatale traindo o marido (o qual ela não considerava nem mesmo como um homem) e recebendo a sua lição, por outro temos Fay causando uma pressão inconsciente no pobre coitado do Johnny, que acaba se dando mal. Certo. Eu sei que a mensagem verdadeira é dizer que os criminosos merecem se danar, mas vai dizer que não faz sentido acusar as garotas de serem as grandes vilãs de O Grande Golpe?
Análise retirada do site cinemadebuteco
Screenshots
Filmaço. Acabei gravando os três primeiros longas de Kubrick, dos saudosos tempos do Retro Channel (uma versão do TCM argentino, da Produtora Claxson, com muita qualidade). Um período antes, os canais HBO/MAX exibiram todos os longas a partir de Lolita, em um Festival maravilhoso.
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