Ghost in the shell 2: Innocence, 2004
Legendado, Mamoru Oshii
Classificação: Excelente
Formatos: AVI
Áudio: japonês
Legendas: Pt-Br
Duração: 100 min.
Tamanho: 684 MB
Servidor: Mega (Parte única)
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SINOPSE
Ano 2032. Batô, agente da Seção 9, é designado para investigar uma série de assassinatos de figuras importantes da sociedade, supostamente mortas por uma série de bonecas/robôs, as "Gynoids", que avariam, matam os respectivos donos e de seguida se autodestroem.
Na ausência da Major Kusanagi, que desapareceu em misteriosas circunstâncias e deixou fortes memórias a Batou, é-lhe atribuido um novo colega, Togusa, ex-detective da polícia.
Os dois perseguem o criador das Gynoids sendo sucessivamente confrontados com a diferença entre homem e máquina, cada vez mais difícil de distinguir.
ANÁLISE
Alerta de spoiler: Este filme é continuação do filme Ghost in the Shell e esta resenha pode conter spoilers do mesmo. Estejam avisados.
Confesso que minhas expectativas ao assistir este filme não eram tão grandes. Eu havia acabado de assistir o primeiro e me decepcionado. Não que o filme seja ruim, mas o hype em torno de GITS era tão grande que minhas expectativas eram muito altas. Assistindo de novo recentemente, percebi que o filme é muito bom e eu realmente fora traído pelas minhas expectativas. Pois bem, assisti a este filme sem muitas expectativas e o que eu achei dele está na resenha abaixo.
O filme começa com a seção 9 de segurança pública, onde trabalham as personagens principais, investigando uma série de assassinatos cometidos por gynoides (robôs com aparência feminina) usadas como brinquedo sexual. O curioso no caso é que as gynoides possuíam ghost, que é como são chamadas no universo de GITS as coisas que fazem de alguém humano, já que existem humanos com o corpo totalmente robotizado e máquinas com inteligência artificial avançada. Os detetives da seção 9 partem em busca do culpado por estes incidentes e do motivo por trás dos mesmos. Vale lembrar que o enredo, além é claro de toda a ambientação, é baseado em uma das histórias do primeiromangá de Ghost in the Shell.
Confesso que minhas expectativas ao assistir este filme não eram tão grandes. Eu havia acabado de assistir o primeiro e me decepcionado. Não que o filme seja ruim, mas o hype em torno de GITS era tão grande que minhas expectativas eram muito altas. Assistindo de novo recentemente, percebi que o filme é muito bom e eu realmente fora traído pelas minhas expectativas. Pois bem, assisti a este filme sem muitas expectativas e o que eu achei dele está na resenha abaixo.
O filme começa com a seção 9 de segurança pública, onde trabalham as personagens principais, investigando uma série de assassinatos cometidos por gynoides (robôs com aparência feminina) usadas como brinquedo sexual. O curioso no caso é que as gynoides possuíam ghost, que é como são chamadas no universo de GITS as coisas que fazem de alguém humano, já que existem humanos com o corpo totalmente robotizado e máquinas com inteligência artificial avançada. Os detetives da seção 9 partem em busca do culpado por estes incidentes e do motivo por trás dos mesmos. Vale lembrar que o enredo, além é claro de toda a ambientação, é baseado em uma das histórias do primeiromangá de Ghost in the Shell.
Devido aos acontecimentos do filme anterior, a major Motoko Kusanagi, personagem principal do filme anterior (e da franquia GITS, que engloba além destes filmes mangás e séries de TV), está desaparecida, e todos na seção 9 estão lidando com a sua ausência, apesar de Batou mencionar um anjo da guarda...
Por causa disso, o filme se foca em Batou e Togusa, que estão à frente da investigação. Os outros membros da seção 9 mal aparecem, com exceção do chefe Aramaki, mas ele também não chega a ter grande participação. Particularmente, achei a dinâmica da dupla principal melhor do que a dinâmica entre Batou e Motoko no primeiro filme. Tanto Batou quanto Motoko são soldados profissionais altamente robotizados que vivem sozinhos, e o diretor os retrata como pessoas bastante introspectivas, quase robóticas. Já Togusa é um ex-policial quase 100% natural, possuindo apenas os implantes cerebrais necessários para poder trabalhar com a seção 9. Ele tem uma esposa e uma filha, e possui uma personalidade mais aberta. Isto gera um contraste que torna as interações e discussões entre os dois mais interessantes e inclusive ajuda a mostrar mais o lado humano de Batou.
E por falar em discussões, o filme está cheio delas e aborda vários temas existenciais e filosóficos, de forma que muitos acham que o filme acaba se tornando pretensioso e que estas discussões quebram o ritmo do mesmo. Realmente, é estranho ver dois policias tendo discussões filosóficas durante o serviço e também é estranho todos os investigados também entrarem nessa brincadeira, mas a minha impressão é de que o objetivo do diretor é justamente este. Mais do que fazer um filme policial em um ambiente cyberpunk, o diretor queria discutir estes temas e por isso acaba intercalando estas discussões entre as cenas de ação e investigação.
O mais interessante nestas discussões, entre as obrigatórias indagações sobre o que é a realidade e o que é virtual, é a inversão de ponto de vista que é feita na tradicional discussão sobre o que nos torna humanos e de até que ponto uma pessoa pode ser robotizada e se manter humana. O filme discute o ponto de vista de uma máquina inteligente, feita para ser análoga aos humanos, que pode não querer ser humana (no caso do filme por meio da aquisição de um ghost), e a crueldade que pode ser transformar as máquinas em algo que não é nem máquina pura nem humano, entre outras que não mencionarei para não contar demais o enredo.
Tecnicamente, o filme é extremamente competente. A trilha sonora, baseada na do filme anterior, dá o tom certo para as cenas. Os efeitos sonoros e a dublagem também são de primeira linha. Na parte visual, o filme também não faz feio, e mesmo hoje não parece datado. Além da animação ser ótima, a integração entre o 2D e o 3D no filme é quase perfeita e é necessária muita atenção para perceber algum probleminha. A composição visual do filme é excelente, mostrando bem o futuro altamente tecnológico, mas não muito distante (destaque para o Bugatti retrô do Togusa), com planos de fundo muito bem feitos e cheios de detalhes que mostram bem as diferenças dos lugares. A direção do filme é muito boa, e este possui duas cenas que eu considero espetaculares: a que mostra a realização de um festival pelas ruas de uma cidade, e a cena na qual Togusa e Batou vão investigar um hacker.
Ghost in the Shell Innocence é um filme que usa e abusa da estética e da temática cyberpunk. Apesar do tema policial colocar bastante ação e investigação no filme, ele pode entediar quem não tem muita paciência para discussões filosóficas, mas mesmo assim é difícil não apreciar o filme, nem que seja pela qualidade técnica exemplar. Para quem não se importa ou gosta destas discussões, o filme é um prato cheio.
Análise retirada do site Animehaus
Screenshots
Ótimo post!
ResponderExcluirOs dois filmes de Ghost in the Shell são simplesmente fantásticos!
Espero que as séries em anime tenha também uma boa qualidade.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEsse filme e um marco na vida de qualquer pessoa, o primeiro ghost que esta dublado é também tão performático quanto este lindo,complexo,filosófico,suspense,sensível,romântico,real,incorporador,inspirador,elegante,politico é intrigante quanto este eu nunca tinha me interessado por animes mais a franquia Ghost in the shell 1995 e ghost in the shell 2 innocence me fizeram lembrar que ainda existem obras de arte neste mundo.
ResponderExcluirValeu!
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