El Topo, 1970
Legendado, Alejandro Jodorowsky
Formato: AVI
Áudio: espanhol
Legendas: Pt-Br
Duração: 125 minutos
Tamanho: 1,49 GB
Servidor: Mega (Parte única)
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Parte única
SINOPSE
Parte única
SINOPSE
El Topo (Alejandro Jodorowsky), um pistoleiro que veste negro, inicia uma transformadora jornada pelo deserto. Lá ele desafia quatro mestres guerreiros, testemunha a violência brutal de um mundo sádico e cruel e se declara Deus. Topo é acompanhado pelo filho (Brontis Jodorowsky), que deve enterrar sua infância para tornar-se um homem.
Fonte: Adorocinema
The internet movie database: IMDB - NOTA IMDB: 7.5
ANÁLISE
Um filme cercado de lendas, algumas verdadeiras. John Lennon exigiu que a Apple comprasse seus direitos para exibi-lo em Nova York. Em pouco tempo o filme tornou-se um Cult nas sessões de meia-noite no circuito underground. “El Topo” (aka “The Mole”, 1970), uma produção mexicana do diretor franco-chileno Alejandro Jodorowsky narra em estilo “western spaghetti” de Sérgio Leone a jornada espiritual de um pistoleiro em desoladas paisagens repletas de alusões e alegorias a Jung, Freud, misticismo, esoterismo, filosofias e mitologias bíblicas. Cada plano, cena ou detalhe é um desafio para o espectador tentar resolver os enigmas que se acumulam em cada imagem baseada em fragmentos de textos antigos, fábulas e contos zen. O diretor parece querer que tanto o protagonista quanto o espectador tenham o mesmo destino da toupeira: à procura do Sol ela cava até a superfície. Quando vê o Sol, ela fica cega.
Um homem trajando negro da cabeça aos pés em pleno deserto incandescente cavalga um cavalo negro carregando um guarda-chuva sobre sua cabeça e trazendo atrás na sela um menino nu, exceto por um chapéu de cowboy. O homem para, amarra o cavalo em um poste solitário na areia e vemos nas mãos do menino um urso de pelúcia e uma fotografia em um porta-retrato. O homem diz: “hoje você faz sete anos. Você agora é um homem. Enterre seu primeiro brinquedo e o retrato da sua mãe”. Ele pega uma flauta e toca enquanto o menino segue suas instruções. Para o espectador, essa cena de abertura será a mais normal e compreensível de todo o filme.
“El Topo” do franco-chileno diretor Alejandro Jodorowsky é cercado de histórias e lendas: suas técnicas de filmagem não eram o que poderia se dizer ortodoxas - normalmente utilizava nativos da região da filmagem como atores e obrigava-os a se submeter a experiências de esgotamento físico diante das câmeras. Rumores dizem que fazia os atores experimentarem o sangue um do outro e de expô-los a violência real. Segundo consta, o próprio Jodorowsky matou os 300 coelhos com as próprias mãos para uma cena do filme.
John Lennon viu o filme e aconselhou o gerente Allen Klein da gravadora Apple a comprar os direitos e exibiu “El Topo” em Nova York. O filme tornou-se elemento permanente da cena hippie nas sessões de meia-noite por toda a década dos anos 1970 naquela cidade, tornando-se um dos favoritos da geração emergente de atores como Dennis Hooper e Jack Nicholson. Tanto que Dennis Hooper dirigiu o filme “The Last Movie” (1971) no Peru inspirado nos temas místicos e antropológicos de Jodorowsky.
O Filme
O filme é sobre El Topo (Alejandro Jodorowsky), uma figura inteiramente vestida de preto carregando seu filho nu no cavalo e que usa sua sobrenatural habilidade com o revólver para libertar um local sob o domínio de um coronel sádico. Após a vitória, deixa seu filho para ser cuidado por monges em uma missão católica e parte com uma mulher. Ela o convence a se enveredar no deserto em busca de quatro grandes mestres para derrotá-los em duelos. Cada um deles representa uma religião particular ou filosofia. Através das suas habilidades, trapaças ou pura sorte, El Topo consegue derrotá-los para depois ser traído por essa mulher que o atinge com diversos tiros.
Quase morto, El Topo é carregado por um grupo de pessoas aleijadas e deformadas que o leva a uma caverna onde habitam em uma estranha sociedade de mutantes. Lá, El Topo torna-se um pacificista e pedem a ele que os ajude a construir um túnel para que os leve de volta a uma cidade que agora é dominada por uma elite de fascistas e religiosos degenerados.
Essa alucinada narrativa é filmada em um estilo do chamado western spaghetti de Sérgio Leone. Tanto o western clássico como o italiano já exploravam personagens míticos como pistoleiros sobrenaturalmente precisos, paisagens desérticas e oniricamente desoladas, locais onde os espectadores poderiam esperar confrontos entre semideuses e mitos. Jodorowsky se apropria dessa mitologia para explodi-la em milhares de pedaços transformando o “velho oeste” em uma terra atemporal repleta de experiências místicas e psicodélicas.
kkkkkk bom aqui tem 1 comentario,amo esse filme e sou seguidora do Jorodowsky
ResponderExcluireu acabei de ver sobre esse filme no livro 1001 filmes para se ver antes de morrer. Eu só achei o seu site pra baixar rápido o filme. Obrigado!
ResponderExcluirAnsioso para ver esse filme apos ter visto o Holy Mountains do Jodorowsky
ResponderExcluirGostaria de agradecer dividir todas essas informações!!! Fique intrigada e admirada com as "técnicas" nada ortodoxo de set... mas tb bastante pensativa. Curti tudo!! <3
ResponderExcluirGOSTEI
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